Não vou concordar, mais que o tamanho, importa o talento ou o jeito, como prefiram chamar-lhe. Claro que se se puder associar os dois... E não há ninguém mais exigente com o corpo de uma mulher que a própria mulher.
Sem dúvida que a mulher é exigente com o seu próprio corpo mas, pelo que me tem vindo a ser dado a observar, muito raramente para se sentir bem mas sim para parecer bem por pressão de uma sociedade que a quer com um determinado tamanho e forma.
Na realidade, a pressão da sociedade é em todos os campos e para todas as pessoas. Tens de ter determinado nível de sucesso, vestir de determinada maneira. Na parte do corpo, acho que de facto existe uma pressão específica por parte de revistas e moda em geral para as mulheres serem magras (como diria uma amiga minha, é a conspiração dos gays da moda para tornar as mulheres menos atraentes). Mas não acho que seja maior que a pressão dos nossos pares noutros campos, ou maior do que a que os homens também sofrem.
Acredita, Miss Precious, a pressão é bem maior e a própria história o relata e explica. A figura da mulher ainda hoje tem como base um determinado padrão estético, conforme a época em que vivemos, obviamente.
Quanto à pressão da magreza como sinónimo de elegância ela não existe só por parte do mundo da moda. Imagina que há tempos li a biografia da Virginia Woolf e qual não foi o meu espanto ao ler sobre a preocupação da mesma e dos que com ela se relacionavam com o aspecto físico das pessoas, não o estatuto sócio-económico mas sim a aparência. Isto leva-me a crer que estas preocupações que experienciamos hoje em dia não são propriamente novidade - talvez tenham apenas sido exacerbadas.
A própria literatura encontra-se repleta de relatos e descrições de mulheres belas, com uma determinada forma física, com uma determinada aparência. Todas as que não se encaixem no padrão estipulado são as desgraçadinhas.
O que eu noto actualmente é de facto uma maior preocupação por parte dos homens em terem uma aparência mais cuidada. Pressão ou influência não só do mundo da moda, mas do cinema, da música e do próprio futebol que vai criando modas estereotipadas que todos acabam por querer seguir.
Convenhamos, a maior parte das pessoas não quer ser "the weird one" do grupo.
5 comments:
Não vou concordar, mais que o tamanho, importa o talento ou o jeito, como prefiram chamar-lhe.
Claro que se se puder associar os dois...
E não há ninguém mais exigente com o corpo de uma mulher que a própria mulher.
Sem dúvida que a mulher é exigente com o seu próprio corpo mas, pelo que me tem vindo a ser dado a observar, muito raramente para se sentir bem mas sim para parecer bem por pressão de uma sociedade que a quer com um determinado tamanho e forma.
0_o
whatever...
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Na realidade, a pressão da sociedade é em todos os campos e para todas as pessoas. Tens de ter determinado nível de sucesso, vestir de determinada maneira.
Na parte do corpo, acho que de facto existe uma pressão específica por parte de revistas e moda em geral para as mulheres serem magras (como diria uma amiga minha, é a conspiração dos gays da moda para tornar as mulheres menos atraentes).
Mas não acho que seja maior que a pressão dos nossos pares noutros campos, ou maior do que a que os homens também sofrem.
Acredita, Miss Precious, a pressão é bem maior e a própria história o relata e explica. A figura da mulher ainda hoje tem como base um determinado padrão estético, conforme a época em que vivemos, obviamente.
Quanto à pressão da magreza como sinónimo de elegância ela não existe só por parte do mundo da moda. Imagina que há tempos li a biografia da Virginia Woolf e qual não foi o meu espanto ao ler sobre a preocupação da mesma e dos que com ela se relacionavam com o aspecto físico das pessoas, não o estatuto sócio-económico mas sim a aparência. Isto leva-me a crer que estas preocupações que experienciamos hoje em dia não são propriamente novidade - talvez tenham apenas sido exacerbadas.
A própria literatura encontra-se repleta de relatos e descrições de mulheres belas, com uma determinada forma física, com uma determinada aparência. Todas as que não se encaixem no padrão estipulado são as desgraçadinhas.
O que eu noto actualmente é de facto uma maior preocupação por parte dos homens em terem uma aparência mais cuidada. Pressão ou influência não só do mundo da moda, mas do cinema, da música e do próprio futebol que vai criando modas estereotipadas que todos acabam por querer seguir.
Convenhamos, a maior parte das pessoas não quer ser "the weird one" do grupo.
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