12.6.15

"quero que sejas mais"

Tenho aprendido muito sobre a impermanência e a efemeridade nesta vida. E a par disso sobre a relatividade de tudo, os nossos sentimentos e as nossas emoções incluídos. Se nos despirmos totalmente de amarras emocionais percebemos que aceitamos o que nos acontece. E pensar como tudo é efectivamente relativo ajuda-nos a seguir, a dar um novo passo e a continuar a nossa jornada. 

Num ápice tudo muda. Cabe-nos a nós ver o bom dessa mudança. Existe sempre uma nova oportunidade de nos reinventarmos, de melhorarmos o ser que somos, de, no fundo, nos amarmos. Essa, sim, é a condição chave para alcançar a plenitude: amarmo-nos incondicionalmente, aceitando as nossas virtudes assim como as nossas falhas, mas com a promessa e o propósito firme de sermos mais e melhor. 

Alguém me disse há cerca de um par de anos "quero que sejas mais". Eu acredito que assim fosse, sinceramente. Mas por detrás desse "quero que sejas mais" estava a não aceitação da minha essência e isso é algo com que eu jamais poderia pactuar.

Contudo, a grande verdade é que EU quero ser mais, e quero-o mais do que a pessoa que mo disse. E esse querer está impresso em tudo o que faço na vida desde o levantar-me da cama, ao entregar-me às minhas tarefas com satisfação, até ao deitar-me à noite na cama a pensar que foi mais um dia em que alcancei um pouco mais. 

10.6.15

15 kms

De manhã peguei na bicicleta e aproveitei a marginal encerrada à circulação de carros. Optei por ir a Algés. A subida do Alto da Boa Viagem (que fiz ida e volta!) custou horrores mas continuei sempre a pedalar. A primeira paragem foi só em Algés para recuperar fôlego e aliviar as mãos. Depois parei só chegada a Paço d'Arcos para fazer um telefonema e novamente aliviar as mãos que estavam a começar a ficar dormentes. 

Resolvi seguir em frente mais um pouco para fazer um total de 15 kms e depois então virar para seguir em direcção a casa. 

A volta correu lindamente. Gostaria de ter tido companhia mas percebi que embora seja um grande incentivo ter alguém a pedalar connosco é também possível fazermos as voltas sozinhos. Como já tenho um pouco mais de prática e estabeleço pequenos objectivos (o de hoje, por exemplo, eram os 15 kms) acabo por não me aborrecer sequer. 




5.6.15

reticências

O ponto final converteu-se em reticências. A verdade é só esta pelas palavras de Eddie Vedder.


a minha companheira


E aqui está a minha companheira! As diferenças de pedalar com esta e com a antiga Berg são imensas. Estou a tirar bastante mais partido do meu percurso regular no Passeio Marítimo. Já melhorei um pouco o meu desempenho. Agora é continuar e não desanimar por não ter companheiros de pedais. Tenho um objectivo definido e tenho de o cumprir!




3.6.15

a btwin

A minha querida Berg foi substituída por uma belíssima btwin. É cinzenta, cheia de classe, com um aspecto bem robusto. Parece uma bicicleta alemã. Está bem melhor equipada que a pobre Berg: tem campainha, descanso, prateleira, pára-lamas, uma mala Vauden, conta-kms. Está um verdadeiro mimo. E anda que se farta. Deu-me alguns problemas inicialmente com as mudanças; mas agora parece estar absolutamente perfeita. 

2.6.15

ponto final

"És muito melhor do que eu."

E, contudo, isso continua a não chegar.