30.11.06

Campanha



Visto aqui.

Música no Blog - Nick Cave

Mudança de videoclip. Os Prodigy cedem o lugar ali na barra lateral ao senhor Nick Cave. The Mercy Seat é o tema escolhido.



And the mercy seat is waiting
And I think my head is burning
And in a way I'm yearning
To be done with all this measuring of truth.
An eye for an eye
A tooth for a tooth
And anyway I told the truth
And I'm not afraid to die.


The Mercy Seat - Nick Cave

29.11.06

Preciso de Red Bull

Sinceramente, acho que já tinha saudades de dar aulas ao 3º Ciclo - só espero que esta confissão não seja muito prematura... mas acho os putos realmente amorosos tal como me tinham dito. Em duas das turmas são tão espertos, tão vivos que uma pessoa tem de tomar Red Bull para acompanhar tanta energia. Na 3ª são mais sossegados e bastante atentos. Vamos a ver o que vai sair dali.

28.11.06

Altruísmo com boa dose de Calculismo

Sou uma trabalhadora exemplar. E o Sr Sócrates, se me conhecesse pessoalmente, iria adorar-me. Passo a explicar-me.

O horário que me foi atribuído é de 11h. Ou seja, atribuíram-me somente as horas da componente lectiva da colega que estou a substituir. As restantes horas da componente não lectiva encontram-se de momento numa Dimensão qualquer que ainda não se sabe muito bem qual seja. Dessa componente não lectiva existe um bloco de 45 minutos de um Apoio de Inglês a uma aluna de uma das turmas com Necessidades Educativas Especiais. Hoje a menina perguntou-me se seria eu a dar-lhe o Apoio. Eu não sabia. Disse-lhe que iria expôr a situação no C.E. dado que essa hora não existia no meu horário. "Ah, pois e tal, essa hora é da componente não lectiva por isso não ta podemos dar. Se ficasses com ela não poderíamos pagar-te." Eu disse que não seria situação que me agradasse muito trabalhar mais uma hora sem me ser paga. Mas depois, na sala dos Profs, pus-me a pensar e, ao falar com a DT da turma da aluna do Apoio, percebi que talvez pudesse dar a hora de Apoio.

Não fico mais pobre por trabalhar essa hora sem me ser paga e também não iria ficar muito mais ricar se me fosse paga; a aluna não será prejudicada (e tratando-se de uma menina com problemas muito graves só beneficiará se eu lhe der o Apoio, pois poderei trabalhar individualmente com ela o que for dado nas aulas da turma; com outro colega o trabalho poderia ser bom mas poderia haver sempre uma lacuna ou outra em relação ao que fosse leccionado nas aulas); por outro lado, e pensando em termos mais práticos, não se sabe ainda como irão decorrer as colocações nos próximos anos - fala-se da autonomia das escolas na contratação de professores e, se assim for e se eu conseguir deixar uma boa impressão, quem sabe não poderá no futuro vir a surgir um horário na escola e eu venha a ser contratada por ter feito um bom trabalho? Ainda que tal não venha a acontecer, resta-me a satisfação de ter prestado apoio a uma aluna que dele necessitava e a qual sei, por informações que me foram transmitidas, é muito empenhada, interessada e esforçada.

Pronto, sou um bom exemplo (altruísta e calculista q.b.), bem sei. :-D Mas a verdade também é que gosto muito do que faço.

27.11.06

Primeiro dia

As primeiras impressões da nova escola são muito positivas. A Presidente do C.E. tem-me prestado muito apoio. Nunca antes numa escola fui tão bem recebida e orientada. Ainda bem porque é uma altura crítica (quase em cima das avaliações do 1º período). Dei hoje a primeira aula a uma das três turmas. São simpáticos e bem comportados no geral. Dois são mais turbulentos e irrequietos, mas no geral é uma turma, parece-me, que se controla bem. No geral são todos muito vivos, espertos e parecem também empenhados.

26.11.06

Pela tradição dos Postais de Natal escritos

Como é hábito meu já há muitos anos escrevo sempre postais - normalmente da UNICEF ou dos Artistas que pintam com as mãos e pés - para enviar aos amigos que se encontram mais afastados. Vou dedicar-me à escrita de alguns deles daqui a pouco. Este ano talvez venha a usar alguns dos meus próprios postais.

A escolha dos postais de pessoa para pessoa é sempre cuidadosa. Tento sempre ter em mente as preferências e/ou a forma de ser da pessoa e escolho o postal de acordo com tal. Por exemplo, para a Mrs de Souza, envio sempre um no qual exista sempre uma imagem com Maria, José e o Menino Jesus. A senhora fica deliciada. Para os amigos mais jovens e modernos envio um Pai Natal bem rechonchudo a carregar muitos presentes.

Para uma ou outra pessoa costumo enviar um e-mail ou um cartão eletrónico e para uma ou outra também um sms ou um telefonema, mas nunca, nunca passo a noite de 24 de volta do tlm a enviar e a receber sms. Trabalhos me dessem!

Recuperem a tradição dos Postais de Natal escritos. Comprem os da UNICEF, os da Associação de Paralisia Cerebral ou os dos Artistas que pintam com a boca ou os pés (ou os meus que também são giros), escrevam as vossas mensagens natalícias e enviem para os amigos e família (aproveitem agora que a greve dos Correios foi só até 6ª!).

25.11.06

Breve Update

Ontem apanhei a maior molha da minha vida a caminho da escola para me apresentar. Toda eu, lá chegada, pingava. Por onde passava deixava um rasto de água (ocorreu-me que talvez pudesse ter sido transformada num daqueles seres alienígenas de Invasão). Hoje durante grande parte do dia não me sentia bem: muito sono e um grande cansaço (isto depois de uma boa noite de sono será estranho) e pensei logo que iria ficar doente. Mas parece-me que deve ter sido tensão arterial baixa - o que em mim é uma raridade. Felizmente agora já me sinto mais espevitada!

Vou descansar e envernizar umas caixinhas. O dia de amanhã adivinha-se muito trabalhoso e tenho de estar a 100% para ter bom rendimento.

24.11.06

Back to School

É verdade: voltei à escola. Fui colocada num horário de 11h de Inglês de 9º ano. Ligaram-me da própria escola a darem-me a notícia e eu não sabia de nada pois só ia ver as colocações das cíclicas hoje à noite. Já fui conhecer a escola que fica perto da minha área de residência. Segunda, pelas 8h15m começo o trabalho. Depois de tantos anos a dar apenas aulas ao 10º e 11º vai ser curioso certamente dar novamente ao Básico.

O contrato é temporário e ainda é incerta a duração; na pior das hipóteses será apenas um mês, na melhor será até ao final do ano lectivo. Por isso, é fazer figas e esperar que tudo corra pelo melhor. :)

23.11.06

Golpe de Sorte

Ontem encontrei os Vídeos 85-98 dos Depeche Mode à venda por 13,50 euros (um excelente preço tendo em conta que é duplo). Hesitei e acabei por não comprar. Hoje voltei ao mesmo sítio e não consegui resistir. Entrei na loja, dirigi-me à secção de DVDs de música e lá estava ele à minha espera. Até parecia que me sorria. Este é dos meus preferidos. :-)



Only when I lose myself - Depeche Mode

Música no Blog - Prodigy

Os Ministry deram lugar aos Prodigy. O tema escolhido é o muito dançável Spitfire do álbum Always Outnumbered, Never Outgunned de 2004.

22.11.06

Update na vida desta bloguista

Deixando as coisas que me espantam e seguindo para as que me interessam. Ando com um novo projecto artístico em mãos: um colar de missangas. Ou melhor, salvar um colar de missangas depois de um acidente triste, mas algo esperado, em que voaram missangas por todo o lado no restaurante. Ainda fiquei com a maior parte e consegui, depois de andar de rabo para o ar, recuperar umas 10. :-D

Aproveitando a incursão de hoje à Milefiore comprei mais algumas de outras cores para tentar fazer um ou dois colaritos. A ver vamos se tenho paciência e jeito.

Ontem à noite e hoje de manhã fiz vários postais de Natal (fazem parte da encomenda da minha vizinha). Ficaram engraçados. As fotos serão, mais logo, colocadas no Manual de Artes Decorativas.

Coisas interessantes feitas nos últimos dias: visionamento do concerto dos New Order em Reading em 1986 e dos Chameleons na Hacienda e Gallery Club nos inícios dos anos 80.

Coisas que me espantam II

Convidarem-me para sair, desmarcarem no próprio dia e a partir de então instalar-se um profundo silêncio; de tal modo que até eu fico na dúvida se existo de facto. Há gente, digo-vos, muito estranha...

21.11.06

Convite: Muse em Wembley

Acontecem-me as coisas mais fascinantes! A propósito do concerto dos Muse uma moça alemã entrou em contacto comigo via mail para saber se ainda havia bilhetes à venda e onde ela poderia comprar. Dei-lhe algumas informações e não soube mais dela. Recebi agora novo mail com o relato dela sobre o concerto. Conseguiu entrar com pulseirinha no pulso e tudo! Mas o melhor vem a seguir: tem dois bilhetes para Wembley para amanhã e convidou-me a ir com ela. Surreal! Se eu fosse suficientemente doida já estava a marcar a viagem, mas (in)felizmente tenho afazeres que me obrigam a reprimir os meus impulsos. É pena, porque Londres, Wembley e Muse não acontecem todos os dias. :-D

20.11.06

Empresária Artesanal

Sou uma jovem (já não muito jovem) empresária de sucesso! A nossa vizinha fez-me uma encomenda de 4 caixas decorativas e dois colares (coisa que eu nem sequer faço... ainda). Mesmo que mais ninguém compre, ela compra sempre qualquer coisa. No ano passado dois dos quadros a óleo foram comprados por ela. :-) Pronto: é de ficar satisfeita. O resto oferece-se!

Calhava bem era arranjar um atelierzinho. Mas onde? Como?

19.11.06

Müller no Hotel Hessicher Hof - Mão Morta

Se há banda portuguesa que admiro são os Mão Morta. Influências do meu irmão há muitos anos. Na altura ainda ofereci uma certa resistência (eu era mais Depeche Mode) mas lá os comecei a ouvir e a gostar. Ainda há muita coisa que não conheço da banda de Braga e um dos meus objectivos é colmatar essa grave falha.

Estive a ver, enquanto recortava cartolinas e colava flores, abelhas e joaninhas em caixinhas coloridas, o DVD Müller no Hotel Hessicher Hof de 1997 no Centro Cultural de Belém. O espectáculo tem como base os poemas do dramaturgo alemão Heiner Müller. Fiquei pasmada. É tão bom, tão forte, tão intenso e simultaneamente belo. Se ainda não viram, vejam.

Fica, pois então, aqui um cheirinho com a cortesia do youtube: A Floresta do Sonho. :)

18.11.06

Passeio por Lisboa

O ponto de encontro hoje foi por baixo do Arco da Rua Augusta. Seguimos até ao Museu do Teatro Romano para admirar não só os vestígios que aí se encontram como também para admirar a bela vista do Tejo. Fôlego retomado (da minha parte) e pusemo-nos a caminho do Miradouro de Sta Luzia para, de seguida, continuar a andar até ao da Graça; isto com paragens aqui e ali para admirar uma Igreja ou um edifício encontrados pelos caminhos. A seguir descemos até à Igreja de São Vicente de Fora, passando de seguida pela Feira da Ladra e, descendo mais um pouco, fomos ter ao Panteão Nacional. Admirada a arquitectura do belo monumento prosseguimos depois caminho passando pela Casa dos Bicos, Terreiro do Paço, Praça do Município a caminho do destino final: o pub!


16.11.06

Uma questão de blogs

O Chuva Oblíqua está quase ao abandono. A N, por razões várias, não tem lá colocado nada pelo que achei ser melhor ir mantendo o blog da melhor forma que conseguir. Optei por isso torná-lo um espaço algo erudito (cof cof) com alguns poemas e reproduções de arte dignos de registo.

Entretanto tenho pensado "importar" o Blog on Canvas para esta conta do blogger que aloja os três blogs nos quais participo regularmente; mas tal acarreta uma ligeira mudança de url e eu queria evitar isso. Acho, no entanto, que o farei eventualmente. E muito em breve pois quero vê-lo aqui juntinho aos outros onde faz mais sentido.

O Manual de Artes Decorativas vai de vento em popa. A produtividade artística por estas partes tem sido abundante. :-)

Coisas que me espantam I

Pessoal que tem blogs e não tem pachorra para blogs.

O limite de idade

O limite de idade parece começar a ser factor eliminatório até para quem concorra a uma posição na área do ensino. E esta, hein? Com uma população a envelhecer a olhos vistos isto não deixa de ser interessante.

15.11.06

Os últimos "qualquer coisa"

Imitando a Miss Precious lá no seu Covil faço aqui um pequeno texto sobre os últimos "qualquer coisa". Então aqui vai:



Último filme visto - O Ilusionista do qual gostei, mas o qual não me surpreendeu grandemente. É sempre bom, contudo, ver o Edward Norton.

Última peça de teatro vista - A minha tia e eu no Politeama há não sei quanto tempo. Um ano? Gostei muito.

Último CD ouvido - Einstürzende Neubauten - 1991-2001. Vi o DVD Palast der Republik e fiquei com imensa vontade de os ouvir. Fui buscar o CD (o único que tenho deles) e tenho-o ouvido nos últimos dias.

Último concerto assistido - Muse e adorei. :)

Último livro lido* - Nem tenho muita certeza, mas julgo ter sido talvez Miss Wyoming de Douglas Coupland. Não, depois disso reli Estudos sobre o Amor (um dos meus livros preferidos) de Ortega y Gasset.

* Acrescento este porque os livros são fundamentais!

Por fim lá entendeu!

Por fim o rapaz da webcam (chamemos-lhe assim) entendeu (ou pelo menos assim parece) que não iria haver, nas reencarnações mais próximas, sessões de vídeo-conferência. Tive de ser pouco simpática e sublinhar com todas as cores para me fazer entender de vez que não estava interessada em vê-lo na "TV"; que não tinha interesse nisso (nem tão-pouco em conhecê-lo pessoalmente).

Há tipos que me exasperam porque se convencem que quando uma mulher diz não está apenas a ser difícil porque se convenciona que ela assim o seja. E fica desde já aqui uma nota: eu não sou difícil, apenas esquisita!

Um blog doce

A Madalena aceita encomendas no seu KMO Doces. Um dia encomendo um bolo de chocolate molhado também. :)

14.11.06

Música no Blog - Ministry

Cabe aos Ministry o lugar ali na barra lateral durante uns dias. Aos mais sensíveis no que diz respeito a sons menos convencionais aconselho a pausa imediata do videoclip. O tema escolhido é Stigmata do álbum The Land of Rape and Honey de 1988.

Poucas novidades

Isto não anda nada bem. Com sinusite ainda, embora bastante melhor. Mas à hora do almoço notei o lábio superior inchado. Comecei já a aplicar Zovirax. :-(

Por outro lado, a produção manual tem sido francamente profícua e há várias novidades no Manual de Artes Decorativas e uma nova colagem no Deviantart.

13.11.06

The Devil Wears Prada


Um filme engraçado mas bem longe do registo extraordinário com que mo tinham pintado. Uma Meryl Streep deliciosamente diabólica.

Stripped

Stripped do álbum de originais Black Celebration de 1986 é um dos temas do meu top + pessoal. Os Rammstein, como será do conhecimento da maioria, têm uma excelente versão da música dos Depeche Mode. O vídeo que a acompanha foi considerado estrondosamente polémico pois apresenta-nos imagens realizadas por Leni Riefenstahl (se não estou em erro pertencem ao filme Olympia de 1936 sobre os Jogos Olímpicos). A associação de Riefenstahl ao Nacional Socialismo é também conhecida, sendo também por isso que muitas pessoas têm (erradamente) associado os Rammstein ao nazismo.

O convite de hoje é o visionamento do videoclip dos Rammstein e logo de seguida, se assim o desejarem, clicarem no que se segue - o videoclip da versão original pelos Depeche Mode.


Stripped - RAMMSTEIN


Stripped - DEPECHE MODE

Encontros

O fim-de-semana foi repleto de actividades e de muito calor humano. Partilhei grande parte destes dois dias com amigas. O que se revelou surpreendente foi encontrar uma grande amiga, após muitos anos sem nos vermos, e estarmos apenas. Recordou-se algum passado, falámos de pessoas em comum, mas basicamente aproveitámos o tempo para conversar como se conversa com um amigo que encontramos quase todos os dias. Também revi uma antiga colega de Faculdade pela qual sempre nutri admiração, mas com a qual nunca tive uma relação próxima.

Não deixa de ser interessante constatar o quanto as pessoas com as quais nos cruzamos enriquecem as nossas vidas. Todos trazem algo de novo. Uns são mais importantes do que outros. Alguns serão sempre lembrados com muito carinho, com amizade, com amor.

12.11.06

Manual de Artes Decorativas

A brincar a brincar se criam novos blogs. Nasceu ontem o Manual de Artes Decorativas. Será um espaço totalmente dedicado às artes decorativas amadoras com coisas, espero eu, muito bonitas. É só preciso dar asas à imaginação.

11.11.06

A sinusite torna a atacar

C'um raio! A sinusite voltou a atacar. :/ Já estou toda entupida outra vez.

Faça você mesmo III

Cartão Boneco de Neve



Materiais:

  • Cartolina e papel ao vosso gosto*
  • Tesoura
  • Cola
  • Lápis
  • Marcador ou caneta


* O papel de lustro é uma excelente opção para o nariz e olhos do boneco. No entanto os olhos poderão também ser feitos com um marcador ou caneta de feltro de cor preta.




1. Cortam-se três círculos em papel para fazer o corpo do boneco de neve.




2. Colam-se os círculos na cartolina previamente cortada à medida que se pretende para o cartão.




3. De seguida corta-se um quadrado (o tamanho fica ao vosso critério mas atenção à proporção do tamanho do cartão e dos círculos que compõem o boneco) para fazer o nariz do boneco de neve.




4. Com um lápis e uma régua façam os seguintes traços no papel dobrado ao meio.




5. Recortem pelos limites traçados.




6. Façam novamente com o lápis traços tal como se vê na figura.




7. Dobra-se o papel de seguida nesses traços.





8. Aqui está o nariz. Só falta colá-lo!





9. O boneco já tem nariz. Já só faltam os olhos. Para isso um marcador ou caneta servem perfeitamente. Outra alternativa será cortarem pedacinhos pequeninos de papel de lustro preto para fazer os olhos.

Faça você mesmo II

Alguns exemplos dos cartões de Natal - produção caseira com o motivo base do pinheiro verde. Podem usar papel de lustro para fazer o pinheiro, que fica bem mais giro. Os outros elementos decorativos podem variar, em tipo e número, consoante o gosto e estilo de cada um.





9.11.06

Música no Blog - Nine Inch Nails

O excelente Epitah dos Front Line Assembly já anda ali a rodar na barra lateral há coisa de uma semana. Chegou por isso a altura de mudar de vídeo. A escolha desta vez é The Perfect Drug dos Nine Inch Nails, que nos visitarão muito em breve. O tema faz parte da banda sonora do filme Lost Highway de David Lynch.

Faça você mesmo I

Sendo esta Dimensão um verdadeiro Melting Pot achei por bem aqui partilhar, com os mais criativos e dados a trabalhos manuais, as técnicas de como se faz um simples cartão de Natal em poucos minutos.


Materiais:

  • Tesoura
  • Cartolina e papel ao vosso gosto
  • Lápis ou caneta
  • Régua

Depois é só seguir as figuras.




No final podem colocar uma estrelinha no topo da árvore ou acrescentar outro elemento qualquer ao vosso gosto.

Sabrina - Einstürzende Neubauten

Cortesia de um amigo tive a oportunidade de ver o DVD Palast der Republik dos Einstürzende Neubauten. Absolutamente excelente. Há muitos anos seria perfeitamente incapaz de apreciar a música desta banda de Berlim. Hoje, e depois de já ter ouvido atentamente, embora poucas vezes, nos últimos anos a compilação 1991-2001 sou cada vez mais receptiva aos sons experimentalistas do grupo. No youtube encontrei o videoclip de Sabrina, um tema belíssimo que vos convido a ouvir de seguida e do qual fica a letra aqui também (até parece que foi escrita para mim! I wish!). :-D



It's not the red of the dying sun
The morning sheets surprising stain
It's not the red of which we bleed

The red of cabernet sauvignon
A world of ruby all in vain

It's not that red

It's not as golden as Zeus famous shower
It doesn't come, not at all, from above
It's in the open but it doesn't get stolen
It's not that gold
It's not as golden as memory
Or the age of the same name

It's not that gold

I wish this would be your colour
I wish this would be your colour
I wish this would be your colour
Your colour, I wish

It is as black as malevitch's square
The cold furnace in which we stare
A high pitch on a future scale
It is a starless winternight's tale
It suits you well

It is that black

I wish this would be your colour
I wish this would be your colour
I wish this would be your colour
Your colour, I wish


Sabrina - Einstürzende Neubauten

Os presentes de Natal

Comecei a dedicar-me aos presentes de Natal. Este ano levo a cabo a criativa tarefa de fazer a maior parte deles. Dos meus planos consegui já duas colagens (apenas a composição, os elementos ainda não foram colados); posteriormente tenho algumas caixas de madeira para decorar; voltar a pegar nos postais e acabar, pelo menos, mais três colagens que estão em fase embrionária. Tendo disponibilidade existe também a ideia para um ou dois quadros. Isto depois de um Verão desértico em termos criativos parece que as ideias começam a jorrar com pujança. :-D

O livro de Kirigami, comprado no ano passado, vai dar uma grande ajuda em algumas das ideias destes trabalhos. Como, por vezes, até sou uma rapariga simpática, sacio a vossa curiosidade com este exemplo das minhas actividades criativas (atenção que ainda não é o produto final; faltam uns retoques):




Pássaros
VSatine
Colagem em Papel, 29,5 cm x 21 cm

8.11.06

Homens e Mulheres - descubra as diferenças

Nota: Há homens mais diferentes do que outros.


Tem-se debatido por aqui a questão das diferenças entre homens e mulheres. Elas existem. Isso é inegável e nota-se na abordagem que ambos fazem ao cortejar e na forma como percepcionam o amor, sexo, e coisas do género.

Por pura sorte aconteceu-me um episódio caricato que servirá como um bom exemplo para corroborar a minha opinião face a esta questão. Um moço adicionou-me ao MSN e parte da conversa foi assim:


Ele: Mais tarde podes ligar a webcam para mim?
Eu: Não.
Ele: OK.



Fui ver os Muse e depois voltei a estar online e available. A conversa desenvolveu mais um pouco.


Ele enviou convite para vídeo-conferência.
Eu recusei.


Ele: Não podemos falar via webcam?
Eu: Há bocado disse que não.
Ele: Esqueci-me.
Eu: E ainda agora recusei o teu convite para vídeo-conferência. Isso deve querer dizer alguma coisa.
Ele: Deve querer dizer alguma coisa? O quê?



I rest my case.

Lançamento de Sexo e Amor de Francesco Alberoni


Francesco Alberoni

Um senhor com um ar muito distinto e elegante. Olhar intenso. Voz suave, pausada, agradável.



Foi um verdadeiro privilégio ouvir durante cerca de uma hora e meia um dos meus autores preferidos a versar sobre temas que muito me interessam. O pretexto da visita a Portugal foi o lançamento do seu último livro, Amor e Sexo, amplamente mencionado nesta Dimensão há alguns dias.






(...) Quantas vezes, quantas vezes, acredita, fui para a cama com alguém, tantas mulheres foram para a cama com alguém apenas porque tinham a secreta esperança de que se abrisse uma porta para um grande amor capaz de durar.
in Sexo e Amor, Francesco Alberoni

7.11.06

Sexo e Amor - excerto

A mulher é sempre mais exigente e crítica do que o homem. Até quando está apaixonada guarda a capacidade de ver os defeitos do amado, e continua sentindo-se atraída por um divo. Para o homem, a sua namorada é literalmente a mulher mais bonita do mundo, superior a qualquer outra beleza. A mulher não comete este erro. Conserva a sua admiração pelo divo preferido e continua a considerá-lo objectivamente mais bonito do que o homem que ela ama e que nunca deixaria por ele. Ás vezes sente-se como uma mãe que sempre preferirá o seu filho aos outros, mesmo quando ele é feio e deficiente.

in Sexo e Amor, Francesco Alberoni


Os homens são tão básicos. Que me perdoem os amigos rapazes e os outros senhores que costumam cá vir à Dimensão. É claro que há excepções e são Vossas Exªs, obviamente... (parece que me saí bem desta).

6.11.06

A Twilight Zone e eu

Até que ponto o que dizemos é efectivamente compreendido e assimilado pelos outros? Em tempos depois de ter ouvido um CD de Tool (o único que ouvi até hoje) disse à amiga que mo tinha emprestado que não tinha gostado; achara-o demasiado denso, pesado e lento para os meus gostos musicais. Ela ficou incrédula e disse-me: "Mas tu gostas de Tool!" E eu pensei que tinha sido transportada para a Twilight Zone. Eu? Mas eu nunca antes tinha ouvido Tool como poderia gostar? Expliquei-lhe isso. E ela continuou a insistir dando até um exemplo que achava provava o meu gosto por Tool. Obrigada a clarificar a situação expliquei que eu tinha dito que conhecia uma pessoa que adorava Tool, mas eu nunca antes tinha ouvido por isso não podia gostar nem desgostar. Isto passou-se há uma série de anos.

Hoje numa mini conversa no MSN, estava eu deliciada a referir o belíssimo timbre de voz do Edward Norton e a outra pessoa comenta: "Ai agora já gostas dele?" E eu sou transportada novamente para a Twilight Zone. Agora? Mas desde quando não gosto? Quem é que alguma vez me ouviu dizer que não gostava do Edward Norton? Eu posso responder: Ninguém! Desde o seu primeiro filme, Primal Fear, de 1996 que fiquei interessada no trabalho do actor e tenho, tanto quanto possível, seguido a sua carreira. Quem me conhece de facto sabe isso.

Isto fez-me logo pensar, de tão perplexa que fiquei: Mas será que nas convivências do nosso dia-a-dia os outros ouvem efectivamente o que dizemos; será que estão atentos ao acto de comunicação efectuado? E nós? Eu? Estarei efectivamente atenta? São exemplos de coisas perfeitamente triviais, mas não posso deixar de pensar: o que é que falha no acto de comunicação com o outro quando situações destas acontecem?

Fisherman's Blues - The Waterboys

Para começar bem o dia deixo-vos com a lindíssima Fisherman's Blues (ai aquele violino...) dos Waterboys, que tem estado em modo repeat cá em casa desde sábado à noite (cortesia da N). Não conseguem imaginar os arrepios que me causa na espinha. O youtube (também) é amigo. :)




[Não esquecer de fazer pausa no videoclip da barra lateral para se ouvir e ver este. :)]

5.11.06

Sobre Translations de Brian Friel

Uma das melhores obras que li na faculdade foi Translations de Brian Friel. Sobre a peça encontrei a seguinte informação na Wikipedia:

Translations (Aistrichiuain) is a three-act play by Irish playwright Brian Friel1980. It is set in Baile Beag (Ballybeg), a small, fictional village at the heart of 19th century agricultural Ireland. Friel has said that Translations is "a play about language and only about language", but it deals with a wide range of issues, stretching from language and communication to cultural imperialism. Despite the 1833 setting, there are obvious parallels between Baile Beag and today's world.


A respeito da mesma foi-nos pedido na altura que escrevessemos um ensaio sobre os diversos temas e aspectos da peça. Há tempos dei com o meu ensaio enquanto arrumava e deitava fora papeladas várias. Reli-o e achei que poderia haver algum interesse em deixar aqui um excerto ou outro. Finalmente seleccionei as partes sobre as quais mais reflecti e que, julgo, poderão suscitar maior interesse em relação às questões polémicas levantadas pela obra de Friel. Nunca acreditei, apesar da afirmação de Brian Friel, que a peça fosse somente sobre língua.


Maybe Friel didn’t want to expose directly the complexity of the English intrusion in his play and he found a subtle way of doing it by calling attention to the difficulties in translating and anglicizing the Irish names. Probably he just wanted to be seen as a writer and not as a ‘politician’. When he wrote Translations he wrote it as a piece of art rather than a political document. At least this is what we can get from his statement.

Nevertheless, the Irish weren’t asked anything about the translation and anglicization of everything related to the Irish tongue; they just had to accept it as they had to accept learning a foreign language.

The intrusion made by the English was a violent one. English was imposed and so it could never be only a matter of language. As far as I’m concerned, the political elements have a profound importance because they regulate everything in a people’s life, including language.

I don’t think that the play is lost if ‘it becomes overwhelmed by that political element’ because the political aspect justifies the complexity of language and the difficulties in translating and anglicizing. Besides what can be more political than the imposition of a foreign language?

4.11.06

The Illusionist


Nothing is what it seems.


Uma oportunidade de rever um dos meus preferidos - Edward Norton - e admirar mais uma vez o excelente trabalho de Paul Giamatti. Um argumento sem grandes surpresas, mas coeso. Um final que não sendo surpreendente resulta muito bem em especial com o Inspector Uhl (personagem interpretada por Giamatti) a juntar todas as peças do puzzle e nós a pensarmos "Ah! Então foi assim que ele fez!" Pura ilusão.


Sexo e Amor - excertos

A leitura de Sexo e Amor tem sido muito interessante. Há aspectos de outros livros do autor que são retomados e aprofundados neste. Dei também conta de uma série de referências pertinentes: Hanif Kureishi, Anais Nin, Irvine Welsh - apenas para mencionar alguns.

Segundo Alberoni a pornografia contribui para o nosso conhecimento da sexualidade e do amor e ajuda a estabelecer uma separação entre ambos.



A difusão da pornografia é sintoma de uma mudança profunda do significado social da sexualidade, que é encarada cada vez mais como uma actividade normal, quotidiana, a ser exibida como forma de espectáculo e modalidade de trabalho. (...) Enquanto há poucos anos os conhecimentos sexuais se adquiriam nas relações interpessoais, frequentemente no âmbito de relações afectivas ou amorosas, hoje adquirem-se através dos meios electrónicos numa forma absoluta, isto é, sem qualquer componente afectiva. É muito provável que, sob esta influência, a separação entre sexualidade e amor aumente também entre as mulheres.




Mais adiante o autor debruça-se sobre um dos pontos mais interessantes das páginas até agora por mim lidas: a existência de promiscuidade e transgressão no erotismo.



O erotismo (...) não é um sistema unitário, é estratificado, complexo e contraditório; sexualidade e amor constituem um conjunto complexo não só na própria sociedade, mas também no próprio indivíduo. Há uma transgressão sexual promíscua que não tem nada que ver com o enamoramento, mas o enamoramento muitas vezes emerge depois de uma fase de procura da promiscuidade. Em qualquer caso, este é também sexualidade desenfreada, transgressão. Não se escandaliza portanto com a transgressão e a promiscuidade dos outros. Poderíamos até dizer que este realiza o desejo de promiscuidade porque os enamorados encontram na pessoa amada todas as pessoas que desejaram.
in Sexo e Amor, Francesco Alberoni





[E surge agora a necessidade de passar a usar word verification nos comentários dado que muito em breve vão surgir inúmeras mensagens de spam indesejadas. Peço desculpa a quem costuma por cá comentar, bem sei que é uma chatice, mas vejam a coisa pelo lado positivo: até eu como administradora do blog tenho de inserir a word verification sempre que queira comentar. ]

3.11.06

Troca de seringas nas cadeias


Acho tal medida um absurdo tão grande que me revolta a sua implementação nas cadeias portuguesas. Só falta agora distribuírem as doses individuais de droga (já agora às custas dos contribuintes) aos reclusos num kit juntamente com as seringas.

O primeiro ponto nisto tudo, que acho verdadeiramente ultrajante, é o facto de existir droga nas cadeias e a questão deveria incidir exactamente aí. Se existe, não deveria e, portanto, deveriam ser criadas condições e estratégias para que acabasse ou pelo menos diminuísse a proliferação de drogas nas cadeias. Segundo, não entendo porque existe no EPL uma ala, a chamada ala G que, segundo sei, é utilizada para reabilitação de toxicodependentes se, por outro lado, lhes vão distribuir seringas para se drogarem em segurança.

Outro ponto a ter em consideração é o facto de, com tal medida, se colocar eventualmente em perigo a segurança de quem trabalha numa cadeia, quer sejam guardas prisionais, enfermeiros, médicos ou outro pessoal.

Sexo e Amor

Li hoje de manhã algumas páginas relativas à questão da linguagem erótica. Só estas páginas dão material para um livro sobre o tema. Interessante foi a seguinte passagem que, julgo, deita algumas achas na fogueira:


Contar a própria vida sexual-amorosa, numa linguagem ordinária, a uma pessoa concreta - a não ser que seja um episódio manifestamente jocoso ou irónico ou agressivo - constitui um evidente convite sexual.


Tive um inesperado convite da Isabel Freire do Sexualidade Feminina para assistir, na próxima 3ª, ao lançamento do último livro de Alberoni na Embaixada Italiana. Vou levar o meu exemplar pois nunca se sabe se não poderá surgir a oportunidade de pedir ao ilustre senhor um autógrafo. Novamente: obrigada, Isabel.

Muse no Campo Pequeno V

E eis no fim a série Muse no Campo Pequeno com este brinde: um clip que a minha Sony captou mesmo no final em Knights of Cydonia. Como fiquei confortavelmente sentada na bancada e com o gradeamento mesmo em frente pude apoiar a máquina. Infelizmente a qualidade de imagem e de som é muito fraca, mas fica o registo de um excelente concerto para fazer recordar quem foi e fazer roer de inveja aqueles que não foram.



Uma última nota: no youtube não faltam vídeos originais de quem assistiu ao concerto no dia 26 de Outubro.


[Caso tenham interesse em ver o clip não esquecer de fazer pausa no vídeo que roda ali na barra lateral e clicar no play deste.]

Estudos Sobre o Amor - excerto

O amor, embora nada tenha de operação intelectual, parece-se com o raciocínio porque não nasce em seco e, por assim dizer, ex nihilo, mas tem a sua fonte psíquica nas qualidades do objecto amado. A presença destas engendra e nutre o amor; dito de outro modo, ninguém ama sem razão; todo aquele que ama tem, ao mesmo tempo, a convicção de que o seu amor é justificado: mais ainda, amar é «crer» (sentir) que o amado é, com efeito, amável em si mesmo, como pensar é crer que as coisas são, na realidade, tal como pensamos que são. É possível que num e noutro caso nos enganemos, que nem o amável seja como o sentimos, nem real o real tal como o pensamos; mas a verdade é que amamos e pensamos enquanto é essa a nossa convicção. O carácter lógico do pensamento consiste nesta propriedade de se sentir justificado e viver precisamente dessa justificação, alimentando-se dela a todo o instante, corroborando-se na evidência da sua razão. Leibniz exprime isso mesmo dizendo que o pensamento não é cego, mas que pensa uma coisa porque a vê tal como a pensa.

O amor não é, portanto, ilógico nem anti-racional. Será, sem dúvida, a-lógico e irracional, já que logos e ratio se referem exclusivamente à relação entre conceitos. Mas há um uso mais amplo do termo «razão», que inclui tudo o que não é cego, tudo o que tem sentido, nous.

in Estudos Sobre o Amor, Ortega y Gasset

2.11.06

Aulas de Inglês para o 1º Ciclo

A confusão e o desespero são tantos que existem anúncios assim e assim. Quem estiver interessado contacte em primeiro lugar com o Ministério da Educação para confirmar se o tempo de serviço conta efectivamente para termos de candidatura a Concurso Nacional. No ano passado garantiram-me que não contava; este ano uma amiga informou-se junto do CAE e foi-lhe dito que o tempo de serviço não contava para efeitos de concurso. A mim ainda me resta confirmar novamente esta questão pessoalmente.

O Ministério da Educação já pegava nos professores excedentários de Inglês (que não são segundo o Primeiro Ministro professores, apenas andam a brincar aos concursos) e colocava-os devidamente nas escolas públicas do 1º ciclo a leccionar com o profissionalismo que se pretende a língua inglesa. Esta tarefa continua a caber aos Institutos de Línguas em parceria com as autarquias que para além de professores profissionalizados estão também a colocar pessoas que não têm qualquer habilitação para o ensino. Mas pelos vistos uma formação de 3 horas por dia por uma semana ou menos parece habilitar as pessoas ao ensino de uma língua estrangeira (isto só mesmo num país como Portugal...).

Outro problema que se prende com a questão das aulas de Inglês ao 1º ciclo são os ordenados prometidos de 12 euros/ hora que se verifica depois serem metade disso; os recibos verdes; a falta de organização de alguns Institutos que nem um plano curricular têm (nesta altura do ano lectivo não se admite!); a necessidade de ter de se trabalhar em 2 ou 3 escolas para se conseguir um horário de 9h ou 12h, obrigando ao deslocamente em viatura própria.

Se o objectivo da disciplina de Inglês no 1º Ciclo é preparar os alunos para os anos seguintes com vista ao sucesso na disciplina não estou bem a ver como isso há-de funcionar com um sistema, que por sistema, é caótico e sem ponta de profissionalismo.

1.11.06

Música no Blog - Front Line Assembly

Caustic Grip de 1990 é o único CD que possuo dos Front Line Assembly, mas o videoclip escolhido para rodar durante os próximos dias na barra lateral é o de Epitaph do álbum com o mesmo nome datado de 2001.

Passeio pela noite Lisboeta

Nós estávamos assim:




E o Incógnito assim: