29.4.10
26.4.10
Westminster
Livros
London Lore - The Legends and Traditions of the World's most Vibrant City de Steve Roud
Mother Tongue de Bill Bryson (por fim!)
What's in a name? de Cyril M. Harris
De momento estou no último capítulo de History of the British Isles de Jeremy Black e ando a ler aos poucos What's in a name? que é uma compilação da origem dos nomes das estações de metro de Londres. Há uns pormenores bem interessantes. De seguida devo pegar num dos outros dois. Ou até mesmo nos dois. Os romances ficam para o período de férias.
24.4.10
Private Lives
22.4.10
A catedral de Canterbury
20.4.10
Agenda de Concertos
17.4.10
Cultural London
A entrada, tal como na National Gallery, é grátis, com excepção das exposições temporárias. A Ala Vienense é uma coisa mais do que obscura: é "sem palavras". Não lhe percebi bem o sentido e juro que não pretendo armar-me em púdica ou pura. Mas há muita coisa de interesse para ver: desde pop arte a cubismo, passando por surrealismo. A sala com as obras de Andy Warhol é muito cool. E há uns quadros de Francis Bacon aos quais recomendo prestar-se cuidadosa atenção (outros, tão ou mais interessantes, podem ser apreciados na Tate Britain). Na Modern gostei em particular de uma série de fotografias, a série Subway, de Bruce Davidson, que documenta a vida no metro de Nova Iorque nos anos 80. Davidson pretendia demonstrar a beleza que coexistia com o ambiente perigoso do metroplitano nessa época e consegue-o magistralmente. Um quadro que me causou forte impressão foi Gothic Landascape de Lee Krasner, que foi casada com Jackson Pollock. O quadro foi feito nos anos que se seguiram à morte de Pollock e mesmo sem se saber esse pormenor sente-se que o quadro está impregnado de dor. De Pollock já ouvira falar. Krasner era-me perfeitamente desconhecida.
E como ainda não estávamos fartas de cultura, eis que no dia seguinte, depois de uma visita aos mercados em Covent Garden (onde em tempos existiu de facto um CONVENT), apanhámos o autocarro que nos deixou frente à Tate Britain.
No dia em que fomos ver a peça Private Lives (que recomendo em absoluto a quem vá a Londres nos tempos mais próximos) decidimos dar um salto ao British Museum por este se encontrar aberto até mais tarde nesse mesmo dia.
Adorámos o pouco que vimos do museu. Esperávamos algo enfadonho com demasiados calhaus, mas a verdade é que foi com grande entusiasmo que vimos as peças roubadas pelos ingleses aos gregos e egípcios. Se por um lado acho moralmente errado tesouros gregos e egípicios encontrarem-se no British Museum, por outro não pude deixar de pensar "ainda bem que aqui estão e que eu tive a oportunidade de me deliciar com estas maravilhas". A moral e a ética é uma coisa lixada! É espantoso que estátuas sem cabeça e sem braços, i.e. aos bocados, nos possam deixar tão maravilhados. Os restos do Parténon ali expostos! Ó maravilha das maravilhas! Se me tivessem dito, previamente, que eu ficaria tão entusiasmada com tanto calhau, eu não acreditaria!