31.5.09

Budapeste: pontos de interesse

Budapeste encontra-se dividida em seis áreas. São elas:

  • O Norte do Castelo
  • O Bairro do Castelo
  • A Colina Gellért e Tabán
  • O Centro de Peste
  • Arredores de Városliget
  • Arredores do Parlamento

De acordo com o meu guia American Express as 10 principais atracções da cidade são:

  • Rua Váci
  • Estátua de São Gellért
  • Banhos Gellért
  • Parlamento
  • Museu Nacional
  • Ópera Nacional
  • Ilha Margarida
  • Ponte das Correntes e Danúbio
  • Igreja Mátyás
  • Galeria Nacional

Além dessas gostaria de dedicar algum tempo a apreciar as seguintes:

  • Palácio Real
  • Igreja de Santa Ana
  • Basílica de Santo Estevão
  • Igreja Paroquial da Baixa da Cidade (o edifício mais antigo de Peste)
  • Museu de Artes Aplicadas
  • Museu de Belas Artes
  • As ruínas da cidade romana de Aquincum (fora do centro da cidade)

Há ainda o Bairro Judaico, o Cemitério Municipal e algumas sinagogas aos quais gostaria de prestar atenção.

Para já começo a ter uma ideia do que quero visitar. A vantagem será ter uma guia húngara quase 24 horas por dia a acompanhar-nos. Pobrezita. :D

28.5.09

Mudam-se os tempos...

Estatísticas de ficha formativa - parte 1

Desta vez as crianças da turma-maravilha tiveram o prazer de se empenhar numa ficha formativa com exercícios de audição de um texto e de vocabulário. Dos 14 presentes na sala de aula recebi 14 fichas (Hooray!). Depois de ter repetido várias vezes que a ficha deveria ser resolvida a caneta (aquando da leitura do enunciado que faço sempre antes de iniciarem fichas ou testes), dei conta que alguns resolveram usar lápis. Tornei a repetir que a ficha tinha de ser feita a caneta. Em 14 apenas 1 entregou a ficha a lápis (vá lá...). Os resultados são surpreendentes: apenas 4 classificações negativas num total de 14. Dentro de dias a outra turma-semi-maravilha faz uma ficha idêntica. Aguardo com ansiedade o circo que se segue!

27.5.09

Queridos Anos 80

No próximo sábado haverá um regresso ao passado no Pavilhão Atlântico. Personagens carismáticas (umas mais do que outras) da cena pop dos anos 80 estarão no palco a interpretar alguns êxitos dessa década. Gostaria de ver a maravilhosa Kim Wilde e o Nik Kershaw, mas, tal como concluí em conversa com a N, já não estamos nos anos 80. O século XX já lá vai e já não somos adolescentes que liam a Bravo, coleccionavam posters e autocolantes. Os anos passam, as pessoas envelhecem e eu quero continuar a ter aquela imagem do muito jovem e bonitinho Nik Kershaw (embora tenha tentado a custo eliminar as imagens do actual que vi na TV e na net). Quero cristalizar na memória esses anos dourados da minha meninice e juventude. Quero-os intocáveis; tal como eram porque só assim fazem sentido para mim.

No blogue Queridos anos 80 há mais informações sobre o evento. Aos interessados sugiro uma visita ao dito blogue.




Nik Kershaw, The Riddle

26.5.09

The Pleasures and Sorrows of Work - excerto

Newspapers are being read all around. The point is not, of course, to glean new information, but rather to coax the mind out of its deep-induced introspective temper. To look at the paper is to raise a seashell to one's ear and to be overwhelmed by the roar of humanity. Today there is a story about a man who fell asleep at the wheel of his car after staying up late into the night committing adultery on the internet -- and drove off an overpass, killing a family of five in a caravan below. Another item speaks of a university student, beautiful and promising, who went missing after a party and was found in pieces in the back of a minicab five days later. A third rehearses the particulars of an affair between a tennis coach and her thirteen-year-old pupil. These accounts, so obviously demented and catastrophic, are paradoxically consoling, for they help us to feel sane and blessed by comparison. We can turn away from them and experience a new sense of relief at our predictable routines, we can be grateful for how tightly bound we have kept our desires, and proud of the restraint we have shown in not poisoning our colleagues or entombing our relations under the patio.

in The Pleasures and Sorrows of Work, Alain de Botton

Estatísticas de fichas de remediação

Uma vez que sou obrigada a arranjar estratégias de remediação para promover o sucesso escolar dos meus alunos (dos que não levam caderneta, nem caderno, nem manual, nem lápis nem canetas, dos que mentem aos pais e aos professores, dos que nem põem os pés nas aulas) pensei entregar uma ficha a cada um dos meus alunos (a ficha foi entregue aos que passam lá pela sala de aula) para ser feita em casa, entregue na aula seguinte*, e classificada, pesando 15% na avaliação do 3.º período. Os resultados foram os (quase) esperados. Das duas turmas de 7.º ano a meu cargo, cada uma com um total de 24 alunos, recebi de uma 15 fichas e da outra 7. Em 15 fichas tive 3 negativas (nada mau!) e em 7 tive 4 negativas (muito mau!). Dá para perceber qual das duas é a turma-maravilha, não dá?

*Tive naturalmente de alargar o prazo de entrega das fichas por mais duas aulas. (Como já era esperado). De outro modo teria tido bastante menos trabalho de correcção nos últimos dias.

25.5.09

APCD




25 de Maio - Dia Internacional da Criança Desaparecida

22.5.09

The Pleasures and Sorrows of Work - excerto

When does a job feel meaningful? Whenever it allows us to generate delight or reduce suffering in others. Though we are often taught to think of ourselves as inherently selfish, the longing to act meaningfully in our work seems just as stubborn a part of our make-up as our appetite for status or money.

in The Pleasures and Sorrows of Work, Alain de Botton


20.5.09

Yellow?! Really!?

Juro que fui o mais honesta possível nas respostas. Mas a verdade é que nunca um quiz foi tão ao lado! É que não tem mesmo nada a ver!




You Are Yellow



You are bright, vibrant, and cheerful. Your energy can take over a room.

You look on the sunny side of life. You are able to avoid stress, anxiety, and burnout.



It's hard to get you down, and you've rarely been depressed in your life.

You tend to have a clear mind and an unburdened heart. You try to bring as much light as possible into your life.

16.5.09

Aquisições Livreiras

As mais recentes foram:

  • o novíssimo The Pleasures and Sorrows of Work de Alain de Botton
  • A(s) Indisciplina(s) na Escola - Compreender para Prevenir de João da Silva Amado e Isabel Pimenta Freire

Estou desejosa de iniciar a leitura de um e outro por razões diversas. A leitura de Diversidade Linguística na Escola Portuguesa está quase no fim. Trata-se de um livro com base num projecto interessantíssimo levado a cabo pelo ILTEC e que me está a alertar para diversas questões linguísticas que se prendem com a aprendizagem de uma língua estrangeira, embora o estudo em si diga respeito à aprendizagem da língua Portuguesa por alunos estrangeiros. Penso no futuro recorrer a alguns exemplos se me calhar nova turma com um número elevado de alunos que entre si e em casa falem essencialmente crioulo cabo-verdiano, mesmo no ensino da língua inglesa.

Felizmente não sou uma daquelas professoras puristas que acha que as aulas de línguas estrangeiras devem sempre ser, custe o que custar (e até mesmo quando temos os alunos de olhos esbugalhados a olhar para nós depois de termos repetido até à exaustão determinadas instruções ou de termos feito todos os números possíveis e imaginários de mímica para nos fazermos entender) na língua alvo. Compreender o funcionamento da língua materna ajuda a compreender o funcionamento de uma língua estrangeira e consequentemente ajuda à aprendizagem da mesma. Estabelecer associações e comparações entre uma e outra podem levar a resultados surpreendentes e profícuos. Mas estou a alongar-me demasiado; isto era tema para outro post.

14.5.09

Repetição -> Memorização ->Compreensão -> Conhecimento

Apesar da crença generalizada no Ocidente de que a memorização não conduz à compreensão, a investigação tem provado que as práticas de repetição e memorização podem ser meios de aprofundar e desenvolver a compreensão, constituindo a memorização não um fim em si mesma, mas antes uma primeira fase no processo de aquisição do conhecimento.


in Diversidade Linguística na Escola Portuguesa

Mais do que a obrigatoriedade de cumprir um programa ou um Plano Anual de Actividades existe, a meu ver, a necessidade urgente de trabalhar de forma diferente com estes alunos (por "estes" leia-se "os meus"). Levá-los a recuperar métodos, processos e estratégias básicas: a repetição, as cópias, os resumos, as listas de vocabulário, etc.

Isto porque para a geração techno, e pela minha experiência em sala de aula, o interesse da internet e das novas tecnologias é ver "vídeos fixes de acidentes no youtube". Aquela escola e aqueles alunos são assim uma espécie de Portugal no seu pior.

13.5.09

Prémio: Eu Adoro o Teu Blog


A simpática Kruella atribuiu um prémio a esta Dimensão. Thanks bunches! Segundo parece devo seguir o protocolo. Por isso aqui vai:

Regras:

1. Colocar o selo no blogue: Já está!

2. Indicar 10 blogues que adoro:


3. Informar os blogues indicados que receberam o selo: Mais tarde ou mais cedo tomarão conhecimento.

4. Dizer 5 coisas que adoro na vida e porquê.

  • A minha mãe. Uma grande companheira. Uma grande mulher.
  • Os meus poucos amigos, onde incluo a minha cara-metade. Todos especiais pelas suas razões particulares.
  • Ler. De tudo um pouco mas em especial romances. Clássicos ou contemporâneos. De preferência literatura inglesa. Tenho algum interesse por autores russos e japoneses (começo agora a descobri-los melhor). Quero ler mais da nossa literatura; para breve pretendo ler algumas obras de Camilo Castelo Branco e de Eça de Queiroz que ainda não li.
  • Chocolate. É doce. Actualmente prefiro o chocolate negro. Mas gosto de todas (ou quase todas) as sobremesas com chocolate. Sou muito gulosa.
  • O Pantera! E gatos em geral. São peludos e macios.

11.5.09

Expectativas

On an intuitive level, the vast majority of professionals recognise that children who behave so badly or cause us so much stress also see themselves as failing, depressed and misguided. Schools are fundamentally humane organisations run by humane people. It is to be hoped that the kinder alternative will become the preferred one.
in Managed Moves, Adam Abdelnoor


No início do ano lectivo pedi em cada uma das minhas turmas que cada aluno escrevesse uma carta a si próprio sobre os seus objectivos e expectativas para o ano lectivo. Disse-lhes que esses objectivos e expectativas poderiam estar também relacionados com as suas vidas pessoais e não apenas com a escola. Disse-lhes também que essas cartas ser-lhes-iam devolvidas no final do ano lectivo para que eles pudessem reflectir sobre a forma como o ano lectivo lhes tinha corrido em contraste com as suas expectativas iniciais.

Na semana passada entreguei aos alunos do 10º ano as suas cartas e pus de parte as cartas dos alunos que já não fazem parte das turmas devido ao movimento migratório verificado ao longo destes meses nas três turmas lá da escola (houve alunos que foram excluídos, outros transferidos para outras escolas e outros ainda que anularam a matrícula. Cada uma das turmas recebeu também alunos novos, sendo que o elemento mais recente, integrado na turma-maravilha, apareceu-me à frente na semana passada). Primeiro pensei deitá-las fora sem as ler, depois, movida pela curiosidade, resolvi abri-las e lê-las.

Todos os alunos sem excepção puseram como objectivos: ter boas notas e passar o ano; alguns indicaram que gostariam de fazer mais amizades. Fiquei a pensar em dois dos miúdos em particular: um que foi excluído por faltas por se encontrar fora da escolaridade obrigatória e com um rol de participações disciplinares que dava para vários volumes; o outro que deixou simplesmente de ir às aulas (e segundo consta anda por maus caminhos). E não posso deixar de sentir que perante esses miúdos todos falhámos: eu, restante conselho de turma, a escola, a família, a comunidade.



10.5.09

Imersa na 5ª dimensão

Na turma-maravilha, em dia de teste estiveram presentes 11 alunos (são no total 24). Os restantes estavam a dormir em casa, ou sabe-se lá onde (um devia andar a vender droga e duas ou três das meninas deviam andar a roubar; eu cá não sei nada na verdade, são apenas histórias que oiço). Alguns passeavam-se pela escola. Três dos que andavam a passear-se pela escola decidiram entrar dentro da sala, vinte minutos após o início da aula (sendo que a aula era de 45 minutos). Finquei pé, disse que faria teste aos meninos num outro dia mas que não permitiria a sua entrada dentro da sala de aula de modo a não perturbarem os restantes colegas (os 11 magníficos) que se encontravam sossegados a realizar o teste.

Acreditem, sinto-me uma personagem da 5ª dimensão...

7.5.09

The smiling teacher

Numa das composições do teste do 7º ano li o seguinte:

My favourite subject is English, and my favourite teacher is my English teacher, because she is always smiling, but my class can change this very easily.


Ó se conseguem! E de que maneira e com que rapidez!

6.5.09

Seminário sobre "Violência Escolar"

O Seminário subordinado ao tema "Violência Escolar" teve bons e maus momentos, mas no geral nota muito positiva. Dos oradores presentes apreciei muito as intervenções do Dr. Celso Manata (Procurador da República e Coordenador do Tribunal de Família e Menores de Lisboa) e do Prof. Doutor Carlos Poiares (Professor Catedrático de Psicologia na Universidade Lusófona). Apreciei também as intervenções de Tiago Ramalho (Presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Daniel Sampaio) e da Subintendente Virgínia Oliveira (Chefe da Divisão de Prevenção Pública e Proximidade da PSP). Notas menos positivas para o Prof. Doutor Daniel Sampaio (com o devido respeito pelos conhecimentos científicos do senhor, mas não há pachorra para ouvir aquela conversa) e para a Dra. Laura Santos (Membro da Equipa Técnica de Apoio à Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em perigo), a qual não nasceu com o mínimo dom da palavra e que se cingiu a ler (mal) o texto que, julgo, terá sido escrito pela própria.

Vivemos numa sociedade em permanente mudança com pais sem tempo para os filhos que insistem em pedir à escola que desempenhe também o seu papel; temos estruturas e infra-estruturas que funcionam mal; as escolas não têm muitas vezes meios nem estratégias para darem resposta aos problemas que nela se registam e que, como muito bem foi mencionado por vários dos oradores, começa fora da escola. Mencionados também foram a falta de valores e o sentimento de impunidade de muitos que cometem agressões e são protagonistas de actos de indisciplina. Contudo, é possível fazer algo; para tal será necessário que Pais, Escola, Polícia, no fundo toda a comunidade, se envolva e se responsabilize e que os jovens, para além de serem ouvidos, sejam também responsabilizados e não apenas punidos pelos seus comportamentos.

Em Inglaterra já se deu um passo em frente com os chamados managed moves, que permitem dar um percurso alternativo escolar a alunos com comportamentos disruptivos, evitando-se a opção da exclusão. Trata-se de um processo que a avaliar pelo livro de Adam Abdelnoor tem obtido níveis de sucesso muito satisfatórios.

Em Portugal fala-se em Currículos Alternativos, que, a meu ver, continuam a não ser uma alternativa eficaz para os problemas verificados em muitas das nossas escolas.

Children at risk of exclusion are generally educationally disadvantaged by 'social and relational disability' -- that is their relationships tend to be dysfunctional. Such disability is usually associated with social deprivation, poor parenting and nurturing, serious developmental needs and specific disorders such as autism.(...)

But it is not realistic to argue that children can stay in class no matter what -- sometimes relations within a school break down completely. (...) There are also times when the needs of the majority of children and staff in a school outweigh the needs of an individual.


Managed Moves, Adam Abdelnoor

4.5.09

Embrenhada em avaliações

A semana que ainda agora começou adivinha-se trabalhosa. Três turmas fazem teste, uma faz ficha de avaliação. A turma de 10º do curso profissional acaba as aulas quinta-feira, o que significa ter as avaliação do módulo 3 pronta até lá (trabalho já iniciado durante o fim-de-semana, mas uma vez que só fazem o teste final amanhã, só poderei concluir as avaliações depois da correcção dos testes - tem a sua lógica!). Felizmente as avaliações de hoje já estão todas corrigidas. Só falta lançar algumas cotações para a folha de excel preparada para o efeito.

Felizmente também uma das turmas do 7º ano (a menos má) tem melhorado consideravelmente o comportamento e, julgo, isso irá reflectir-se muito positivamente nas próximas avaliações (tenho pelo menos essa esperança)... e no meu humor.

3.5.09

Até agora não houve click

É com algum pesar que o digo, mas até agora Sounds of the Universe não me conquistou. Empreendi numa estratégia: ouvir álbuns anteriores para estabelecer comparações e semelhanças. Comecei por ouvir Playing the Angel (do qual, confesso, também não gosto especialmente), de seguida Violator e Black Celebration (os preferidos dos preferidos) e hoje Exciter (do qual gosto cada vez mais). Exciter é um álbum doce embora amargo nas composições líricas. Violator e Black Celebration são densos e negros e com umas quantas catchy songs que conquistam imediamente quem os ouve pela primeira vez. Nos próximos dias ouvirei os restantes álbuns, com excepção de Speak and Spell que não possuo em CD, e por último ouvirei novamente com mais atenção o último álbum para ver se consigo descobrir se me é efectivamente indiferente ou não.

1.5.09

Aquisições Livreiras

Nos últimos dias fui acometida por um forte impulso para comprar livros. Assim aumentei a biblioteca com os seguintes títulos:

  • Se numa noite de Inverno um viajante, Italo Calvino
  • A ponte sobre o Drina, Ivo Andric
  • Managed Moves, Adam Abdelnoor
  • Diversidade Linguística na Escola Portuguesa, Maria Helena Mira Mateus, Dulce Pereira e Glória Fischer (coordenação)
  • Ilusões na Idade das Emoções - Representações sociais da morte, do suicídio e da música na adolescência, Abílio Oliveira

Li algumas páginas do livro de Andric, que julgo me agradará. E iniciei, por questões de (in)formação profissional, Managed Moves.

Nota: Nenhum foi adquirido na Feira do Livro. Mas espero lá dar um salto amanhã.

Sounds of the Universe

Nos próximos dias ouvirei com atenção Sounds of the Universe, o mais recente trabalho dos Depeche Mode. Confesso não me sentir fascinada pelo que ouvi até agora, embora reconheça existir em termos de composição musical uns sons que muito me agradam e me fazem recordar os primeiros álbuns. Wrong, a faixa de apresentação do álbum, poderá bem vir a ser a minha preferida. Por enquanto a letra que mais chamou a minha atenção foi escrita por Dave Gahan, Miles Away / The Truth Is.