As novas tecnologias vieram revolucionar o sexo e o romance e conferir um novo impulso às relações interpessoais. A prova-lo: um estudo levado a cabo pela psicóloga clínica e sexóloga Ana Carvalheira.
Conclusão curiosa é a de que, afinal - e apesar da especificidade do meio virtual -, os ciberflirts parecem gerir-se pelas mesmas motivações que o velho namoro. O que mais se valoriza no candidato a amigo, colorido ou não, é o sentido de humor, a inteligência, os interesses em comum, a compreensão. Mais adiante aparecem o estilo de escrita e a escolha do nickname (alcunha virtual).
Dividindo a coisa por géneros, encontra-se a repetição dos "estereótipos" da vida real. As mulheres são atraídas pela inteligência, pelo suporte emocional que encontram do lado de lá do teclado e pela escrita. Já os homens - não há volta a dar-lhe - querem é saber de idades, aparência física (depois da troca de fotos) e preferências sexuais em comum...
Firmado o contacto, a maioria depressa se deixa de contentar com o carácter platónico da relação. E se nem todos conseguem, na grande maioria das vezes é porque existe um claro problema de distância (em 70% dos casos que não passam da Internet). No resto do tempo, é por duas razões de força maior ainda o casamento (real) dos namoradeiros e o medo de sofrer desilusões.
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