Aviso: É possível que exista um spoiler ou outro.
Após ter-me deliciado com Angels in America escolhi o Perfume para ver. A curiosidade era grande por várias pessoas me terem falado muito bem do livro, que nunca li, e por todo o hype que o filme teve na altura em que esteve em cartaz. A história ainda não tinha chegado ao fim e eu só pensava: "Que filme mais estúpido!" Não percebi de que modo a orgia era o despertar do amor e também não entendi porque raio aqueles maltrapilhos comem, literalmente, aquele que consideram um anjo na cena final... E as orelhas enormes do assassino e a sua cara de parvo irritaram-me solenemente.
Já Angels in America é outra história, baseado na peça de Tony Kushner, o argumento televisivo está também a cargo do mesmo - uma mais valia. Com interpretações notáveis de Al Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson, a minha personagem preferida, contudo, é Belize, interpretada por Jeffrey Wright. Belize é uma personagem que consegue manter o equilíbrio entre as outras, nomeadamente entre Prior e Louis, e tem algumas das melhores falas do argumento. Por outro lado, é impossível não nos comovermos com a sua humanidade, sentido de responsabilidade e amizade.
A SIDA e a homossexualidade são temas recorrentes ao longo dos seis capítulos, mas acima de tudo a peça é sobre o amor e a esperança.
Já Angels in America é outra história, baseado na peça de Tony Kushner, o argumento televisivo está também a cargo do mesmo - uma mais valia. Com interpretações notáveis de Al Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson, a minha personagem preferida, contudo, é Belize, interpretada por Jeffrey Wright. Belize é uma personagem que consegue manter o equilíbrio entre as outras, nomeadamente entre Prior e Louis, e tem algumas das melhores falas do argumento. Por outro lado, é impossível não nos comovermos com a sua humanidade, sentido de responsabilidade e amizade.
A SIDA e a homossexualidade são temas recorrentes ao longo dos seis capítulos, mas acima de tudo a peça é sobre o amor e a esperança.
6 comments:
"Angels in America" é uma das minhas mini-séries favoritas. A cena em que Belize faz a descrição do céu a Roy Cohn é algo de assombroso.
Penso que a principal razão de não teres gostado do filme foi não teres lido antes a obra-prima de Suskind. Vi esta película no cinema depois de umas boas dez leituras do livro ao longo da minha vida. Considero-o único e um dos maiores exemplos literários de sempre! A adaptação ao cinema surpreendeu-me pela positiva, pois sempre pensei que esta obra não fosse compatível com este formato. Adorei o elenco, a fotografia e a música. Em relação ao "Angels in America" a minha opinião é relativamente semelhante à tua. Não é por acaso que já vi essa mini-série uma meia dúzia de vezes... Beijinhos blogueiros!
Eo,
O carácter marcadamente teatral da própria série presta-se a cenas fantásticas como essa que indicas. :)
Hugo,
Talvez seja esse caso, mas tenho algumas reservas. Talvez um dia venha a ler o romance, mas depois de ter visto o filme, confesso que fiquei com muito pouca vontade de o ler.
Na minha opinião duas das melhores adaptações cinematográficas de clássicos literários que vi foram: The Prospero's Books e Orlando.
****
Velvetsatine, toca a ler o livro que é bastante superior ao filme. Tenho em alemão, se quiseres.
VS, já acabei de ler o "Angels..." - interessante... mas depois de ter visto a mini-serie, é dificil dar uma opinião isenta...
Miss P,
Já tinha escrito um comentário em resposta ao teu, mas devo, por engano, tê-lo escrito noutro sítio qualquer! :D
Depois de ter visto o filme fiquei com pouca vontade de ler o livro, pelo menos não prevejo lê-lo nos tempos mais próximos e dado ter tanta coisa em lista de espera para ler esse livro não será uma prioridade. Contudo se mudar de ideia peço-to emprestado. ;)
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