Quase, quase a virar mais uma página. Ontem comecei a planear o meu próximo ano: peguei na agenda nova, oferta de Natal de uma querida amiga, e comecei a registar datas de testes, de consultas médicas, das noites de voluntariado, de aniversário de amigos e familiares, e de mais uma viagem a Madrid (novo fim de semana cultural!).
E permito-me agora fazer uma breve reflexão sobre este ano de 2015, um dos piores anos da minha idade adulta pontuado com alguns bons momentos. Passei quase todo o ano desempregada a sentir-me perfeitamente inútil e a questionar todas as escolhas académicas e profissionais que tomei ao longo da vida. Felizmente, aproveitei parte desse tempo para fazer algumas coisas positivas e comecei a dedicar-me um pouco mais a mim e a cimentar antigas relações de amizade. Dei por mim a fazer coisas novas (a participação no Lisboa Ciclável, foi por exemplo, uma delas!). Estive quase a apaixonar-me, por duas vezes. Consegui trocar de carro. E, por fim, consegui arranjar trabalho. E, sim, estou satisfeita. Todos os dias tenho perante mim vários desafios que tento ultrapassar sempre com um sorriso na cara ainda que não imediato.
Não faço resoluções e nem sei muito bem o que esperar de 2016. Sei apenas que será uma continuidade de tudo o que vivi até aqui e que me cabe a mim a responsabilidade de viver melhor os meus dias.