31.10.06

This is Halloween

This is Halloween, everybody make a scene
Trick or treat till the neighbors gonna die of fright
It's our town, everybody scream
In this town of Halloween


Um excerto do fantástico Nightmare Before Christmas de Tim Burton com a excelente composição musical de Danny Elfman (cortesia do youtube, claro):





Ainda no youtube encontrei a versão de This is Halloween de Marilyn Manson, por sinal nada má. Para ver e ouvir é só clicar.

30.10.06

Mais um livro


A mais recente aquisição livreira: Sexo e Amor de Francesco Alberoni (um dos meus autores preferidos há muitos anos). Fica já em cima da secretária porque pretendo começar a lê-lo muito em breve. Hoje adiantei mais umas páginas na re-leitura de Estudos sobre o Amor. Falta-me a coragem para acabar de ler Hey Nostradamus!. Os outros três títulos aguardam, pacientemente empilhados em cima uns dos outros, generosidade e interesse da parte da minha parte para os ir lendo.

29.10.06

Marie Antoinette




Li algumas coisas sobre o último filme de Sofia Coppola que suscitaram a minha curiosidade e o meu interesse. Fui, por isso, com uma certa predisposição para gostar do filme e isso de facto aconteceu. Gostei e muito. O filme é lento mas não é aborrecido. Existe um trabalhar de pormenores da vida na corte e protocolos ridículos que ajudam a reconstituir a história de Marie Antoinette na corte francesa. A doce Kirsten Dunst tem uma interpretação muito convicente e comovente.

A minha sequência preferida é ao som de Ceremony dos New Order. Segue-se, não um excerto do filme, mas o videoclip de Ceremony, ou seja, uma verdadeira pérola. Enjoy. :-)

Muse no Campo Pequeno IV


For one moment
I wish you'd hold your stage
With no feelings at all
Open-minded
I'm sure I used to be so free

Citizen Erased - MUSE




Para os interessados e curiosos aconselho a visita ao Microcuts para verem a galeria de fotos tiradas no dia 26 no Campo Pequeno. Há fotos fantásticas. Basta clicar neste link.




[Fotos: VSatine, Campo Pequeno, 2006]

28.10.06

Um armário novo e pedaços de passado

Os dois últimos dias têm sido muito cansativos. Finalmente o carpinteiro trouxe o novo armário para o meu quarto. Tem três portas com espelhos. Por dentro tem prateleiras para sapatos, malas de viagem, material de campismo e caixas de recordações passadas (muitas!). No meio disto tudo acabei por me livrar de muitas coisas: das bonecas e suas roupinhas (ficaram os carrinhos e bonecos do meu irmão para os primos pequenitos terem com que se entreter quando cá vierem a casa); trabalhos, testes e fichas de avaliação de ambos e muitas outras coisas, hoje sem importância. Existem ainda duas caixas nas quais não mexi. Abri-as apenas, olhei para dentro, sorri, tornei a fechá-las e guardei-as. Tantos tesouros. O ideal seria ter um sotão com muitos baús para neles depositar todas estas relíquias. Mas o apartamento pequeno não possui um, pelo que de vez em quando há que seleccionar os pedaços de passado que queremos continuar a guardar. Hoje também deitámos fora papeladas várias do meu pai - 20 anos após a sua morte. Os documentos, no entanto, encontram-se guardados numa caixa especial.

O próximo passo é a cama nova e assim espero até ao final do ano ter um quarto (quase) novo. Valeu a pena poupar e tenho também a sorte de ter uma tia que não é tia sempre pronta a ajudar.

Muse no Campo Pequeno III

Um post sobre o concerto dos Muse no Campo Pequeno, no qual eles não serão mencionados.


Nos tempos da minha juventudo quando se comprava um bilhete para um concerto havia duas coisas que adorava: eram bonitos (normalmente com fotos da banda ou uma imagem do cartaz da tour) e tinham sempre a indicação da banda (ou bandas) de suporte. Hoje em dia já não é assim. Imprime-se apressadamente o bilhete apenas com a informação essencial no momento da compra e já muito raramente vem a indicação da banda de suporte. Se estivermos interessados em saber se há uma banda a abrir o concerto e se quiseremos saber quem são temos de partir para a investigação minuciosa, que muitas vezes não é de fiar (não vale a pena perguntar nos balcões da Fnac porque eles nunca sabem).

Quando no passado dia 26 entrei por volta das 21h no recinto do Campo Pequeno (depois de mais de meia-hora à espera para entrar) só dei conta que havia uma banda a tocar quando me sentei. Até lá pensava tratar-se de música ambiente. :-D

Pensava eu "Mas quem são estes?" olhando para a simpática e alegre vocalista saltitando de um lado para o outro do palco. A dada altura fiquei a perceber que eram os qualquer coisa in Process. Fiquei mais descansada: ao menos tinham um nome embora eu só soubesse metade. Depois, em casa, andei a investigar e lá descobri que se tratava dos Poet in Process. Mas fiquei obviamente na mesma. Nunca antes ouvi falar neles.

Não fiquei rendida e pouca atenção lhes prestei. O som estava francamente mau, o palco estava reduzido a metade (se tanto). A música tocada não me soava de todo mal, mas aquelas não eram as condições ideais para ouvir uma banda para mim desconhecida pela primeira vez.

Embora perceba a importância das bandas de suporte num concerto (dar a conhecer um novo grupo, nova música e quiçá dar um impulso à sua projecção na indústria da música) continuo a achar que na maior parte dos casos ser banda de suporte é uma situação ingrata. Normalmente o som está uma merda, o palco reduzido devido ao equipamento da banda cabeça de cartaz e o público, regra geral, não está nem aí (na maior parte das vezes ainda estão a dar entrada no recinto).

Tempos houve em que assisti a concertos em que valeu a pena ver a banda de suporte (o caso dos Faith No More em Alvalade - razão pela qual, aliás, fui ao concerto dos irritantes G'n'R) e os Anthrax no Dramático de Cascais a abrir o concerto dos Iron Maiden em 1990 (?). Tirando esses dois exemplos foi sempre penoso para mim assistir a primeiras partes de concertos.

27.10.06

Muse no Campo Pequeno II



Take a Bow
foi a faixa que abriu o concerto. Abriu e bem. O crescendo da melodia foi provocando pequenos arrepios na minha espinha. Logo de seguida Hysteria, um dos meus temas preferidos, deixou o público literalmente histérico. Toda a gente pulava e dançava e cantava a plenos pulmões.

A mim os três rapazes de Devon já não precisavam conquistar; já o fizeram no Super Rock em 2004. Ontem à noite confirmou-se: Os Muse são uma grande banda. Talentosos, profissionais, com sex appeal a rodos (o Matt Bellamy nasceu para ser uma rock star, ponto final) e uma presença sóbria e muito cool em palco.





Outros temas foram sendo cantados e tocados que deixaram o público extasiado: Newborn, Plug in Baby, Starlight, Time is running out (aqui até pensei que o novo recinto do Campo Pequeno ia abaixo). Supermassive Black Hole decepcionou-me ao vivo, o que é uma pena, pois é sem dúvida uma das minhas preferidas deste Black Holes and Revelations. Já Map of the Problematique prova ser uma boa faixa para ser tocada ao vivo e novamente o público demonstrou a sua preferência por uma das melhores faixas do último álbum. Citizen Erazed deixou-me quase à beira das lágrimas (a música toca-me de forma tão intensa que por vezes até é difícil ouvi-la). Muscle Museum foi uma surpresa muito boa (esperava essa ou Showbiz).

O final apoteótico (esperado) foi ao som de Knights of Cydonia, que não sendo uma das minhas preferidas, é no entanto um tema que funciona plenamente ao vivo. No écran ao fundo do palco a mensagem de força:

No one's gonna take me alive,
The time has come to make things right,
You and I must fight for our rights,
You and I must fight to survive,



Pela primeira vez assisti sozinha a um concerto e adorei a experiência (e pretendo repetir). Pulei, cantei, vibrei. Consegui algumas fotos (cuja qualidade não é das melhores mas sejamos optimistas poderiam ter ficado bem piores!) que partilharei com quem as quiser (serão também colocadas no Microcuts e no site oficial na área reservada aos fãs da banda para esse efeito). Em palco estava uma das poucas bandas que realmente admiro e cuja música em termos de melodia e letras me diz algo. Fiquei muito satisfeita. Com uma alma nova. Literalmente. :)






[Fotos: VSatine, Campo Pequeno, 2006]

Muse no Campo Pequeno

O início com Take a Bow




Meus queridos, sinto-me com uma alma nova. :-) Mais logo quando tiver a cabeça no lugar coloco mais fotos e uma opinião sobre o magnífico concerto de ontem à noite.



[Foto: VSatine, Campo Pequeno, 2006]

26.10.06

O Baldrick é brilhante!

Como se poderá imaginar os últimos dias têm sido um gargalhar constante.

Blackadder: Baldrick, have you no idea what irony is?
Baldrick: Yes, it's like goldy and bronzy only it's made out of iron.

Música no Blog - Muse II

Passam agora, durante uns dias, a rodar ali ao lado os Muse, pela segunda vez, com Starlight - outro tema do recente álbum Black Holes and Revelations.

People of the Forest




Orangutans are highly intelligent with an ability to reason and think. This large, gentle red ape is one of our closest relatives, sharing 97% of the same DNA as humans. Indigenous peoples of Indonesia and Malaysia call this ape “Orang Hutan” literally translating into English as “People of the Forest”.

In times past they would not kill them because they felt the orangutan was simply a person hiding in the trees, trying to avoid having to go to work or become a slave.

Orangutans are unique in the ape world. There are four kinds of great apes: gorillas, chimpanzees, bonobos and orangutans. Only the orangutan comes from Asia; the others all come from Africa. There are two separate species of orangutan - the Sumatran orangutan (Pongo abelii) and the Bornean orangutan (Pongo pygmaeus) Orangutans are only found on the islands of Sumatra and Borneo.

The orangutan is the only strictly arboreal ape and is actually the largest tree living mammal in the world. The rest of the apes do climb and build sleeping nests in the trees, but are primarily terrestrial (spending their lives on the ground). Even the hair color of the orangutan, a bright reddish brown, is unique in the ape world.










25.10.06

As simetrias do amor

Quando digo aos meus amigos "Olhem que elas não nascem já assim com o silicone e a maquilhagem e músculos tonificados" eles riem. Eu também rio mas estou a falar muito a sério.

Recentemente vi um programa (no National Geographic Channel, acho eu) deveras interessante. Entre vários assuntos foi abordada a questão de um estudo que provou que as mulheres ficam fisicamente mais bonitas durante o período da ovulação. Os estranhos a quem mostraram as fotos tiradas às mulheres preferiram sempre aquelas tiradas durante a ovulação. As próprias mulheres achavam-se mais atraentes nessas fotos: faces e lábios mais rosados, o rosto mais redondo e simétrico, por exemplo. É neste período que segundo os cientistas as mulheres se encontram mais receptivas sexualmente.

Num ponto os cientistas são unânimes: homens e mulheres buscam nos seus parceiros um ideal de beleza no qual a simetria tem um papel determinante (isto não é novidade, já John Armstrong diz o mesmo no seu The secret power of beauty). Daí o empenho, levado ao exagero por alguns, nas idas ao ginásio e o cada vez mais popular recorrer à cirurgia plástica.

Alguns cientistas afirmam que dentro de alguns anos não existirão pessoas feias, pois a cirurgia plástica passará a ser uma prática comum para corrigir um nariz grande, um queixo descaído, uma gordurinha localizada na zona abdominal, etc. O que as pessoas parecem esquecer é que as operações plásticas corrigem uma deformidade física e não um padrão genético. Logo a escolha de um parceiro com base na sua aparência física, no qual as pessoas buscam a confirmação de um ser saudável, poderá vir a originar algumas alterações nas relações interpessoais e poderá levar as pessoas a reflectirem mais a fundo sobre as suas escolhas românticas (e sim, é uma escolha, leiam Ortega y Gasset a este respeito). Imaginem o espanto dos progenitores ao verificarem que os seus rebentos pouco ou nada se parecem com eles (têm o nariz grande, o queixo descaído e a gordurinha localizada na zona abdominal...).

E qual não é o meu espanto que estando eu a divagar sobre estas questões me deparo com este post.


24.10.06

Vídeo: Time is running out - Muse

Estou em absoluto estado de excitação e ansiedade. Quinta-feira é já depois de amanhã. E resolvi ir ali ao youtube buscar o vídeoclip de Time is running out para recordar. Foi ao ver esse vídeo pela primeira vez no VH1 que eu descobri os Muse. Vi o clip e gostei imediatamente da música. Duas ou três vezes depois tomei nota mental da banda e parti à descoberta da música dos rapazes. E que bela viagem tem sido. Origin of Symmetry entrou para o meu top + de álbuns preferidos de sempre. A curiosidade foi tanta que decidi ir ver os meninos ao Super Rock (numa altura em que jurara a mim mesma: Festivais, não!). Mas valeu bem a pena. Fica então aqui, para quem queira recordar, o excelente Time is running out.

[Não esquecer de fazer pausa no vídeo na barra lateral e só depois clicar no play deste.]


Portugalnet: um mundo de aventuras

Um dia apenas registada no Portugalnet e uma moça, chamemos-lhe Carla, queria partilhar bons momentos comigo e seu companheiro em Novembro. Declinei o convite com toda a amabilidade que me foi possível. Adicionei e eliminei dois contactos no msn num curto espaço de tempo. Agora a táctica é dizer que não uso msn. Mas nem tudo é mau pois ontem ainda conversei um bocado com um senhor polícia cheio de boas maneiras e bem simpático. Ah se eu tivesse filhos de quem cuidar e muitas camisas do marido para passar a ferro não encontraria nestas aventuras os momentos altos do meu dia-a-dia!

Ah! Só mais uma coisa: a democratização, nomeadamente a democratização da Internet, não é necessariamente uma coisa boa! Tenho dito.

Debaixo de Chuva

O bem que soube andar a passear de braço dado com a N pelas ruas da Baixa enquanto chovia. Depois no caminho que faço 4 dias por semana para os meus afazeres laborais a ida e a vinda foram sempre debaixo de chuva. E soube bem! Eu gostar de andar na rua num dia de chuva!? É absolutamente inédito. A dada altura até me lembrei do clássico Singing in the rain. :-D



Gene Kelly

23.10.06

Muse - novidades no site




Que lindo wallpaper que eu arranjei. :-) O site dos Muse tem cara nova. Está darker, logo bem mais ao meu gosto. Há montes de novidades. Por isso, os apreciadores da banda não podem deixar de o visitar.

O mundo portugalnet

E o que é que eu resolvi fazer? Ir ao Portugalnet espreitar para saber como era. Há muitos anos que deixei de frequentar chat rooms, mas fui em tempos grande entusiasta desses espaços virtuais onde cheguei a conhecer gente bem interessante, tendo até estabelecido amizade com algumas pessoas. Em termos técnicos o chat pareceu-me francamente melhor do que os do sapo e clix. É rápido, esteticamente bonito, tem uma série de opções e funcionalidades que me deixaram francamente agradada. O pior é o resto. Aqueles indivíduos chatos e gulosos que adicionam logo uma mulher ao msn para saberem como é que ela é. Eu até posso compreender que os homens no geral sejam criaturas mais primitivas e que precisem do estímulo visual, de saber como a fêmea é fisicamente para determinarem se sempre lhe querem deitar as garras ou não. O problema não é deles. É realmente meu porque com o passar do tempo tornei-me numa solteirona chata sem pachorra para levar (salvo seja) com este tipo de criaturas.

Malvada sinusite!

Uma crise de sinusite (por sinal bastante leve) e até parece que estou mega doente. :-( Isto depois de um fim-de-semana que se pensava revigorante (e que o foi) é no mínimo irónico. Dê lá por onde der na 5ª não posso estar assim! Temos tempo para recuperar. Talvez se vir mais uns episódios do Blackadder me cure mais depressa... :-D

22.10.06

O sexo e o romance ainda são o que eram?

As novas tecnologias vieram revolucionar o sexo e o romance e conferir um novo impulso às relações interpessoais. A prova-lo: um estudo levado a cabo pela psicóloga clínica e sexóloga Ana Carvalheira.

Conclusão curiosa é a de que, afinal - e apesar da especificidade do meio virtual -, os ciberflirts parecem gerir-se pelas mesmas motivações que o velho namoro. O que mais se valoriza no candidato a amigo, colorido ou não, é o sentido de humor, a inteligência, os interesses em comum, a compreensão. Mais adiante aparecem o estilo de escrita e a escolha do nickname (alcunha virtual).

Dividindo a coisa por géneros, encontra-se a repetição dos "estereótipos" da vida real. As mulheres são atraídas pela inteligência, pelo suporte emocional que encontram do lado de lá do teclado e pela escrita. Já os homens - não há volta a dar-lhe - querem é saber de idades, aparência física (depois da troca de fotos) e preferências sexuais em comum...

Firmado o contacto, a maioria depressa se deixa de contentar com o carácter platónico da relação. E se nem todos conseguem, na grande maioria das vezes é porque existe um claro problema de distância (em 70% dos casos que não passam da Internet). No resto do tempo, é por duas razões de força maior ainda o casamento (real) dos namoradeiros e o medo de sofrer desilusões.

The Melancholy Death of Oyster Boy - excerto

Aqui em cima da secretária, juntamente com uma série de outros títulos (o do Coupland ainda por acabar). Pus-me a ler partes ao acaso.



She has many different zombies
who are deeply in her trance.
She even has a zombie
who was originally from France.


:-D
in The Melancholy Death of Oyster Boy, Tim Burton

Superficialidades televisivas e em DVD

Não havendo na FNAC do Chiado nenhuma das outras séries do Homicide: Life on the Street e depois de muito escolher peguei no DVD da 1ª e 2ª séries do Blackadder. Por isso, nos dias que se seguem vai ser só rir.

Hoje vejo o último episódio dos detectives de Baltimore e a ver se não me esqueço de ver Invasão na RTP1. A respeito desta comentávamos, eu e o ZP, há poucos dias, uma cena assombrosa de tão má num dos episódios do último Domingo: a do polícia sem braço que depois voltou a ficar com braço e a quem o xerife (líder dos aliens) convenceu que tinha de voltar a ficar sem o dito (braço, entenda-se). Ainda pensei que o xerife ia amordaçar o rapaz, seda-lo com qualquer coisa forte, pôr-lhe um torniquete no braço e de seguida serrá-lo. Mas não! O xerife pega numa brutal serra e diz ao polícia que ele sabia o que tinha a fazer. E eu: "Não posso! Como raio vai o outro tipo conseguir serrar o braço com uma serra eléctrica se para se cortar o que quer que seja com uma serra daquelas tem de usar-se as duas mãos para segurar a dita; quanto mais um braço!?" Pois é, mas parece que conseguiu. Pelo menos ouviram-se alguns gritos (duvido que alguém que serre o próprio braço grite de forma tão pouco convincente - aliás, duvido que alguém a quem seja serrado o braço consiga gritar; o choque e as dores devem ser tão grandes que a pessoa deve perder os sentidos, depois, se não for imediatamente socorrida, morre obviamente - para quem não sabe, basta perder-se 4 litros de sangue para se ir desta para melhor). Serrar por serrar prefiro a cena do Saw I no final quando o tipo serra o próprio pé (aí arrepiei-me toda por pouco verosímil que a cena seja).

20.10.06

Reflexões

Fiquei acordada até tarde a reflectir um pouco em assuntos vários. Se por um lado estou convicta de nas últimas semanas ter tomado as decisões certas no plano romântico, evitando desse modo uma situação que poderia tornar-se verdadeiramente desastrosa; por outro começo a pensar que talvez não ande a tomar as melhores decisões no campo laboral. A minha certeza de saber o que quero e de saber o que faço podem indiciar a minha incapacidade para ver mais além. Adivinha-se um fim-de-semana de profunda reflexão neste campo.

19.10.06

Sites com interesse

Há poucos dias dei com um site muito interessante: o Answers.com. Hoje decidi visitá-lo de novo para o explorar um pouco melhor e foi assim que dei com vários blogs sobre educação e língua inglesa, que já indiquei a alguns amigos, e que pretendo passar a visitar regularmente. Por isso, a quem achar interesse ficam aqui os links:

Wordsmarts

Wordaholism
The English Circle

Música no Blog - New Order

Depois dos Depeche Mode é a vez dos New Order tocarem ali na barra lateral. O vídeo escolhido foi Jetstream do álbum Waiting for the Sirens' Call de 2005. O tema conta com a participação vocálica de Ana Matronic dos Scissor Sisters.

18.10.06

Homicide: Life on the Street

Já só me faltam 4 episódios dos 20 da 3ª série de Homicide: Life on the Street. Estou a gostar muito. Não me lembro de alguma vez ter visto estes (aliás julgo ter visto somente a 1ª e a 2ª séries). O detective Frank Pembleton é o meu preferido. Já o era na altura em que seguia a série na TV e agora confirmei essa preferência. Uma personagem sólida, forte, determinada. Um homem de convicções fortes, extremamente inteligente, meticuloso, minucioso e ambicioso. Até o seu orgulho e arrogância são atractivos.

Um dos aspectos mais interessantes da série no seu todo é a importância do trabalho em equipa, nomeadamente a dinâmica existente entre parceiros que trabalham juntos regularmente na investigação dos homicídios. O detective que atende a chamada fica normalmente como o Responsável da investigação, o qual tem também a tarefa de, no final, escrever um relatório sobre a mesma.

Em todos os episódios é-nos mostrado, mais do que uma vez, um quadro dividido em várias colunas. Cada coluna corresponde a um detective e por baixo do nome de cada detective escrevem-se os nomes das vítimas dos casos assim como o número do processo. Enquanto os casos estão por resolver os nomes permanecem a vermelho, quando solucionados são apagados e escritos novamente a preto.

Claro que não vou sossegar enquanto não deitar a mão às outras séries.

Para o que me havia de dar

Hoje decidi levantar-me mais cedo para blogar e (imagine-se!) cozinhar! Fusíli, tomates muito vermelhos e aromáticos, pepino, pimento verde, couve lombarda e bróculos. Estes são os ingredientes. A ementa não faço ainda a mínima ideia o que seja. :-D

Uma questão polémica e pertinente

Deixaram o seguinte comentário na defunta 5ª Dimensão:

Olá!

Gostei muito dos teus gatinhos. São uns queridos. Espero que encontrem bons donos.

Tenho pena que tu, e outros fãs dos Muse, que gostam de animais, não se manifestem de alguma forma contra a sua relização num local onde, noutros dias, se torturam animais para a alegria iraacional de seres supostamente racionais.

Bem hajas.


Manifestar-me de facto não me manifestei, mas o facto do concerto tomar lugar no Campo Pequeno não me é indiferente. Preferia que fosse noutro local (todos excepto o Pavilhão Atlântico) do mesmo modo que na altura do concerto dos Faith No More desejei que esse concerto, curiosamente um dos melhores a que assisti em toda a minha vida, nunca aí tivesse sido. Quanto à minha manifestação no que dizem respeito as touradas resume-se a não assistir a nenhuma dentro ou fora da arena.

My dating persona is...



Sonnets want Love and have high ideals about it. They're conscientious people, caring & careful. You yourself have deep convictions, and you devote a lot of thought to romance and what it should be. This will frighten away most potential mates, but that's okay, because you're very choosy with your affections anyway. You'd absolutely refuse to date someone dumber than you, for instance.

17.10.06

Estudos Sobre o Amor - excerto

Antes de ir comer sushi com a N deixo-vos estas reflexões de Ortega y Gasset:

... o fundo decisivo da nossa individualidade não é tecido pelas nossas opiniões e experiências da vida; não consiste no nosso temperamento, mas em qualquer coisa de mais subtil, de mais etéreo e anterior a tudo isto. Somos, antes de mais, um sistema nato de preferências e rejeições. Cada um de nós tem, mais ou menos coincidente com o dos outros, o seu sistema carregado e pronto a disparar pró ou contra, como uma bateria de simpatias e repulsas. O coração, essa máquina de preferências e de recusas, é o suporte da nossa personalidade. Antes de conhecermos o que nos rodeia somos impulsionados por ele numa determinada direcção, para determinados valores. A isso devemos a nossa perspicácia para as coisas em que vemos realizados os valores que preferimos, e a nossa cegueira para aquelas em que residem outros valores iguais ou superiores, mas estranhos à nossa sensibilidade.
in Estudos Sobre o Amor, Ortega y Gasset

16.10.06

Ser solidário é...

A Hipatia do Voz em Fuga irá postar uma foto do Josh Hartnett por cada foto que encontrar da Scarlett Johansson nos blogs. Para ser solidária resolvi aqui colocar uma foto do menino e, desse modo, tornar também o blog mais bonito.



15.10.06

Aquisição em DVD

Pela primeira vez adquiri uma série televisiva em DVD. Depois de namorar as três caixinhas das três séries de Six Feet Under (um total de mais de 150 euros) optei por algo mais modesto, mas também muito interessante: a 3ª série de Homicide: Life on the Street. E porquê a 3ª série e não a 1ª e/ou 2ª séries? Por uma mera questão de contas. A 3ª série com 20 episódios custa 19,95 euros, a 1ª e 2ª séries (num mesmo pack) com um total de 13 episódios (duas séries = 13 episódios!!!) custa quase 30 euros!

O interessante em Homicide: Life on the Street não são as perseguições, as explosões ou os efeitos especiais (tudo isto quase inexistente). O que me faz apreciar esta série, em detrimento de muitas outras, são os diálogos, acima de tudo, as personagens bem definidas e bem trabalhadas e as cenas de humor, que sendo obviamente intencionais, por parte de quem as escreve, não o parecem nunca ser. Existe um toque de genuinidade e de autenticidade tão grande que eu própria me sinto um dos detectives da série.

Fiquei também a namorar o Nosferatu e Metropolis (mas 17 euros e uns trocos por cada um pareceu-me demasiado, embora sejam obras que adoro). Talvez no Natal os coloque, como quem não quer a coisa, no meu sapatinho.

Uma pergunta

Porquê que os blogs assumidamente ateus são tão religion-oriented?

14.10.06

Gostar ou não gostar. Eis a questão!

Por mail recebi um texto que me pôs logo a rir. Ao que parece existem por aí uns outdoors com uma publicidade da Persona (da qual nunca ouvi falar) onde pode ler-se algo do género: "Os Homens Não Gostam de Celulite". No texto do e-mail um pouco mais abaixo vem uma lista de coisas que as mulheres também não gostam, que passo já de seguida a transcrever (no final comprovarão que a celulite é efectivamente um mal menor!):


- ELAS não gostam de pilas pequenas;

- ELAS não gostam de pêlos a mais;

- ELAS não gostam do resultado de "campeonato nacional + liga dos campeões +

taça Uefa + taça de Portugal";

- ELAS não gostam de sexo oral sofrível e insuficiente;

- ELAS não gostam que cocem os tomates (muito menos em público);

- ELAS não gostam (nem acham sexy) as barrigas de cerveja;

- ELAS não gostam de tampas da sanita levantadas;

- ELAS não gostam de ejaculação precoce;

- ELAS não gostam que cortem as unhas dos pés em cima da mesa da sala;

- ELAS não gostam de mãozinhas sapudas (e pouco hábeis);

- ELAS não go stam das amigas deles e das ex-namoradas, essas, nem falar;

- ELAS não gostam de slips nem de boxers com ursinhos;

- ELAS não gostam de atrasados emocionais;

Que uma mulher se ponha bonita para agradar ao seu homem até eu compreendo. Já o fiz porque gosto de agradar muito em especial às pessoas de quem gosto. Que o objectivo primordial no que diz respeito a saúde e a aparência das mulheres seja agradar aos homens é que já me parece perfeitamente descabido. Em primeiro lugar uma mulher (aliás, qualquer pessoa) deve agradar a si própria, mimar-se e amar-se e então depois deve, se o desejar, fazê-lo para os outros.

13.10.06

Ou o Poema Contínuo - excerto

Algumas vezes amei lentamente porque havia de morrer
com os olhos queimados pelo poder da lua.
Por isso é de noite, é primavera de noite, e ao longe
procuro no meu silêncio uma outra forma
dos séculos. Esta é a alegria coberta de pólen, é
a casa ligeira colocada num espaço
de profundo fogo.


in Ou o Poema Contínuo, Herberto Helder

Música no Blog - Depeche Mode

Mudança de videoclip no blog. Desta a escolha recaiu em Never Let Me Down, um clássico dos Depeche Mode do álbum de originais Music For the Masses de 1987. A escolha no videocodezone não é grande e o vídeo que eu pretendia - But Not Tonight - não se consegue ver. Terei de ir ao youtube espreitar novamente os vídeos de Depeche Mode para colocar aqui uns clássicos bem velhinhos para todos recordarmos os belos 80s.

Hey Nostradamus! - breves considerações

Hey Nostradamus! encontra-se dividido em quatro partes (desiguais, acrescentaria eu): a primeira sobre Cheryl morta no massacre da escola e que é (também) narradora da história mesmo depois da sua morte, a segunda é sobre Jason, o namorado que secretamente casou com Cheryl um dia antes da morte desta, a terceira é sobre Heather com quem Jason viveu muito tempo depois da morte de Cheryl e a quarta e última parte é sobre Reg o pai de Jason. Em termos de tempo a narrativa cobre o período desde 1988 a 2003. As personagens encontram na escrita, quer seja sob a forma de cartas ou de diário, o veículo ideal para reflectirem e darem vazão às suas emoções. Existe ao longo de todo o livro um travo amargo de desalento e solidão. Poderia até dizer-se de um profundo fracasso emocional contra o qual as personagens pouco ou nada podem fazer. A dada altura Heather diz:

"Failure is authentic, and because it's authentic, it's real and genuine, and because of that, it's a pure state of being."


A menos que haja uma grande reviravolta nas últimas cerca de 10 páginas que me faltam para concluir a leitura julgo tratar-se do livro mais deprimente e triste de Coupland que já li.

Slayer: álbum banido da Índia

Fiquei a saber através do Diário Ateísta que o mais recente álbum dos Slayer, Christ Illusion, foi banido da Índia. Uma faixa intitulada Jihad e a capa do álbum com um Cristo sem um olho e braços amputados parecem estar a provocar algumas reacções acesas. Pela minha parte tenho sérias dúvidas que este novo álbum seja mais provocador do que qualquer um dos outros (mas ainda não o ouvi pelo que não posso tecer sólidas considerações a respeito do mesmo) e fiquei satisfeita por ver que os rapazes acompanham os tempos com esta questão da Guerra Santa e tal. :-D

12.10.06

Hey Nostradamus! - excerto

Hey Nostradamus está a revelar-se nas páginas finais um livro penosamente deprimente. Há um sentimento de solidão tão intenso a acompanhar as personagens que torna a leitura quase difícil. Acho que por hoje vou deixá-lo de lado e dedicar-me a outras leituras.


And then there is me, sad little me, living in a dream, staring out the window, never again to find love. With Jason I thought I'd finally played my cards right, and now I'm just one more of those broken, sad people out there, figuring out a year in advance where they can have Easter and Christmas dinner without feeling like a burden or duty to others, cursing the quality of modern movies because it's so hard to fill weeknights with movies when they're all crap, and waiting, just waiting, for those three drinks a night to turn into four - and then, well, then I'll be applying my makeup in the morning, combing my hair, washing my clothes, but it's not really for anyone. I'm alive, but so what.

in Hey Nostradamus!, Douglas Coupland

As pessoas que sabem quem somos e que nós deixamos de saber quem são

Ia eu a caminho dos meus afazeres laborais quando dou conta de um grupo de polícias ao cimo da rua. Um deles olhava insistentemente e eu perguntei-me "Mas o que é que este quer?" E preparava já o meu discurso: "Eu não vi nada. Não sei nada!" Continuei a seguir o meu caminho e fui parada com um sorriso e um olá seguido de um dos meus diminutivos.

Pensei "É um ex-aluno!" Mas continuava sem conseguir perceber quem era aquele jovem sorridente que me tratava pelo nome. Acabei por responder: "Não me és estranho, mas estou a tentar perceber de onde. De que escola."

Ele também não tinha a certeza. Avançaram-se hipóteses: "Freitas branco?", "8ºA?" Por fim ele refere o nome do M e de seguida o da M e aí situei-o de imediato nas turmas do 10º e 11º. Tinha sido meu colega de escola e não meu aluno! Trocámos mais algumas palavras do género: "O que é feito de ti?" E etc.

Ele recordou-me que nos tinhamos encontrado há tempos algures e eu tinha uma ideia assim muito, mas muito mesmo, vaga de tal ter acontecido, especialmente por ele mo ter lembrado.

Por fim despedimo-nos e eu fui a pensar para com os meus botões: porque raio tão raramente me lembro das pessoas? Ás vezes vejo caras que não me são totalmente estranhas, contudo não consigo associar-lhes um nome, mas o mais estranho é as pessoas passarem por mim, cumprimentarem-me, saberem o meu nome e eu não fazer a mínima ideia de quem se trata.

Não admira que passe tantas vezes por mal-educada: eu passo pelas pessoas e não lhes falo. Mas como poderia dirigir-me a elas se nem me recordo quem são?

Do Céu em Fogo a Chuva Oblíqua

E eis que na blogoesfera surge um novo blog. Chama-se Chuva Oblíqua e é metade meu. A outra metade pertence à strangest_angel. Já há muito queriamos partilhar um cantinho virtual. Depois eu acabei por criar a defunta 5ª Dimensão e o nosso projecto a dois ficou adiado. Recentemente decidimos estar na altura pormos mãos à obra e começarmos a construir um espaço que se quer essencialmente de partilha. Não sabemos muito bem o que por lá se vai passar. Ideias existem muitas. Criatividade também. Pensamentos e sentimentos em abundância por parte de ambas não faltarão de certo. Por isso fica aqui o convite para visitarem a Chuva Oblíqua que surgiu do Céu em Fogo.

Apaixonar-se é...

Quando para a próxima não souberem responder-me porque se apaixonaram por alguém lembrem-se do que diz Ortega y Gasset:

Apaixonar-se é, antes de mais sentir-se encantado com qualquer coisa (...), e uma coisa só pode encantar se é ou parece perfeita.


in Estudos Sobre o Amor, Ortega y Gasset

11.10.06

O perfil dos amores

Olhei para Hey Nostradamus! em cima da secretária. Franzi o sobrolho. Por baixo dele encontra-se In a Glass Darkly (cuja leitura ainda não iniciei) e por baixo deste Ou o Poema Contínuo (no qual pego de vez em quando). Dirigi-me à estante ao pé da cama e peguei naquele que mais me marcou nos últimos anos: Estudos Sobre o Amor de Ortega y Gasset. Li algumas páginas, sublinhei novas passagens. E depois fiquei a pensar no seguinte:

... naquilo que conceptualmente opinamos sobre o amor desenha-se e revela-se o perfil dos nossos amores.
in Estudos Sobre o Amor, Ortega y Gasset


Eu sei o que opino sobre o amor. Desconheço, no entanto, o perfil dos meus amores.

Oferta de Escola

Na página da DREL para Oferta de Escola pode ler-se que existe um horário para Françês na EB23 Dr João das Regras na Lourinhã.

10.10.06

Angariação de filmes para o IPO

O Instituto Português de Oncologia (IPO) está a angariar filmes VHS para os doentes da unidade de transplantes que estão em isolamento.

«São crianças e adultos que precisam de um transplante de medula e de estar ocupados durante o tempo de internamento», explicou ao Portugal Diário a enfermeira responsável pela unidade, Elsa Oliveira.

A «falta de "stock" torna necessária a ajuda da população:
Precisamos de filmes para as pessoas mais desfavorecidas que não têm possibilidade de os trazer. Algumas crianças trazem os seus próprios filmes e brinquedos mas depois quando têm alta levam-nos», acrescenta.
O IPO aceita todos os géneros de filmes, mas a preferência vai para a «comédia». Numa altura menos feliz das suas vidas, «um sorriso vai fazer bem a quem passa dias inteiros numa cama de hospital». Rir é sempre um bom remédio.

As cassetes de vídeo ou DVDs antigos podem ser enviadas para:

Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil
(ao cuidado da SrªEnfª Elsa Oliveira )
Rua Professor Lima Basto 1093 Lisboa Codex
Ou então, informe-se pelo telefone: 21 726 67 85

Quiz: What's your BBFC?

Mais um quiz. Este roubei-o ao Johnny no Myspace. Se a nossa vida fosse classificada como um filme, que qualificação o British Board of Film Classification lhe atribuiria.





My life has been rated:
Click to find out your rating!
See what your rating is!
Created by Bart King


What does this mean?

Suitable for 12 years and over. No-one younger than 12 may see a ‘12A’ film in a cinema unless accompanied by an adult. This is virtually identical to the 12 certificate, in that we’ll have some adult-themed storylines, but no real meat or detail. No scary bits, but some language and maybe a bit of skin.


Examples: Die Another Day, Lord Of The Rings



9.10.06

Sexo e a Cidade

Haviam de ver o meu sorriso de orelha a orelha e a lagrimita no canto do olho quando o Big foi a Paris buscar a Carrie! Finalmente vi os episódios finais que ainda não tinha visto. :)

Momento Zen do dia

Foi assim a modos que uma revelação (cujos vislumbres já tivera uma ou outra vez no passado). Sou uma pessoa com o coração bem mais leve, com mais vontade de rir e bem mais equilibrada sem paixonites, paixões ou engates. O amor... o amor já é outra história. Não acontece a toda a hora e de nada nos serve estar constantemente a confundi-lo de cada vez que tropeçamos em alguém. O pior é o calar do desejo que insiste em explodir por vezes nas alturas menos próprias, mas como em tudo na vida há é que adoptar uma postura Zen q.b. e o equilíbrio e a ordem retomam os seus lugares.

8.10.06

The Black Dahlia


Foi uma boa surpresa. Um filme policial clássico bem ao estilo dos anos 40, com algumas personagens arrojadas e disfuncionais bem ao estilo de Brian de Palma. A melhor, no entanto, esteve a cargo do tradutor que traduziu: "His plane crashed" por "O plano dele caiu". Na certa ocorreram outras gaffes do tipo, mas esta foi tão ridícula que se ouviram sonoras gargalhadas (minhas e da N) numa sala de cinema silenciosa, onde decerto o público tentava desesperadamente perceber a relação entre o piloto que morrera em consequência do seu plano que caíra.

Inside Man (O Infiltrado)

Um verdadeiro jogo do gato e do rato. A questão racial (um dos temas de sempre de Spike Lee) continua presente, desta vez de uma forma mais subtil e sem ser o foco central do filme. Spike Lee faz também questão de nos lembrar que esta é uma NY diferente: a do pós 11 de Setembro (a cena de diálogo entre Jodie Foster e Denzel Washington junto a uma parede com cartazes onde se pode ler WE WILL NEVER FORGET ilustra-o bem).

7.10.06

Quiz: What art movement are you?

Este adorei, claro!






You Are Impressionism



You think the world is quite beautiful, especially if you look at it in new and interesting ways.

You tend to focus on color and movement in art.

For you, seeing the big picture is much more important than recording every little detail.

You can find inspiration anywhere... especially from nature.

Quiz: What artist should paint your portrait?

HE HE! Whatever!




Who Should Paint You: Andy Warhol



You've got an interested edge that would be reflected in any portrait.

You don't need any fancy paint techniques to stand out from the crowd!

Tardes de cinema

Dois filmes para o fim-de-semana: Inside Man de Spike Lee, que nos tem vindo a habituar a uma filmografia cada vez mais interessante e Firewall. Não vi ainda nenhum destes. Há dois dias resolvi rever Italiano Para Principiantes. O que eu adoro o filme. Simples, directo, sensível e com happy ending. Sinto-me logo outra! É dos poucos que gosto de rever.

Quiz: What English Speaking Country Are You?

TOTALLY! :D





You Belong in the UK



Blimey!

A little proper, a little saucy.

You're so witty and charming...

No one notices your curry breath

6.10.06

Música no Blog - Young Gods

Muito tardiamente os comecei a ouvir e, confesso agora, é com grande pena que não conheço tudo desta banda. Ando a tentar conhecer mais dos Young Gods e o que vou ouvindo agrada-me muitíssimo. No Videocodezone apenas existe este Rue Des Tempêtes, do álbum L'Eau Rouge de 1989, que irá rodar ali na barra lateral durante uns dias (a outra escolha esteve quase - quase - a ser Ministry, mas pensei que talvez fosse um nadinha pesado).

Quiz: What Mythological Creature Are You?

É. Mais ou menos.




You Are a Pegasus



You are a perfectionist, with an eye for beauty.

You know how to live a good life - and you rarely deviate from your good taste.

While you aren't outgoing, you have excellent social skills.

People both admire you - and feel very comfortable around you.

Quiz: What's your theme song?

Com este resultado já nos entendemos melhor. :)




Your Theme Song is Comfortably Numb by Pink Floyd



"There is no pain, you are receding.

A distant ship's smoke on the horizon.

You are only coming through in waves."



You haven't been feeling a lot lately, and you think that's a good thing.

The comfortable part is nice... but you should really work on numb.

5.10.06

Numa conversa com um amigo ele diz:

- Queres um conselho de um homem? Quando encontrares um homem de quem gostes não o apanhes pela boca (i.e. cozinhados) mas sim pelos colhões. [Ainda bem que não é pelos cozinhados porque eu e os tachos... existe assim a modos que uma certa incompatibilidade].

Eu respondi:

- Bem, quanto a isso não teria qualquer problema. [E não estou a ser convencida, é mesmo verdade].


Depois acrescentei:

- Não achas irónico que os homens que tenho tido tenham exactamente somente interesse sexual por mim? Depois falta-me é o resto que pelos vistos não tenho.


Ele:

- Tens sim. Apenas ainda não o mostraste ou ainda não encontraste quem visse.


Porquê que os amigos são sempre tão simpáticos e nos mentem descaradamente? :)

Quiz: Which Sex and the City Vixen are you?

OH PLEAAAASE! I don't think so!

Bem, os quizzes hoje não estão a dar os resultados que deveriam. Neste até escolhi a resposta "Marriage is not important"! Como poderia alguma vez ter calhado a Charlotte? Em tempos fiz um e calhou a Miranda, o que está mais perto da verdade; uma mistura desta e da Carrie, sim, daria a resposta certa. Mas a Charlotte definitivamente não!

You Are Most Like Charlotte!

You are the ultimate romantic idealist. [Oh pleaaaase!]

You've been hurt before, but that hasn't caused you to give up on love. [Aqui concedo: é verdade.]

If anything, your resolve to fall in love is stronger than ever. [hmmm, hmmm, hmmm... is it something we can actually resolve to?]


And it's this feminine optimism that men find most appealing about you. [HA HA HA]

Romantic prediction: That guy you are seeing (or crushing on)? [Who? Who? I can't see anyone!:P] could be very serious - if you play your cards right!

Quiz: What do guys like about you?

Nunca antes um teste destes deu um resultado tão longe da verdade. E fi-lo duas vezes!

Guys Like That You're Sensitive

And not in that "cry at a drop of a hat" sort of way. (Certo... Mas não é o que me têm dito...)

You just get most guys - even if you're not trying to. (Cromos aos montes, lá isso é verdade. E de facto nem preciso esforçar-me muito: eles caem-me aos pés que nem tordos em dia de caça.)

Guys find it is easy to confide in you and tell you their secrets. (Sim, os rapazes amigos e não os cromos que por vezes tentam saltar-me em cima. A esses só interessa mesmo isso e cá nada de confidences.)

No wonder you tend to get close quickly in relationships! (Nunca dei conta. Sempre demorei imenso tempo a ganhar confiança e intimidade com os outros.)

4.10.06

Amar, errar e perdoar

A D escreveu um post introspectivo há poucos dias. Li-o umas duas ou três vezes e só então me aventurei a comentar.

Do seu post esta foi a passagem que reli mais vezes:


Hoje acho que é difícil as vezes dizer gosto de ti, mas a arte reside em saber querer como a outra pessoa precisa de ser querida...



Eu não poderia ficar indiferente a esta passagem. Tinha de dizer algo. E disse. Ou melhor, escrevi. Por isso deixei no Morfondírozások o seguinte comentário:


É isso mesmo. Nem sempre é fácil. Aliás é muito difícil. Acho que por vezes projectamos para os outros as nossas próprias necessidades e desejos; outras julgo que estamos demasiado ocupados a olhar para o nossos umbigo e somos pouco sensíveis em relação aos outros, aqueles que amamos.

Somos seres tão imperfeitos. Erramos. Julgamos fazer o bem quando por vezes fazemos o mal. Mas quando amamos genuinamente e quando somos amados do mesmo modo existe também algo muito importante que permite o perpetuar da relação: o perdão. :)



Por vezes até esquecemos que o facto de alguém estar ali do nosso lado, por nos ouvir, por querer a nossa companhia (haverá algo mais valioso que disponibilizarmos o nosso tempo para estar com alguém?) é já de si uma grande prova de amor. O que, por sua vez, é uma grande dádiva.

Entre Parênteses

Há dias falava no MSN com a D. Um dos tópicos de conversa foi o novo blog. A maior parte das pessoas não gosta das cores (too bad; I'll stick to them anyway!) outras preferiam a 5ª Dimensão mais intimista (não sei se deram conta que nesta nova Dimensão não existe sequer um link directo para a antiga - e, sim, é propositado) . Só que eu mudei e não existe em mim a necessidade desesperada e desesperante de deitar cá para fora o que sinto. Não existe em mim a necessidade de analisar os meus sentimentos por me sentir mal em relação a determinada pessoa ou situação. Não sinto essa necessidade; não preciso desse desabafo. (Se tiver de o fazer, faço-o actualmente de outra maneira.) Mas devo reconhecer que foi no espaço da blogoesfera que encontrei voz para um processo que me ajudou a encontrar alguma sanidade e sossego. Para além disso decidi realmente deixar de ser intensa, porque curiosamente é algo que também se pode decidir: podemos contrariar aspectos da nossa personalidade. E eu decidi contrariar a intensidade que sempre me disseram me é tão característica.

E toda esta conversa tem que objectivo? O de re-afirmar que as pessoas mudam, evoluem, crescem porque o desejam e agem nesse sentido. Nos últimos dois anos tomei algumas resoluções que operaram verdadeiros milagres na minha forma de estar e de sentir. E se houve coisa que eu aprendi e compreendi foi que não vale a pena correr se não tivermos para onde - só nos iremos cansar e jamais lá chegaremos.

Os Homens da Minha Vida VI

MR DARK



John Cusack



John Cusack é um mistério na minha vida. Não faço a mínima ideia de qual o seu primeiro filme que vi, nem quando comecei a apreciá-lo. Mas talvez tenha sido no excelente The Grifters, com a fantástica Anjelica Huston no papel de sua mãe, que Mr Dark começou a chamar a minha atenção. Posteriormente vi Grosse Point Blank (uma comédia negra absolutamente hilariante, na qual ele desempenha o papel de um assassino profissional que regressa à cidade natal para uma class reunion) e High Fidelity (baseado no livro de Nick Hornby) que passaram a figurar na minha lista de filmes preferidos. Cusack retrata muitas vezes nos seus filmes o homem fiel e dedicado que todas as mulheres sonham um dia ter a seu lado; isto com uma mistura de rebeldia, loucura e humor q.b. e, ao contrário da maioria dos actores de Hollywood, com um estilo discreto e dark.

Para além das suas actividades relacionadas com a 7ª Arte, John Cusack também dedica algum do seu tempo a blogar. É um dos bloggers no The Huffington Post. Quem diria. :)

Duas páginas com interesse sobre o actor:

John Cusack na Wikipedia

Cusack Point Blank


Outros homens da minha vida:

- O Menino
- Monty
- Sir Sidney Poitier
- Mr Absolutely Wonderful Blue Eyes
- O Rebelde

3.10.06

Quiz: How's your Karma?

É. Já sabia.




You Have Good Karma



In general, you like to do the right thing when it comes to others.

Your caring personality really shines through.

Sure, you have your moments of weakness - and occasionally act out.

But, all in all, you're karma is good... even with those few dark spots.



Só para verem como eu sou tão boa pessoa e, por consequência, tenho tão bom karma(cof, cof, cof): há uns meses encontrei uma pasta vermelha de plástico na paragem do autocarro. Olhei em volta para ver se encontrava alguém por perto que a tivesse ali esquecido. Não vi ninguém. Peguei na pasta, abri-a e reparei que continha alguns documentos que poderiam ser importantes. Levei-a para casa e dias depois fui aos Correios. Comprei um envelope, meti lá dentro a pasta, escrevi a morada que tinha encontrado num dos documentos e na parte de fora do envelope escrevi que encontrara a pasta esquecida na paragem do autocarro tal, que vira uma morada num dos documentos e decidira envia-la para lá. Até hoje não recebi nem um obrigada, nem um meta-se na sua vida, absolutamente nada, mas ainda assim espero que a pasta tenha chegado ao seu destino.

2.10.06

Os Homens da Minha Vida V

O MENINO


Edward Norton


Depois dos mais velhotes e dos defuntos eis que começo a dedicar-me aos jovens e vivos.

Edward Norton. O que eu queria ir para o altar com aquele rapaz. Fui ver o The People vs Larry Flynt somente porque ele era o advogado do “pornógrafo”, isto após ter ficado interessadíssima no moço depois de o ter visto em Primal Fear. Pensei logo: “Este rapaz tem potencial!” E não me enganei. A sua brilhantemente psicótica interpretação em Fight Club é uma das principais razões para, de vez em quando, ver o filme (os excelentes diálogos são outra). Gosto do ar imberbe do rapaz, apesar de estar com um arzinho mais crescido em American History X e 25th Hour. Embora não tendo visto toda a sua filmografia, sigo o mais atentamente possível a sua carreira. Para além dos filmes já citados apreciei-o, por diferentes razões, em: Everyone says I love you e The Score (com o incrível Robert De Niro). É um actor que tenho sempre debaixo de olho.



Algumas páginas com interesse:

Edward Norton Information Page

Edward Norton na Wikipedia

Edward Norton Web


Outros homens da minha vida:

- Monty
- Sir Sidney Poitier
- Mr Absolutely Wonderful Blue Eyes
- O Rebelde

Quiz: What season are you?




You Belong in Fall



Intelligent, introspective, and quite expressive at times...

You appreciate the changes in color, climate, and mood that fall brings.

Whether you're carving wacky pumpkins or taking long drives, autumn is a favorite time of year for you.




It actually is so! :)

Hey Nostradamus! - excerto

Seasons have always had a strong effect on me. For example, everyone has a question that assaults them the moment they're awake in the morning - usually it's "Where am I?" or sometimes "What day is it?" I always wake up asking "What season is it?" Not even the day but the season. A billion years of evolution summed up in one simple question, all based on the planet's wobble. Oh, but I wish it were spring! And oh - if only I could smell some laurels in the path outside the building! But then, on the other hand, if I'm honest, I have to remember that it takes bodies longer to decompose in fall and winter. Oh, Jason, I'm so sorry, honey, I'm sorry I just thought of you like you were merely biomass like potting soil or manure or mulch. That's obviously not true. I don't know what happened to you, but you're still just Jason. You haven't turned into something else yet.

in Hey Nostradamus!, Douglas Coupland

Recente aquisição

As meias novas:

1.10.06

Música no Blog - Duran Duran II

Acabadinha de fazer a substituição do vídeo de Come Undone pelo de What Happens Tomorrow, faixa que integra o álbum Astronaut de 2004. Vi-o pela primeira vez no VH1 há coisa de dois meses e, entretanto, encontrei-o no Videocodezone.

Animal

Animal de Roselyne Bosch é uma desilusão. Depois da leitura da sinopse no Cinecartaz fiquei realmente curiosa e sugeri à minha companhia vermos esse filme. Mas achei-o tão mau que me arrependi da minha escolha e sugestão. O Diogo Infante tem uma óptima interpretação, mas não o suficiente para salvar o filme. Nem mesmo as imagens da Ponte Vasco da Gama, do Parque das Nações, da estação do Oriente, de Sintra e do Cabo da Roca salvam o filme. A ideia base do argumento é, no entanto, interessantíssima: um biólogo leva a cabo o estudo de uma experiência sobre a agressividade humana através da manipulação dos genes, que ele acredita determinarem a agressividade dos seres humanos. O pior é o resto: um argumento fraco, sem grandes surpresas ou subtilezas, diálogos carregadinhos de clichés e interpretações medianas (exceptuando o Diogo Infante) a raiar o fraco. Fiquei mesmo desapontada e desconsolada.

O passeio de sábado

Um passeio por Belém levou-me a encontrar sítios assim: