A BEDTIME STORY
Lady in the Water
de
M. Night Shyamalan
de
M. Night Shyamalan
M. Night Shyamalan devolve-nos a inocência da infância no seu mais recente filme, Lady in the Water, assim como nos devolve, a nós adultos, a capacidade de acreditar em algo para além do mundo visível. O filme é na minha perspectiva um conto de fadas moderno, envolvente, sensível, polvilhado aqui e ali com o humor característico de Shyamalan.
O mais curioso em relação a este filme foi o facto de neste momento eu perceber muito melhor os seus filmes anteriores (ou, pelo menos, estar convencida disso), em especial aqueles de que gostei menos (Unbreakable e Signs).
Achei também, neste Lady in the Water, imensas semelhanças e analogias em relação ao filme Signs, com especial destaque para a cena final, na qual Reggie (interpretado por Freddy Rodriguez, o Rico de Six Feet Under) bem poderia ser Joaquin Phoenix e Cleveland (pelo fantástico Paul Giamatti) poderia ser Mel Gibson (menos fantástico do que Giamatti mas ainda assim com um certo brilho); a Story (interpretada pela doce Bryce Dallas Howard) seria o filho de Mel Gibson em Signs, e por último, o monstrinho verde seria o ET.
Basicamente senti que o cineasta partilha connosco algo de muito íntimo nos seus filmes e consigo perceber também o fio condutor existente ao longo dos mesmos. Existe coerência e coesão, inteligência e humor, personagens envolventes e doces. Percebemos o sofrimento, a dor e o amor das personagens e acompanhamo-las nos seus processos de cura. Não é à toa que Cleveland diz a Story: "You've saved me." E também não é à toa que no final do belíssimo The Village, Ivy regressa à vila com os medicamentos para Lucius e eu acredito que ele se salva. :)
Gostei realmente muito do filme. Acreditei e sonhei.
O mais curioso em relação a este filme foi o facto de neste momento eu perceber muito melhor os seus filmes anteriores (ou, pelo menos, estar convencida disso), em especial aqueles de que gostei menos (Unbreakable e Signs).
Achei também, neste Lady in the Water, imensas semelhanças e analogias em relação ao filme Signs, com especial destaque para a cena final, na qual Reggie (interpretado por Freddy Rodriguez, o Rico de Six Feet Under) bem poderia ser Joaquin Phoenix e Cleveland (pelo fantástico Paul Giamatti) poderia ser Mel Gibson (menos fantástico do que Giamatti mas ainda assim com um certo brilho); a Story (interpretada pela doce Bryce Dallas Howard) seria o filho de Mel Gibson em Signs, e por último, o monstrinho verde seria o ET.
Basicamente senti que o cineasta partilha connosco algo de muito íntimo nos seus filmes e consigo perceber também o fio condutor existente ao longo dos mesmos. Existe coerência e coesão, inteligência e humor, personagens envolventes e doces. Percebemos o sofrimento, a dor e o amor das personagens e acompanhamo-las nos seus processos de cura. Não é à toa que Cleveland diz a Story: "You've saved me." E também não é à toa que no final do belíssimo The Village, Ivy regressa à vila com os medicamentos para Lucius e eu acredito que ele se salva. :)
Gostei realmente muito do filme. Acreditei e sonhei.
Time is running out for a happy ending.
5 comments:
Viste Narnia? Dei por mim a ver esse filme sendo uma crianca a 100%... Este filme verei de certeza, obrigada pela sugestao.
Atenção: este filme não é um filme de crianças, nem tão pouco para crianças. O filme faz-te somente acreditar na inocência da infância. São coisas muito distintas.
***
Faço minhas todas as tuas palavras... Lindo, lindo, lindo!
Também gostei, ia de pé atrás mas afinal é um dos meus Shyamalans favoritos.
O curioso é as reacções tão díspares que o filme tem tido. Uns detestam, outros adoram. Go figure. :-D
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