Hey Nostradamus! encontra-se dividido em quatro partes (desiguais, acrescentaria eu): a primeira sobre Cheryl morta no massacre da escola e que é (também) narradora da história mesmo depois da sua morte, a segunda é sobre Jason, o namorado que secretamente casou com Cheryl um dia antes da morte desta, a terceira é sobre Heather com quem Jason viveu muito tempo depois da morte de Cheryl e a quarta e última parte é sobre Reg o pai de Jason. Em termos de tempo a narrativa cobre o período desde 1988 a 2003. As personagens encontram na escrita, quer seja sob a forma de cartas ou de diário, o veículo ideal para reflectirem e darem vazão às suas emoções. Existe ao longo de todo o livro um travo amargo de desalento e solidão. Poderia até dizer-se de um profundo fracasso emocional contra o qual as personagens pouco ou nada podem fazer. A dada altura Heather diz:
"Failure is authentic, and because it's authentic, it's real and genuine, and because of that, it's a pure state of being."
A menos que haja uma grande reviravolta nas últimas cerca de 10 páginas que me faltam para concluir a leitura julgo tratar-se do livro mais deprimente e triste de Coupland que já li.
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