"If you are not too long, I will wait here for you all my life."
-- from "The Importance of Being Ernest," by Oscar Wilde
-- from "The Importance of Being Ernest," by Oscar Wilde
Entre as correções de testes dei um passeio de tarde para apanhar um pouco de sol na companhia de uma amiga. Os temas versados foram o trabalho e os amores. As conclusões não foram surpreendentes: há falta de vontade de compromisso por parte da maioria das pessoas e também um eterno não saber o que fazer e não saber o que querer; a juntar a isso, também, uma grande dose de ilusões criadas para camuflar não se sabe muito bem o quê.
Na minha idade já não espero o príncipe encantado e ainda bem pois poderia cansar-me muito durante a espera. Mas ainda conto vir a conhecer alguém por quem me venha a sentir arrebatada. Poderei, contudo, ter ainda de esperar muito e por essa razão devo cultivar a arte da paciência.
Nas histórias dos outros, compreendo agora, vejo também um pouco da minha. E há grande possibilidade de o contrário ser igualmente verdade. Nos amores dos outros vejo também um pouco dos meus e nas suas desilusões as minhas. No fundo as histórias são sempre as mesmas.
No livro Viagem pela Alma Humana de Alberoni pode ler-se o seguinte:
Sabemos que o amor nos torna capazes de ver a beleza do nosso amado. Muitas vezes, porém, também a beleza do mundo que nos rodeia. Há quem diga que se trata de uma ilusão; mas eu, pelo contrário, acho que o amor potencia as nossas capacidades de ver e de sentir.
E eu acrescentaria que o amor nos torna pessoas melhores.
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