De vez em quando encontro ex-alunos por aí. Ontem calhou encontrar uma que não reconheci imediatamente. Ao longo dos anos as caras e os nomes vão-se confundindo. Mas após fazer um esforço lá consegui visualizá-la na turma-terror de 8º ano a que pertencia (também ajudou ela recordar-me o seu nome e a turma e escola em questão); ela era das poucas sossegadas. Eram 28 alunos mas a sala parecia sempre conter pelo menos 100 de tão barulhentos e irrequietos que eram. Achei piada ela dizer:"A 'stôra' era muito querida mas quando se passava ficávamos todos caladinhos. Era cá um respeitinho!" E ainda se lembrava de eu lhes dizer (nesses momentos em que lhes passava um raspanete) que os presos (sim, também já dei aulas na prisão) se portavam melhor do que eles. He he. Medida anti-pedagógica, tal como a N fez notar, mas que operava milagres! Mas depois, quando me perguntavam se eram a minha turma preferida eu dizia logo que sim (nas outras dizia o mesmo obviamente!).
Entre algumas das estratégias e medidas aplicadas nesse ano nessa turma contam-se a confiscação dos telemóveis às quintas-feiras, que eram posteriormente levados para o CD onde seriam levantados pelo Encarregado de Educação no dia seguinte ou segunda-feira pelo próprio aluno. Adivinhem em que dia eram sempre os telemóveis levantados? Pois, é. Era cá um desespero para eles passarem um fim-de-semana inteirinho sem telemóvel. :D Outra medida usada, quase todas as aulas, era fazê-los sair da sala de aula um a um e várias vezes os fiz entrarem na sala um a um também pois de outro modo entravam todos a correr e a atropelarem-se uns aos outros aos gritos como se fossem índios. E eram enviados aos grupos de 5 ou 6 quase todas as aulas para a biblioteca com uma ficha que tinham de me entregar no final da aula ou de outro modo tinham falta de presença. Tenho boas recordações desse ano.
E alegrou-me muito quando ela me disse que fui a melhor professora de Inglês que teve durante todo o seu percurso escolar. É isso que quero: marcar a diferença e ser recordada de forma positiva pelos miúdos. :)
Entre algumas das estratégias e medidas aplicadas nesse ano nessa turma contam-se a confiscação dos telemóveis às quintas-feiras, que eram posteriormente levados para o CD onde seriam levantados pelo Encarregado de Educação no dia seguinte ou segunda-feira pelo próprio aluno. Adivinhem em que dia eram sempre os telemóveis levantados? Pois, é. Era cá um desespero para eles passarem um fim-de-semana inteirinho sem telemóvel. :D Outra medida usada, quase todas as aulas, era fazê-los sair da sala de aula um a um e várias vezes os fiz entrarem na sala um a um também pois de outro modo entravam todos a correr e a atropelarem-se uns aos outros aos gritos como se fossem índios. E eram enviados aos grupos de 5 ou 6 quase todas as aulas para a biblioteca com uma ficha que tinham de me entregar no final da aula ou de outro modo tinham falta de presença. Tenho boas recordações desse ano.
E alegrou-me muito quando ela me disse que fui a melhor professora de Inglês que teve durante todo o seu percurso escolar. É isso que quero: marcar a diferença e ser recordada de forma positiva pelos miúdos. :)
6 comments:
ui ui... q stora bera!!! ;p
o meu rico telemovel!!!!
Hehehe, por acaso, achei alguns requintes de malvadez em algumas partes da história. E não te tinha nessa conta, Satine. ;)
Eis uma das razões porque não quis ser professora... eu tive uma experiência educacional de um mês e ia matando os putos todos!!! :-)
Sou bera q.b. Muse. ;)
Miss Precious,
este arzinho de santa pachorrenta que ostento esconde uma alma maléfica. Mas isso fica só aqui entre nós. he he
Black Cat,
de um modo geral tenho muita paciência para os miúdos; por vezes nem eu sei onde a arranjo.
:)
Acho que a isso se chama queda para a profissão, minha cara. :)
:)
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