18.2.13

Parque dos Poetas - inauguração da 2.ª fase

No dia 16 de fevereiro, marcado por várias manifestações de descontentamento por todo o país, foi inaugurada a 2ª fase do Parque dos Poetas em Oeiras. Este tem também uma entrada que dá para o viaduto do Espargal que fica muito perto do sítio onde vivo. A Câmara de Oeiras tem cuidado bem do concelho e muito em parte graças ao senhor Isaltino de Morais, que polémicas e corrupções à parte, se tem dedicado a esta autarquia como poucos autarcas pelo país o têm feito. O novo troço de Parque, mais pequeno do que o primeiro, é, contudo, um espaço igualmente aprazível. Neste temos estátuas originais e bem criativas a poetas como Gil Vicente, Luís de Camões, D. Dinis, entre outros. Nesta primeira ida ao parque não consegui ainda tirar fotos a todos os cantinhos; faltou-me fotografar, por exemplo, a Ilha dos Amores, com vista para a espectacular Fonte Cibernética. Mas consegui algumas bem interessantes. A minha preferida é a Barca de Gil Vicente. Está fantástica!

Neste dia de abertura da 2.ª fase do Parque dos Poetas tivémos também um mimo: Luís Represas e João Gil, acompanhados por colegas, tocaram alguns temas com poemas de poetas portugueses, nomeadamente Mário de Sá Carneiro, Florbela Espanca, Camões, entre outros. 

Aguardamos todos agora com muita expectativa a inauguração da 3.ª fase!
 

 A entrada principal por Oeiras.

 O Anjo e o Diabo da Barca de Gil Vicente.

 A Mãe de Água recuperada e restaurada.

 O pinhal de D. Dinis.

A Fonte Cibernética.

13.2.13

Leituras - update

Resolvi finalmente por-me a ler O Evangelho Segundo Jesus Cristo de José Saramago. Já vou a meio da leitura e estou a gostar da narrativa. Aliás, ate à data gostei de todos os livros que li de Saramago, de uns mais do que outros mas a todos apreciei o toque de originalidade e de profundeza da condição humana.

7.2.13

Proposal



Let’s fall in love –
In our mid-thirties
It’s not only
Where the hurt is.        

        I won’t get smashed up
Should you go
Away for weekends –
We both know

        No two people
Can be completely
All-sufficient.
But twice weekly        

        We’ll dine together
Split the bill,
Admire each other’s Wit.
We will

        Be splendid lovers,
Slow, well-trained,
Tactful, gracefully
Unrestrained.

        You’ll keep your flat
And I’ll keep mine –
 Our bank accounts
Shall not entwine.        

        We’ll make the whole thing
Hard and bright.
We’ll call it love –
We may be right.


 - Tom Vaughan


5.2.13

Picturesque Poetry


Encontro-me em processo de pesquisa de poemas em Inglês para uma actividade a levar a cabo em breve com a turma de Humanidades do 11.º ano. Trata-se de uma actividade chamada Picturesque Poetry que consiste em interpretar poemas através de imagens. Ou seja, os alunos darão asas à sua imaginação e criatividade de modo a interpretar poemas a partir de desenhos ou colagens feitos por eles. Não espero nada de muito extraordinário, nem espero tão pouco a adesão da maioria. A turma é desmotivada e desorganizada na forma de trabalhar, com excepção de uns 6 ou 7 alunos. Veremos o que dali sai.

De todo modo eu não dei o meu tempo por perdido. Acabei por reler poemas já conhecidos e dos quais gosto muito e descobri novos como este One Perfect Rose de Dorothy Parker que me fez logo esboçar um rasgado sorriso que terminou numa sonora gargalhada. 


One Perfect Rose

A single flow'r he sent me, since we met.
All tenderly his messenger he chose;
Deep-hearted, pure, with scented dew still wet -
One perfect rose.

I knew the language of the floweret;
'My fragile leaves,' it said, 'his heart enclose.'
Love long has taken for his amulet
One perfect rose.

Why is it no one ever sent me yet
One perfect limousine, do you suppose?
Ah no, it's always just my luck to get
One perfect rose.

3.2.13

Django

Ainda não percebi muito bem as razões da polémica gerada em roda do mais recente filme de Quentin Tarantino. O que me ocorre é que se trata da futilidade do costume da sociedade norte-americana assim como a vergonha do seu passado histórico. Polémicas à parte, recomendo vivamente Django Unchained. É um filme bem construído. Com personagens carismáticas e muitíssimo bem interpretadas e dirigidas. Samuel L. Jackson está irreconhecível. Os contributos de Jamie Foxx, Christoph Waltz e Leonardo Di Caprio fazem deste um dos filmes mais interessantes de Tarantino. Eu pessoalmente gostei bastante mais deste do que do anterior Inglorious Basterds. Em nenhum momento dos 180 minutos de filme me senti aborrecida.