26.6.13

balões de hélio

Os últimos dias têm sido repletos de bons momentos com outros tantos de algum stresse e muito cansaço. O ano letivo aproxima-se do fim e com ele a incerteza em relação ao próximo. Para já afasto as minhas preocupações e tento tanto quanto possível fazer o trabalho que ainda tenho pela frente o melhor que sei e posso. As vigilâncias têm decorrido sem problemas. As duas reuniões da secundária estão despachadas, ata escrita, entregue e aprovada. Faltam agora as cinco da básica. O curso intensivo de verão do 7.º ano levou alguns ajustes e por essa razão não tem corrido tão bem como o esperado: tive de alterar dias de aulas por causa de sobreposição de serviço e falha de comunicação de várias partes, acabando por ficar com menos uma aula do que o inicialmente previsto. Segue-se para a semana o curso intensivo do 9.º ano e desta espero não ter tantas atribulações. As aulas particulares têm sofrido também alguns ajustes, mas felizmente arranjei maneira de colmatar e compensar essas falhas.

O ânimo surge nas conversas animadas com colegas, nos bocadinhos de um café com os colegas mais próximos, nas trocas de ideias sobre livros e assuntos em comum. E num papel escrito a lápis por uma colega numa folha de rascunho que dizia o seguinte:

"Pensamentos são como balões de hélio; se não estiverem presos ao chão voam até os perdermos de vista. E se os perdermos de vista acabamos engodados no próprio entendimento."

E no meio de tudo isto a ideia, o pensamento que me prende ao chão é o de que eu não sou uma pessoa dada aos outros. Sou uma pessoa distante e demasiado fechada; encerro-me em mim própria como se o resto do mundo não existisse. Diria que estou engodada em mim própria.


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