Estou satisfeitíssima! Esta semana tenho estado a cumprir todos os objectivos a que me propus: concluí as correções dos testes do 8.º até 4ª; preparei a avaliação do 10.º até 5ª (hoje, portanto) e iniciei a preparação para a redação do meu relatório de avaliação de desempenho. Para tal já dei uma vista de olhos a um relatório antigo e dei uma vista de olhos ao Projecto Educativo. Até domingo conto ter o relatório pronto para o entregar sem falta dia 17, 2ª feira.
O final deste ano letivo tem sido muito conturbado. As sucessivas greves às avaliações têm levado a que as nossas reuniões sejam reconvocadas e novamente adiadas. Há grande expetativa em relação a 2ª feira, dia de greve geral de professores. Face a este panorama o agrupamento optou por convocar todos os professores da escola para a vigilância do exame nacional, excetuando obviamente os de Português.
Todos os alunos serão aceites a exame exactamente por não terem ainda saído as suas notas.
Agora é tarde para recuar e espero que todos nós, professores, estejamos juntos nesta luta e nesta tomada de posição: precisamos de um governo e de um ministério da educação que esteja disposto a dialogar e que tome efetivamente decisões e aplique medidas que visem uma melhoria da nossa situação assim como o bem comum a todos.
Achei piada ao Nuno Crato, uma vergonha como ministro, afirmar que não tendo sido ele a convocar esta greve que não tinha também nada de remarcar novas datas de exames. Com tal declaração eu apenas posso concluir que aqueles que acusam os professores de prejudicarem os alunos deveriam também acusar o governo e o ministro da educação pela sua des-responsabilização perante uma situação tão delicada.
E apenas um aparte: não deixa de ser curioso que eu enquanto professora contratada, com horário apenas de 14h e outro colega também contratado com 17h sejamos dos professores do agrupamento com mais vigilâncias marcadas nos exames desta primeira semana. Ele 4 (mais coadjuvância) e eu 4! Sempre me disseram que as vigilâncias de exames eram proporcionais ao número de horas no horário... Mas deve ser a proporção ao contrário! E aindam dizem o primeiro ministro e o ministro da educação que os professores contratados não são professores, são candidatos ao concurso nacional de professores!
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