Encontra-se concluída a leitura de love, life, Goethe do qual gostei mas não tanto quanto do anterior The Secret Power of Beauty.
O livro de John Armstrong mais do que um relato é uma interessante reflexão sobre a vida de Goethe. (Há uns anos ter-me-ia feito imenso jeito a sua leitura para as aulas de Literatura Alemã; teria certamente lido Werther e o seu Faust com bastante mais atenção.) Retira-se uma valiosa lição da leitura da vida e obra de Goethe: a de aproveitar ao máximo a nossa própria vida e de que modo isso pode ser feito; a solução sugerida é agir, atacar o mal pela raíz. Parece um conselho óbvio e simplista mas na verdade não é. Quantos de nós não passam a vida a queixar-se de coisas de fácil solução? No entanto a resposta muitas vezes é o forçarmo-nos a viver com essas maleitas, essas contrariedades em vez de as eliminarmos de vez como Armstrong muito bem observa a propósito de um episódio entre Goethe e o seu amigo Eckerman :
Finda esta segue-se a leitura de:
JPod apresenta um registo completamente diferente do do livro de Armstrong. Neste seu último romance Coupland constrói a história de um grupo de programadores de jogos de computador cuja letra inicial do apelido é J - os Jpodsters.
O início é hilariantemente genial:
E nas páginas que precedem o início da narrativa pode ler-se a seguinte reflexão bem ao estilo de Coupland:
O livro de John Armstrong mais do que um relato é uma interessante reflexão sobre a vida de Goethe. (Há uns anos ter-me-ia feito imenso jeito a sua leitura para as aulas de Literatura Alemã; teria certamente lido Werther e o seu Faust com bastante mais atenção.) Retira-se uma valiosa lição da leitura da vida e obra de Goethe: a de aproveitar ao máximo a nossa própria vida e de que modo isso pode ser feito; a solução sugerida é agir, atacar o mal pela raíz. Parece um conselho óbvio e simplista mas na verdade não é. Quantos de nós não passam a vida a queixar-se de coisas de fácil solução? No entanto a resposta muitas vezes é o forçarmo-nos a viver com essas maleitas, essas contrariedades em vez de as eliminarmos de vez como Armstrong muito bem observa a propósito de um episódio entre Goethe e o seu amigo Eckerman :
"... we spoil our lives by not addressing the practical things we could do to improve our lot. Instead of attacking straight away the things that interfere with our real concerns, we linger and live with them."
Finda esta segue-se a leitura de:
JPod apresenta um registo completamente diferente do do livro de Armstrong. Neste seu último romance Coupland constrói a história de um grupo de programadores de jogos de computador cuja letra inicial do apelido é J - os Jpodsters.
O início é hilariantemente genial:
"Oh God. I feel like a refugee from a Douglas Coupland novel."
"That asshole."
"Who does he think he is?"
E nas páginas que precedem o início da narrativa pode ler-se a seguinte reflexão bem ao estilo de Coupland:
People say that everyone can be a success, but you look at the numbers and no, the world is way more about failure and compromised standards than it is about winning. The older the culture is, the less cutesy it is about saying, "Well, you're a winner because you tried your best." (...) You're always hearing about "following your dream," but what if your dream is boring? Most people's dreams are boring. What if you had a dream to sell roadside corn - if you went and sold it, would it mean you were living your dream? Would people perceive you as a failure anyway? And how long would you be happy doing it? Probably not long, but by then it's too late to start something else. You're fucked.
2 comments:
LOL!
Por este excerto, parece-me que iria gostar deste livro!:-) Hehe!
***n.
hehe
Eu sabia que havias de gostar! :D
***
Post a Comment