30.4.15

inspira... expira...

Inspiro e expiro regularmente ao longo do dia várias vezes. Há que manter a calma. O orçamento para a reparação do carro já foi feito. Tenho algum dinheiro de parte que me permite pagar e a opinião do mecânico é que vale a pena reparar porque se trata de um bom carro. Esperemos que o Universo me oiça e que por detrás deste problema não venha outro. É que os euros não caem das árvores!

28.4.15

desgostos de 4 rodas

Desde a última revisão / inspeção, na qual passou com distinção, o meu VW Golf Vintage só me tem dado desgostos. O mais recente: a junta da cabeça do motor queimada, o que, segundo apurei, é uma doença gravíssima. Eis que me deparo com um dilema: manda-se esta beleza para abate e investe-se num novo em segunda mão? Arrisca-se a reparação dispendiosa e reza-se a todos os santos e deuses para que o super-carro viva mais uns bons tempos? A única variável imutável nisto tudo é que estou mesmo chateada!

um universo de distância

Disseram-me hoje "Tenho saudades tuas" e eu nem soube como reagir tamanho o meu espanto. Há todo um universo de distância entre 10 anos.

Capitão Falcão

O Capitão Falcão é um cromo mas ninguém poderá negar que se trata de um super-herói de alto gabarito. Um herói fascista com uma breve incursão pelo comunismo (contra sua vontade, é certo). Um homem que preza os valores da pátria e da família. Um homem cheio de recursos. Um homem que, felizmente para si próprio, não tem noção do seu ridículo em algumas situações. 

O filme de João Leitão é uma sátira bem escrita e bem interpretada, não obstante o "overacting" que eu pessoalmente achei apropriado ao "tom" do filme. Há cenas absolutamente geniais de tão bem pensadas e cómicas. 



22.4.15

Em movimento!

Continuo a ter dias cheios de actividades e emoções. Enquanto não consigo novo contrato de trabalho vou dando atenção a outras áreas da minha vida. Resolvo assuntos pessoais e questões burocráticas. Encontro-me com amigos. Faço exercício. 

Hoje o dia começou com a entrega do IRS, depois de almoço uma ida à Secundária de Cascais para entregar documentação para o meu processo. De seguida dei um salto à Casa da Guia e estive perto de duas horas numa esplanada com uma bela vista para o mar, a ler e a escrever. De volta a casa terminei a leitura de "Persuasão" de Jane Austen e o dia terminou com uma bela volta de bicicleta na companhia da minha amiga de pedais ao Passeio Marítimo.

Dia bom e muito produtivo!


20.4.15

The big adventure on wheels

Este domingo foi palco da minha maior aventura em duas rodas até à data. Depois da aventura do percurso feito entre Cruz Quebrada e Cais do Sodré, lancei-me à aventura, na companhia de dois amigos, e fizémos a ciclovia de Cascais-Guincho (ida e volta)! Foi uma aventura e pêras! Apesar da minha fraca preparação física, neste momento, consegui aguentar-me. O ponto mais complicado foi a subida, que não sendo íngreme é longa, a chegar à Guia. Na ida mal se dá pela descida, mas à vinda a subida custa horrores mesmo em 1.ª! Mas aguentei-me!

Estou maravilhada comigo mesma e muito entusiasmada. O exercício tão necessário, especialmente no meu caso, é bom. Hoje sinto-me algo cansada, mas fisicamente bem. Com a continuação vou obter inúmeros benefícios: melhorar a circulação sanguínea, fortalecer e tonificar os músculos e perder algum peso. Além disso faz bem à mente e melhora os momentos de socialização e convívio. 

Já agora juntemos o útil ao agradável e aqui fica um desenho com o vocabulário em inglês das partes da bicicleta. Nunca se sabe se não poderá ser útil. 


12.4.15

Primeira volta de bicicleta de longa distância

Protagonizei a minha maior aventura em duas rodas até à data. Na companhia da minha amiga, companhia  habitual nestas pedaladas nos últimos dias, fizémos o percurso de Cruz Quebrada até Cais do Sodré, com uma breve paragem em Belém. A temperatura estava óptima e o passeio soube muito bem. Senti bastante segurança ao longo de todo o percurso. Algumas partes foram um pouco mais complicadas mas todos os obstáculos foram ultrapassados com sucesso. A maior parte do percurso foi feito em ciclovia. Devo admitir que a coisa está efectivamente bem pensada e circula-se com relativa facilidade. O regresso foi feito de comboio que o cansaço já nos levava a melhor. Isto para primeiro passeio de bicicleta de longa distância correu bastante bem. pois nunca imaginei conseguir aguentar-me tão bem. Na verdade pensei que chegaria a Algés e apanharia o comboio de regresso a casa! Existe a forte probabilidade de passeios desta natureza se tornarem rotina. Já me fazia falta pôr-me a mexer. E com companhia a motivação é exponencialmente maior. 

The Clock

"Somos prisioneiros do tempo" - já disse alguém. Somos prisioneiros de memórias, de momentos. E eu acrescento: que possamos sempre ter memórias de bons momentos. Christian Marclay com The Clock apresenta-nos fotogramas de vários filmes cujo tema fulcral é a passagem do tempo em consonância com o nosso tempo real. Vale a pena passar umas horas no Museu Berardo no CCB a apreciar esses momentos sobre o tempo. 




8.4.15

A pedalar novamente

Ontem o dia terminou da melhor maneira possível: um passeio de bicicleta depois das 20h no Passeio Marítimo. A noite amena, o cheirinho bom da maresia foram companhia constante desde a praia de Paço d'Arcos à Marina de Oeiras. Quase, quase que tocámos no Rabo da Baleia. O corpo cansado respirava felicidade por estar finalmente a ser exercitado. 

7.4.15

Samba comme la danse

Realizado por Olivier Nakache e Eric Toledano, "Samba" é um filme sensível sobre as fragilidades dos sistemas em que se alicerçam as nossas sociedades. É também um filme sobre a força, a profundidade, a intensidade e a entrega do amor. A história que une Alice e Samba é bela pela sua simplicidade, mas também pela complexidade de tudo o que está em jogo. Amando-se salvam-se um ao outro. Belíssimo.


6.4.15

Pedalar

Há muito tempo que não dava uma volta de bicicleta. Acabei por me desmotivar devido a uma série de contrariedades: o Passeio Marítimo, mesmo à hora em que se pode lá circular, tem sempre magotes de gente de um lado para o outro; ir para qualquer outro lado implica ir de comboio ou de carro. O carro tem bancos rebatíveis mas os puxadores para os rebater, que eram feitos de plástico, rebentaram quando o meu primo me ia ensinar como se fazia. Ninguém dos meus conhecimentos andava de bicicleta e por essa razão estava destinada a pedalar sempre sozinha. Estou habituada a fazer as coisas sozinha, mas andar sempre por aí de bicicleta sem companhia acabou por se revelar uma chatice pegada. Acabei por pôr as rodas de lado.

Felizmente uma amiga da minha adolescência, com a qual me tenho dado mais nos últimos tempos, tem bicicleta e desafiou-me e lá fomos nós ontem. Acabámos por ir para o Passeio Marítimo já depois das 20h e valeu a pena! A maior parte do pessoal encontrava-se a jantar e o Passeio era frequentado somente pelos desportistas (os skaters, os ciclistas e os corredores). 

Hoje já sinto os benefícios desse exercício. As dores de costas, que tenho sentido neste último ano, estão bastante aliviadas. E foi óptimo pedalar a conversar com uma amiga, parar e apreciar as paisagens em conjunto. Não tem preço!

Só desejo que se venha a tornar um hábito!

4.4.15

Cumplicidades

Os últimos dias têm sido magníficos em termos de convívio. Muitos passeios ao sol e junto ao mar com amigos e muitas tardes de conversa na esplanada. Momentos de cumplicidade, de muitas histórias e de alguns desabafos, mas acima de tudo de muita partilha e muito boa disposição.

Tem havido alguns momentos para tirar fotos também. Aqui ficam umas quantas do nosso lindo Passeio Marítimo.






3.4.15

"Here's looking at you, kid."

Colmatei uma falha cinematográfica imperdoável: vi o "Casablanca". Há quem aponte uma série de incorrecções históricas ao filme; eu sobre isso não posso falar dado não possuir conhecimentos suficientes sobre história para analisar ou criticar o filme sobre esse ponto de vista. Mas expresso ao menos o meu agrado relativamente às interpretações fantásticas do par romântico interpretado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Fica também confirmado que se trata de uma das mais belas histórias de amor alguma vez filmadas. 


1.4.15

O que é que eu quero?

Tenho-me colocado esta questão repetidamente nos últimos tempos. À partida pareceria uma questão simples. Contudo, quanto mais penso e reflicto sobre o que efectivamente quero mais questões se avolumam e ainda não consegui chegar a respostas concretas. Saber o que não se quer é um bom passo para lá chegar, já mo disseram. Concordo. O que não quero é ponto assente. Tenho agora vindo a debruçar-me sobre o que quero. 

Faço registos diários de vários aspectos relacionados com o meu dia a dia; outros são registos de questões mais profundas e, ocasionalmente, a respeito de todas essas questões, surge a questão fulcral: "O que é que eu quero?"

Plenitude. Ponto de interrogação?