Tive este ano o melhor aniversário de sempre. O dia 15 foi dia de trabalho e tive um jantar em casa da minha mãe com 3 amigos, que são família. No sábado houve um almoço-convívio onde reuni 20 das pessoas mais importantes que tenho o privilégio de ter na minha vida. Houve momentos fantásticos de muito riso e boa disposição, muita conversa e sessões fotográficas. Após o almoço mais um bocadinho de convívio na esplanada do bar da praia, com a comitiva já largamente reduzida e, por último, uma ida até ao Metropolis, onde me fartei de dançar. Foi a noite de tributo aos Depeche Mode, que não poderia ter calhado em melhor data.
Ontem, extenuada por já não estar habituada a estas andanças, sentia-me muito feliz. Uma onda de satisfação invadiu-me por completo. Pensei na sorte que é conhecer estas pessoas maravilhosas que fiz questão estivessem presentes para comigo celebrarem os meus 45 anos. Desde amigos mais velhos a mais recentes, a maridos e namorados de amigas, todos eles acrescentam algo à minha vida. Como é bom ter quem se importe connosco, quem nos acompanhe, quem nos ame. Como é bom termos pessoas que estão lá para nós, independentemente de tudo o resto. Como é bom termos pessoas que nos aceitam tal e qual como somos e que não se vão embora porque querem realmente ficar.
A vida é curiosa. Tira-nos tanto, mas dá-nos tanto mais. Fui bem compensada, foi o que percebi. Todas as falhas, todas as ausências não importam. Deixam a sua marca, sem dúvida, mas por tudo o que perdi ganhei um tanto mais.
Não há, absolutamente, nada a lamentar.