29.6.08

Zertifikat Deutsch

O exame de alemão correu muito bem! A motivação para fazer pelo menos mais dois níveis é alta. Não sei é se a minha conta bancária se encontrará, na altura das inscrições, igualmente motivada. Veremos. Só me aconteceu um pequeno desaire na escrita da carta: resolvi fazer um rascunho e acabei por não ter tempo de passar tudo a limpo para a folha de resposta. Para todos os efeitos recolheram a folha de rascunho e disseram que a teriam em consideração. A oral correu muito melhor do que o que estava à espera. Os professores eram muito simpáticos e puseram-me à vontade. E no final deram-me os parabéns e disseram-me para continuar o estudo da língua. Ficaram surpreendidos por eu estar só no nível B1.3. Afinal o meu nível de Alemão é melhor do que o que eu julgo. Bem, na verdade, eu já deveria estar no B2.1. , porque a minha prof me tinha sugerido saltar um nível quando fiz o B1.2. mas não havia aula ao sábado e por isso fiquei-me pelo nível anterior. Mas devagar se vai ao longe e o objectivo é melhorar os meus conhecimentos da língua alemã e desenvolver a oralidade, algo que consegui efectivamente fazer nestes dois semestres.

24.6.08

Inspira! Expira!

Comecei finalmente a ginástica, há muito recomendada pelos médicos. Optei pela inscrição num novo ginásio, o VIVAFIT, com um circuito de máquinas hidráulicas e treino de Pilates. O meu "corpinho danone" agradece. :D A hidroginástica talvez fique para o próximo ano.

21.6.08

Actualizações

Uns minutinhos para relaxar um bocadinho.

Grande parte do meu tempo livre tem sido dedicado ao estudo. O exame de Alemão é no próximo sábado e conto fazer uma boa prova.

Consegui também arranjar uns momentos e li Der Tod in Venedig (Morte em Veneza) de Thomas Mann. A leitura no original não é propriamente fácil, por isso acabei por consultar alguns sites para entender melhor o que andava a ler. Tinha uma ideia dado que o livro fazia parte da bibliografia primária para uma das cadeiras na Faculdade. Na altura comprei-o, cheia de boa vontade, mas nunca o li. Sei que lhe peguei uma ou duas vezes, li uma ou duas páginas e desisti. Aconteceu o mesmo ao Fausto do mesmo senhor escritor. Andava entusiasmadíssima para o ler mas o entusiasmo desvaneceu-se e o livro foi arrumado sem a leitura ser concluída.

A par desse continuo a acompanhar Bill Bryson em Neither Here Nor There. Embora esteja a gostar parece-me que tanto este como The Lost Continent ficam aquém de títulos como Made in America, Notes from a Big Country e Notes from a Small Island.

Gostei muito de Todos os Nomes e conto brevemente ler mais romances de José Saramago. Há dois que suscitam a minha curiosidade: Ensaio Sobre a Lucidez e O Ano da Morte de Ricardo Reis.

Quando tiver mais tempo livre vou aproveitar e ver alguns filmes emprestados. Vão ser umas tardes maravilhosas de patinhas esticadas a relaxar.

18.6.08

A 149

Esta semana em particular os motoristas da 149 resolveram quebrar a rotina dos passageiros. Há uns dias após terem passado 3 autocarros (quando pelos horários praticados pela carreira só deveria passar um) com poucos minutos de intervalo entre si para o sentido oposto ao pretendido da maior parte das pessoas que se encontravam na paragem eis que surge um com o destino desejado, mas já com largos minutos de atraso. Vários suspiros de alívio. Qual não é o terror de todos ao repararmos que o motorista, apesar da indicação na parte da frente do autocarro, se dirigia para o destino oposto. Uma das passageiras perguntou-lhe onde pensava ele que ia e o senhor respondeu que se tinha enganado. Eu cá acho que ele estava só a brincar connosco. Lá fez uma manobra macaca na avenida e depois de voltar ao percurso certo levou-nos ao nosso destino.

17.6.08

Um mistério insondável

Um dos grandes mistérios da vida moderna é tentar perceber como raio é possível as pessoas, que dependem de transportes públicos, chegarem todos os dias a horas ao trabalho...

15.6.08

Últimos filmes vistos em DVD

Vi o Cloverfield há dias e fiquei francamente desapontada. A ideia tem a sua piada mas a execuação da mesma fica a anos luz do que eu esperava de tamanho hype à volta do filme. Por outro lado, Paranóia (no original Disturbia) agradou-me. É uma espécie de Janela Indiscreta com adolescentes num registo leve e descontraído e com uma interpretação muito convincente por parte de Shia Lebouef.

7.6.08

Metallica no Rock in Rio

Afinal aguentei-me apesar do frio e do sono. E ainda bem! Os Metallica deram um grande concerto no passado dia 5 no Rock in Rio. Os meus momentos preferidos foram Welcome Home Sanitarium e Master of Puppets, por gostar tanto do álbum em questão. Mas não fiquei indiferente (muito pelo contrário) a Battery, Seek and Destroy, Damaged Inc., Nothing Else Matters e, claro, One.

O Trujillo esteve bem, embora eu até gostasse do Jason Newsted. Mas como sempre achei piada aos Suicidal Tendencies acabou por quase parecer uma espécie de 2 em 1. O Lars continua com o seu ar alucinado. Kirk, apesar dos papos nos olhos, continua a parecer uma menina de cachos pretos. E o James continua aquele metálico sexy e com um belo vozeirão. Não apreciei tanto o discurso lamechas a atirar para o bajulador, mas compreendo que cada qual venda o seu peixe da forma que melhor entende e, no fundo, só estava a ser simpático.
Tantas memórias de tão bons velhos tempos me inundaram a mente nessa noite.
Valeu a pena.
E agora um momento puro de entusiasmo juvenil:
Come crawling faster
Obey your master
Your life burns faster
Obey your master
Master

5.6.08

Afinal também vou!

Digo eu que já não tenho nem idade nem pachorra para festivais. E não tenho. Mas um bilhete para o Rock in Rio por menos de metade do preço não é coisa para se desdenhar. Por isso, logo lá estarei. Infelizmente não chegarei a tempo de ver os Moonspell que actuam a partir das 19h. Verei os Apocalyptica e os Machine Head e, se me aguentar nas pernas até às tantas da madrugada, ficarei para ver os Metallica. Teria preferido que a "oferta" deste bilhete fosse para amanhã, dia em que tocam os Muse e os Linkin Park. Mas não se pode ter tudo!

1.6.08

Nova actualização de leituras

Por entre a elaboração de testes e a correcção de várias fichas de trabalho lá tenho dedicado a atenção aos livros, esses grandes companheiros de muitas horas de viagens suburbanas diárias. Acabei há dias a leitura de Conhecimento do Inferno. Para além de se tratar de uma leitura algo penosa senti-me verdadeiramente desconfortável quando fechei o livro e o guardei. Embora existam passagens perfeitamente geniais do ponto de vista formal perdemo-nos numa narrativa na qual constantemente existe uma alternância de narrador, de cenário e de tempo da acção. Tão depressa António é o psiquatra como passa a ser um doente de psiquiatria. Tão depressa nos encontramos a acompanha-lo na sua viagem do Algarve a Lisboa como nos vemos desamparados em África ou presos à loucura do Miguel Bombarda. Confesso que não fiquei grandemente entusiasmada para, tão cedo, voltar a pegar num livro de Lobo Antunes. Por enquanto, dedicar-me-ei a Todos os Nomes de José Saramago e a uma personagem que já me cativou: o Sr. José.