29.4.10

Mais logo no Coliseu dos Recreios



Mão Morta - Sangue no Asfalto

26.4.10

Westminster



O local da Abadia foi inicialmente conhecido como Torneia que significa "thorn island" e ficava numa ilhota isolada em alturas de maré alta. O nome Westminster deriva de west e do Old English mynster que significa "monastery" ou "church". A aldeia de Westminster passou a cidade a partir de 1540 e passou a fazer parte de Londres no século XVIII. A estação abriu como Westminster Bridge em 24 de Dezembro de 1868 e foi renomeada Westminster em 1907.

Livros

As aquisições em Londres foram parcas mas interessantes:

London Lore - The Legends and Traditions of the World's most Vibrant City de Steve Roud
Mother Tongue de Bill Bryson (por fim!)
What's in a name? de Cyril M. Harris

De momento estou no último capítulo de History of the British Isles de Jeremy Black e ando a ler aos poucos What's in a name? que é uma compilação da origem dos nomes das estações de metro de Londres. Há uns pormenores bem interessantes. De seguida devo pegar num dos outros dois. Ou até mesmo nos dois. Os romances ficam para o período de férias.

24.4.10

Private Lives


Vaudeville Theatre

A comédia em três actos de Noël Coward encontra-se em cena no Vaudeville Theatre em Londres. De Trafalgar Square pela Strand é um saltinho a pé até ao teatro. Recomenda-se vivamente a quem for a Londres nos próximos tempos. A abrilhantar a peça temos a maravilhosa Kim Cattrall, uma das protagonistas da série televisiva americana Sex and the City e o talentoso Matthew Macfadyen, que fez o papel de Mr Darcy na última adaptação cinematográfica de Pride and Prejudice e participou nas primeiras temporadas da excelente série britânica Spooks.
Private Lives conta-nos a história de um casal que, tendo-se divorciado, reencontra-se num hotel, tempos mais tarde, por ocasião de lua de mel de segundas núpcias. A partir daí as peripécias não param!

22.4.10

A catedral de Canterbury


Os peregrinos dos contos de Chaucer partiram de Southwark, na margem sul do rio Tamisa em Londres, com destino a Canterbury. Foi na Catedral de Canterbury que o Arcebispo Thomas à Becket foi assassinado e ainda hoje existe uma vela acesa no local onde outrora existiu o santuário em sua memória, mandado destruir por Henrique VIII. Na catedral encontram-se também os túmulos de Henrique IV e sua rainha, e do Black Prince. A catedral em estilo gótico é absolutamente magnífica.

20.4.10

Agenda de Concertos

Na próxima semana há dois concertos agendados com interesse: dia 29, Mão Morta no Coliseu de Lisboa e dia 30, Wayne Hussey na Caixa Económica Operária também em Lisboa. Estarei presente em ambos.

17.4.10

Cultural London


Se há coisa de que goste é de andar horas dentro de uma galeria de arte a explorar quadros. Percorro rapidamente com o olhar os vários quadros expostos de cada vez que entro numa sala, detenho-me num, exploro-o, escrevinho no meu bloco de notas (caso leve um) e depois passo para outros quadros e outras salas. Às vezes sento-me e até me ponho a comparar pinturas. A semana passada em Londres foi repleta de visitas culturais.

A primeira foi à National Gallery, onde numa visita anterior a Londres apenas tinha espreitado a sala do impressionismo e pouco mais. E foi aqui que descobri um quadro verdadeiramente assombroso: An Experiment on a Bird in the Air Pump. O contraste de sombras e luzes é sublime! Fiz questão de no final de uma aula, na semana passada, o mostrar à minha turma de artes. Alguns dos miúdos ficaram verdadeiramente fascinados a descrever as suas impressões sobre o quadro.



Num outro dia, logo pela manhã, dirigimo-nos à Modern Tate que fica localizada na margem sul do Tamisa. Atravessando a Millenium Bridge, uma das mais recentes, se não mesmo a mais recente sobre o rio, podemos de um lado visitar a Tate e do outro a St Paul's Cathedral.

A entrada, tal como na National Gallery, é grátis, com excepção das exposições temporárias. A Ala Vienense é uma coisa mais do que obscura: é "sem palavras". Não lhe percebi bem o sentido e juro que não pretendo armar-me em púdica ou pura. Mas há muita coisa de interesse para ver: desde pop arte a cubismo, passando por surrealismo. A sala com as obras de Andy Warhol é muito cool. E há uns quadros de Francis Bacon aos quais recomendo prestar-se cuidadosa atenção (outros, tão ou mais interessantes, podem ser apreciados na Tate Britain). Na Modern gostei em particular de uma série de fotografias, a série Subway, de Bruce Davidson, que documenta a vida no metro de Nova Iorque nos anos 80. Davidson pretendia demonstrar a beleza que coexistia com o ambiente perigoso do metroplitano nessa época e consegue-o magistralmente. Um quadro que me causou forte impressão foi Gothic Landascape de Lee Krasner, que foi casada com Jackson Pollock. O quadro foi feito nos anos que se seguiram à morte de Pollock e mesmo sem se saber esse pormenor sente-se que o quadro está impregnado de dor. De Pollock já ouvira falar. Krasner era-me perfeitamente desconhecida.

E como ainda não estávamos fartas de cultura, eis que no dia seguinte, depois de uma visita aos mercados em Covent Garden (onde em tempos existiu de facto um CONVENT), apanhámos o autocarro que nos deixou frente à Tate Britain.

E que belas horas lá passadas! Apesar das dores nas pernas e nos pés arrastei-me de sala em sala e pude apreciar verdadeiras preciosidades: os maravilhosos Ophelia de Millais e The Lady of Shalott de Waterhouse, que eu fazia mesmo questão de admirar "ao vivo". Death on a pale horse de Turner, que não se encontra na ala dedicada ao pintor mas numa outra com quadros verdadeiramente tenebrosos mas belíssimos cujas temáticas são a morte e o inferno. É nesta sala que se encontra também a obra The Ghost of a Flea de Blake. Houve, contudo, um quadro, que eu não conhecia, e também da autoria de Millais, que me deixou boquiaberta pela força e determinação que podemos "ler" na figura feminina; trata-se de The Order of Release. É a mulher que, carregando o filho nos braços, suporta todo o peso e desalento do marido. Não podem imaginar o tempo que fiquei a olhar para o quadro. Tal como já havia referido também encontramos obras de Francis Bacon na Tate Britain. Uma marcou-me em especial: Three Studies for Figures at the Base of a Crucifixion, um tríptico que retrata a violência e o sofrimento humanos. O quadro foi feito durante a Segunda Guerra Mundial.



No dia em que fomos ver a peça Private Lives (que recomendo em absoluto a quem vá a Londres nos tempos mais próximos) decidimos dar um salto ao British Museum por este se encontrar aberto até mais tarde nesse mesmo dia.

Adorámos o pouco que vimos do museu. Esperávamos algo enfadonho com demasiados calhaus, mas a verdade é que foi com grande entusiasmo que vimos as peças roubadas pelos ingleses aos gregos e egípcios. Se por um lado acho moralmente errado tesouros gregos e egípicios encontrarem-se no British Museum, por outro não pude deixar de pensar "ainda bem que aqui estão e que eu tive a oportunidade de me deliciar com estas maravilhas". A moral e a ética é uma coisa lixada! É espantoso que estátuas sem cabeça e sem braços, i.e. aos bocados, nos possam deixar tão maravilhados. Os restos do Parténon ali expostos! Ó maravilha das maravilhas! Se me tivessem dito, previamente, que eu ficaria tão entusiasmada com tanto calhau, eu não acreditaria!

Mesmo não indo a Londres é possível visitar estas e outras preciosidades nos links que se seguem. Não é a mesma coisa, claro, mas vale a pena clicar!

15.4.10

Back from the UK


Mas a vontade de regressar era nula! Londres não é um paraíso, mas é efectivamente uma cidade onde tanta coisa acontece que só apetece lá voltar e voltar e voltar. Vou na minha quarta visita à cidade e continuo a descobrir coisas novas. A última visita foi em 2000 ou 2001. O O2 ainda era Millenium Dome. Desta vez tive a melhor companhia possível, a minha compincha N. Partilhamos o gosto pela literatura e cultura anglo-saxónica por isso não nos foi difícil planear os locais e monumentos a visitar.


Espantam-me as pessoas que dizem ter conseguido visitar Londres num fim-de-semana! Um fim-de-semana não me chegaria para explorar, por exemplo, o British Museum (que tive o prazer de visitar, infelizmente parcialmente, pela primeira vez nesta minha visita!).


O que me deliciei nas duas vezes que nos deslocámos à National Gallery e as horas passadas na Tate Modern e na Tate Britain! Fui também pela primeira vez a Camden Town onde comprei umas lindas Dr Martens roxas. Voltei a Covent Garden. Admirei o belíssimo Big Ben, a magnífica Westminster Abbey e a belíssima Tower Bridge mais uma vez. Contudo ainda não foi desta que me aventurei no interior da St Paul's Cathedral, da Westminster Abbey e da Tower of London - as libras, na verdade, não dão para tanto!


Um dos dias foi reservado para efectuarmos uma peregrinação a Canterbury que embora não tendo desiludido não tinha tantos pontos de interesse como os esperados. A visita valeu, no entanto, pela ida à espantosa catedral onde perdemos horas a admirar os belos vitrais, e os arcos e a pia baptismal e os altares e o coro, a cripta e os claustros. Maravilhosa!


Voltarei decerto.

2.4.10

Boa Páscoa!

Happy Easter everybunny!!!

Estou de saída! Até daqui a uma semana, mais ou menos!