De repente, assim vindo não se sabe muito bem de onde, apareceu-me um aluno na turma do 10º que me pareceu, no mínimo, peculiar. Eu fui informada por ALUNOS da turma (não pelo Conselho Executivo, não pelo Director de Curso, não pela DT, mas sim por alunos) que o aluno tem síndrome de Asperger.
Comprei um livro - Compreender a Síndroma de Asperger, Guia Prático para Educadores - que consegui ler durante os percursos de casa para a escola, da escola para casa, de casa para a Faculdade, da Faculdade para casa ou para a escola e a primeira conclusão à qual cheguei foi: o desgraçado do aluno deve sentir-se completamente perdido nas aulas de Inglês. Na próxima semana haverá um Conselho de Turma para se traçar o Plano Educativo do aluno e para todos os professores receberem informações sobre a síndrome de Asperger.
Embora não existindo estudos ainda conclusivos, a síndrome de Asperger pode ser encarada como uma forma mais leve de autismo. Trata-se de uma disfunção cerebral com variadas causas cujo diagnóstico é muito difícil de fazer. As pessoas com síndrome de Asperger não têm capacidade de imaginação, percebem o sentido literal das coisas, desenvolvem muitas vezes comportamentos obsessivos, precisam de regras e de rotinas e de muito apoio visual para saberem o que têm de fazer e qual a sequência das actividades que têm de levar a cabo. São pessoas que desejando relacionar-se com os outros e fazer amigos, não sabem, contudo, como fazê-lo. São também incapazes de ler expressões faciais e de perceber o uso da ironia.
Confesso que se trata de um desafio que eu dispensava perfeitamente nesta altura do campeonato.
Comprei um livro - Compreender a Síndroma de Asperger, Guia Prático para Educadores - que consegui ler durante os percursos de casa para a escola, da escola para casa, de casa para a Faculdade, da Faculdade para casa ou para a escola e a primeira conclusão à qual cheguei foi: o desgraçado do aluno deve sentir-se completamente perdido nas aulas de Inglês. Na próxima semana haverá um Conselho de Turma para se traçar o Plano Educativo do aluno e para todos os professores receberem informações sobre a síndrome de Asperger.
Embora não existindo estudos ainda conclusivos, a síndrome de Asperger pode ser encarada como uma forma mais leve de autismo. Trata-se de uma disfunção cerebral com variadas causas cujo diagnóstico é muito difícil de fazer. As pessoas com síndrome de Asperger não têm capacidade de imaginação, percebem o sentido literal das coisas, desenvolvem muitas vezes comportamentos obsessivos, precisam de regras e de rotinas e de muito apoio visual para saberem o que têm de fazer e qual a sequência das actividades que têm de levar a cabo. São pessoas que desejando relacionar-se com os outros e fazer amigos, não sabem, contudo, como fazê-lo. São também incapazes de ler expressões faciais e de perceber o uso da ironia.
Confesso que se trata de um desafio que eu dispensava perfeitamente nesta altura do campeonato.
2 comments:
Pelo que tenho lido no teu blog, acho que no final deste ano lectivo, és beatificado pelo Sr. Ratzinger.
Coragem, não te deixes ir abaixo.
Estou a tentar... estou a tentar. Parece que as coisas com a turma-problema estão a melhorar, mas ainda é cedo para ter a certeza.
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