"The Supreme Identity"

Os filmes de acção não são a minha cup of tea. Demasiadas explosões, demasiado sangue, demasidas mortes, enredos demasiado óbvios e muitas vezes pouco consistentes ou demasiado rebuscados ao ponto de se tornarem hilariantes. E chateia-me sempre a parte final de um "bom" filme de acção que normalmente dedica os 45 minutos finais à luta entre o bom e o mau, entre muitas explosões e sangue, que acaba sempre com a morte, naturalmente, do mau (não que eu esteja aqui a defender o direito à sobrevivência do mau mas seria bom, para variar, que este viesse a cumprir uma longa pena de prisão ou ser encaminhado para o corredor da morte, conforme fosse o caso criminal). Aborrecem-me. É por isso que raramente os vejo.

Um amigo emprestou-me The Bourne Identity e The Bourne Supremacy e eu confesso estar a gostar de seguir a saga de Jason Bourne, impecavelmente interpretado por Matt Damon (o que eu gostei de ver este rapaz no The Talented Mr. Ripley!). Uma das razões que me levou imediatamente a gostar dos filmes é o facto de a acção ser maioritariamente passada na Europa. O argumento não é mau de todo e há algumas cenas bem interessantes que prendem a atenção do telespectador. O primeiro filme tem a vantagem de ter um happy ending tal como eu gosto o segundo não sei pois ainda não acabei de o ver (isso ficará para mais logo, após o visionamento do episódio 3 da série 5 de Spooks (Dupla Identidade).