8.10.17

desacelerar

Como seria de esperar o meu corpo já me está a dar avisos para desacelerar. Ao longo dos últimos 10 anos já tive 4 episódios de quebra de tensão, um deles com desmaio (caí redonda em pleno supermercado e fiquei com um galo de todo o tamanho na nuca!). O penúltimo foi no ano passado numa altura de grande stresse e azáfama.

O último episódio do género (mas desta não caí, por um fio, redonda no chão) foi na sexta-feira a assistir a uma peça de teatro. E o meu grande problema nem era o estar a sentir-me mal e o a partir de dado momento ter deixado de ver ou ouvir o que quer que fosse, o meu problema era perturbar de algum modo a peça a decorrer!!!

Não havia cadeiras para todos pelo que assisti de pé e mantive-me bem encostada à parede para não cair. A determinada altura deveria pura e simplesmente ter deslizado para o chão e aí ter ficado mas como não quis causar qualquer tipo de comoção aguentei-me o melhor que pude. 

Peça terminada zarpei para a casa de banho, sentei-me no chão a ventilar. Despi a blusa que tinha e fiquei ali a tentar que o corpo regressasse ao normal. Estava toda suada. Uma rapariga foi muito gentil e foi buscar-me um copo de sumo e dois pacotes de açucar. Bebi e comecei a sentir-me melhor.

Ontem fui medir a tensão por precaução. Estava perfeitamente normal. Mas a verdade é que não me sentia bem. Tinha um peso um cansaço em cima de mim que incomodava. Foi noite de Saída de Rua e a coisa não correu mal. Hoje continuava com o peso e um cansaço tremendo. Depois de almoçar dei um salto à esplanada da praia e quando vim para casa só pensava em deitar-me. Assim fiz. Dormi umas boas 3 horas no sofá. Fez-me bem porque me sinto efectivamente bastante melhor.

Vamos ver se consigo descansar devidamente ao longo da semana porque dentro de duas semanas começa a azáfama dos testes e vai ser duro. Além disso estamos ainda no início e tenho de me aguentar firme ainda por muitos meses. Há muitos kms a percorrer e para tal convém estar em forma. 

O essencial é estar atenta para não flipar. 

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