30.6.07
Música no Blog - New Order III
29.6.07
Regresso ao passado: Fade to Black
No meu imaginário musical os Metallica ficaram arrumadinhos aqui num cantinho, assim como outras bandas, no final dos anos 80, início dos 90. Os meus interesses musicais passaram depois a centrar-se noutras bandas de registos bem diferentes, muitas delas ouvidas anteriormente e também paralelamente aos discos de Metallica e Pantera (e por falar em Pantera, agora me lembro que ando há tempos para escrever um post sobre o atrasado mental do Phil Anselmo).
Não posso no entanto evitar aqui deixar o visionamento de uma actuação ao vivo nos anos 90, do meu tema preferido de sempre dos Metallica: Fade to Black do álbum Ride the Lightning, o meu preferido da banda que possuo obviamente em suporte de vinil!
Missing one inside of me
Deathly lost, this can't be real
Cannot stand this hell I feel
Emptiness is filling me
To the point of agony
Growing darkness taking dawn
I was me, but now he's gone
24.6.07
Fantasmas e Histórias de Embalar
22.6.07
Special Agent Velvetsatine
Ai, a sopa que está ao lume!
*Em Spooks as imagens do exterior e da entrada da Thames House são na verdade a Freemansons' Hall.
Breves considerações sobre os últimos filmes vistos
Pus-me entretanto a ver Casino Royale e desisti a dada altura. Não estou a gostar nada, mas pretendo ver até ao final.
Música no Blog - Placebo II
21.6.07
Aprender com quadras
Coser e cozer
Quem cose pano ou fazenda
Também borda e também tece;
Por isso, bom é que aprenda
A escrever cose com s.
E também há-de escrever
Com um s bem torcido
Não só o verbo coser
Como a palavra cosido.
Mas quem cozer um legume
Há-de saber o porquê
De o cozer, com água e lume,
Se escrever sempre com z.
Cose com agulha e linha
E com s a costureira,
Mas só coze, na cozinha,
Com um z, a cozinheira.
19.6.07
Placebo e Frank Black
Depois do fim-de-semana
16.6.07
Haggard - herança medieval
15.6.07
Uma vergonha!
14.6.07
Dizia eu que não são a minha "cup of tea"?
13.6.07
Mais um filme em DVD: Hotel Rwanda
When "Hotel Rwanda" premiered at Toronto 2004, some reviews criticized the film for focusing on Paul and the colonel, and making little effort to "depict" the genocide as a whole. But director Terry George and writer Keir Pearson have made exactly the correct decision. A film cannot be about a million murders, but it can be about how a few people respond. Paul, as it happens, is a real person, and Col. Oliver is based on one, and "Hotel Rwanda" is about what they really did.
Excelente a interpretação de Don Cheadle.
Running up that hill II
12.6.07
Últimos filmes vistos em DVD
V for Vendetta é um filme interessante que aborda questões pertinentes e às quais não conseguimos ficar indiferentes. A liberdade, que temos como um dado adquirido, é possivelmente o nosso bem mais valioso e deveriamos, certamente, dar-lhe maior apreço. A respeito do filme a Eo do Refastelada no Sofá escreveu, há largos meses, um excelente post cuja leitura sugiro vivamente.
Regresso ao passado: New Order
11.6.07
The Full Body Project
The responses have ranged from joy to horror. One formerly obese woman said the photos terrified her; she said they recalled a picture she kept in her wallet as a reminder of her former self. Other women have thanked Richard Michelson, the Northampton gallery owner, for displaying the images, and even asked if Mr. Nimoy wanted to photograph them.
“I am actually amazed at how little negative reaction there has been,” said Mr. Michelson. “I attribute this in part to the gallery setting, and the fact that Northampton, Massachusetts, is perhaps the most liberal city in the most liberal state in the nation.”
“We do overhear some reductive ‘Is Nimoy into fat chicks’ comments when the gallery room is first entered,” he continued, “but in fact the fun nature of the work and the quality seem to shut people up by the time they leave. I’ve had a few crank e-mails with snide remarks, but not a one from gallery visitors.”
Fonte: New York Times
I suppose on another level, I'm often irritated that, basically, certainly should we say Hollywood orthodox cinema deals in nudity primarily from the point of the view of the female body and she has to be aged between 16 and 30. What happens to the rest of us? What happens to the whole mass of man/female, masculine/feminine kind who do not get represented in this context? We ought to be there along with everybody else.
Música no Blog - New Order
Após as notícias de que o grupo se tinha separado surgiu nova notícia de reagrupamento. Resta saber se esta união se deve apenas à estreia de Control no Festival de Cannes ou se os rapazes ainda nos brindarão com novo álbum de originais.
Notes from a Big Country - excerto
On another occasion when I made reference to someone in Britain attending a state school, an American researcher said to me: 'But I didn't think they had states in Britain.'
'I meant state in the rather broader sense of nation-state.'
'So you mean public schools?'
'Well, no, because public schools in Britain are private schools.'
Long pause. 'You're kidding.'
'It's a well-known fact.'
'So let me get this straight. They call private schools public schools in Britain?'
'Correct.'
'Then what do they call public schools?'
'State schools.'
Another long pause. 'But I didn't think they had states in Britain.'
10.6.07
Shortbus
O filme apresenta-nos um conjunto de personagens em situações (quase) limite do desespero. A insatisfação sexual aliada à insatisfação emocional leva estas personagens a frequentarem o bar underground Shortbus e a entregarem-se a uma busca pela plena satisfação das suas necessidades. Mais do que a promiscuidade física chocou-me a promiscuidade emocional de pessoas que sentimos perdidas, sem rumo definido, numa procura obstinada de sensações e de sentimentos.
SHORTBUS acontece numa Nova Iorque pós 11 de Setembro, onde os ritmos se aceleram a cada segundo que passa. Um filme que aborda, com uma estonteante frontalidade, as novas formas de conciliar o racional com os prazeres da carne e as necessidades imperativas do coração. Uma interessante e franca abordagem à psique humana das novas gerações, no contexto das grandes cidades.
Actualização de leituras
Tenho andado à procura de Mother Tongue, mas sem êxito e foi por isso que, numa recente ida à FNAC, acabei por optar por Notes from a Big Country, que é um conjunto de crónicas, sobre a América, escritas durante um período em que Bryson escrevia para a revista Night & Day do Mail on Sunday. E é esse o livro com o qual me tenho deliciado mais nos últimos dias.
Now don't get me wrong. I don't for a moment think that Americans are inherently more stupid or brain-dead than anyone else. It's just that they are routinely provided with conditions that spare them the need to think, and so they have got out of the habit.
9.6.07
Dois filmes, dois livros
Prospero's Books de Peter Greenaway, um verdadeiro deleite visual, baseado em The Tempest de Shakespeare e o brilhante Orlando de Sally Potter baseado no fascinante livro de Virginia Woolf - um dos meus preferidos de sempre.
Por isso, se ainda não viram, aceitem a sugestão e vejam porque estas são de facto obras imperdíveis. E, já agora, leiam os respectivos livros também.
8.6.07
Angels in America vs Perfume
Já Angels in America é outra história, baseado na peça de Tony Kushner, o argumento televisivo está também a cargo do mesmo - uma mais valia. Com interpretações notáveis de Al Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson, a minha personagem preferida, contudo, é Belize, interpretada por Jeffrey Wright. Belize é uma personagem que consegue manter o equilíbrio entre as outras, nomeadamente entre Prior e Louis, e tem algumas das melhores falas do argumento. Por outro lado, é impossível não nos comovermos com a sua humanidade, sentido de responsabilidade e amizade.
A SIDA e a homossexualidade são temas recorrentes ao longo dos seis capítulos, mas acima de tudo a peça é sobre o amor e a esperança.
7.6.07
Lunar Park
O parágrafo final é belíssimo e encerra em si toda a esperança, depois da angústia ter dado lugar à aceitação, de um pai cujo filho desapareceu:
So, if you should see my son, tell him I say hello, be good, that I am thinking of him and that I know he's watching over me somewhere, and not to worry: that he can always find me here, whenever he wants, right here, my arms held out and waiting, in the pages, behind the covers, at the end of Lunar Park.
Regresso ao passado: Depeche Mode
4.6.07
Personagens femininas gordas na TV
Recentemente pus-me a considerar as diferenças existentes entre esta personagem da série americana e a Lindsay, uma das professoras da série britânica Teachers, e a absolutamente deliciosa Dawn French no seu papel de vigária de Dibley. E as diferenças são efectivamente muitas.
Ao contrário da gordinha coitadinha de Rescue Me, Lindsay e a vigária são personagens que se sentem bem consigo mesmas e com os outros, sem complexos, inteligentes e muito divertidas. Pergunto-me se acaso isto será um reflexo da forma como os gordos são encarados em ambas as culturas ou a forma como eles próprios querem ser vistos? Os programas da Oprah e do Dr Phil ajudam a sustentar a ideia do gordo coitadinho, que sofre por não ter a imagem socialmente aceite com toda aquela gente, que as câmaras focam, sempre a fungar e a assoar o ranho do nariz enquanto choram as suas mágoas.
Reparem nos anúncios a passar actualmente na nossa TV: Coca Cola sem açucar, cerveja Super Bock com menos calorias, tisana Pleno com apenas 7 ou 9% de calorias, cremes para acabar com os pneus, a celulite, mais isto e aquilo para se ter o corpo ideal para a época balnear que está aí às portas. Toda a campanha publicitária assenta nessa ideia comum: um corpo esbelto a respirar saúde o que, a consumir a coca cola, cerveja e tisanas com todos aqueles aditivos artificiais, ainda que com menos calorias, me parece altamente improvável de se atingir.
Parece-me natural preocuparmo-nos com a nossa saúde e o nosso bem-estar e, nem mesmo eu com todos os meus kilogramas a mais, acho verdadeiro o ditado "gordura é formosura", mas a obsessão que se vive há largas décadas com a imagem é um sintoma de uma sociedade doente e artificial exactamente por se tratar de uma obsessão e não de uma preocupação genuína. De que vale depois andarem todos encharcados em Xanax e Prozac?
É importante sermos e sentirmo-nos saudáveis. Promovamos a prática regular do exercício. Por isso mexam-se, andem, subam escadas, passeiem, dancem quer sejam magros, gordos ou assim-assim, mas acima de tudo aceitem-se e amem-se tal como são.
3.6.07
Breve Update
Quanto a leituras, das quatro indicadas ali na barra lateral, só tenho lido diariamente o Lunar Park. Entretanto, desde a semana passada, as estantes albergam mais um título: Notes from a Big Country de Bill Bryson a aguardar pacientemente que eu me torne uma leitora mais veloz do que aquilo que tenho sido. E voltando à autobiografia ficcionada de Bret Easton Ellis, devo referir o empolgamento que a leitura me tem proporcionado, embora tenha alguns receios de chegar às últimas páginas e detestar o livro como aconteceu com os dois últimos que li do autor. Já dei por mim a pensar que o livro daria um excelente thriller à Hollywood. Aliás, a escrita minuciosa e cuidadosamente pormenorizada de Ellis parece cinematográfica porque é uma escrita que nos permite facilmente visualizar ambientes e personagens. E ainda bem que li American Psycho dada a importância de Patrick Bateman neste livro.