4.10.09

Da exigência ou falta dela

No ano passado comprei um livro que após poucas páginas lidas coloquei de parte. Não me sentia motivada para ler e reflectir sobre a temática: Educar para o Optimismo. Peguei nele há dias e ia-me engasgando ao ler uma passagem.

Nos professores e pais, este pecado [da rigidez excessiva na arrumação, limpeza e organização] pode surgir na extrema exigência imposta a si mesmos, a alunos e filhos nestes domínios, ou até na imposição, na sala de aula ou em casa, de um grande nível de controlo, boas maneiras ou grandes silêncios - como se o barulho, o descontrolo dos educandos ou a "falta de educação" estragassem a organização necessária para funcionar.

Educar para o Optimismo
Helena Águeda Marujo, Luís Miguel Neto e Maria de Fátima Perloiro



Estes senhores psicólogos têm cá umas ideias...

Tudo o que é excessivo dá mau resultado, é certo, mas daí a achar-se que existe a possibilidade de uma aula funcionar com o barulho, o descontrolo dos alunos e a falta de educação... bem, os resultados viram-se no ano passado com metade de cada uma das duas turmas do 7.º ano a ficar retida e com a certeza de que os que transitaram para o 8.º ano para além de não terem ganho melhores maneiras ou educação também não ganharam muitos mais conhecimentos. Querem ver que se calhar não houve barulho nem falta de educação suficientes nas aulas!?

3 comments:

Precious said...

Psicólogos...
Mas olha que o outro dia, ouvi alguém finalmente idzer, que é bom dizer que não aos meninos, não vão eles tornar-se ditadores no futuro.

Noiva Judia said...

Eu se fosse a ti, além de livros, levava também uns martelos pneumáticos para as aulas, pelo sim, pelo não...

Maria Felgueiras said...

Haja alguém que o diga, Precious!

Noiva, boa ideia! :-D Mas este ano apesar de algumas chatices julgo que não terei um ano tão pesado como o anterior... assim espero.