2.6.09

Dias literários

A juntar à leitura das normas de instruções para realização, classificação, reapreciação e reclamação das provas de exames nacionais do ensino básico e secundário ando a deliciar-me literalmente com Se Numa Noite de Inverno um Viajante de Italo Calvino, do qual já li em tempos o não menos delicioso O Visconde Cortado ao Meio.

Há ali uma série de livros à espera de serem lidos. O de Andric voltou para a prateleira, não porque não me tenha despertado o interesse, mas apenas porque se trata de um livro que pretendo ler com mais atenção do que a que lhe posso disponibilizar agora. Não que não esteja a prestar atenção ao livro de Calvino, mas trata-se de uma leitura diferente. Calvino brinca com a linguagem como só um mestre de letras se atreve a fazê-lo, constrói e desconstrói e reconstrói a noção de romance de forma surpreendentemente original.

Na realidade pretendia ler O Barão Trepador e/ou O Cavaleiro Inexistente, pois são estes dois que formam em conjunto com O Visconde Cortado ao Meio a trilogia "Os Nossos Antepassados" e há anos que ando curiosa para os ler, mas deparei-me com uma cópia a bom preço de Se Numa Noite de Inverno um Viajante e não hesitei.

E tenho aproveitado também para folhear as páginas dos guias de viagem de Budapeste e Viena para me preparar adequadamente para a viagem.

2 comments:

Pff said...

Folheia, folheia...

Maria Felgueiras said...

he he

Depois apresento-te o plano de viagem!