13.11.06

Encontros

O fim-de-semana foi repleto de actividades e de muito calor humano. Partilhei grande parte destes dois dias com amigas. O que se revelou surpreendente foi encontrar uma grande amiga, após muitos anos sem nos vermos, e estarmos apenas. Recordou-se algum passado, falámos de pessoas em comum, mas basicamente aproveitámos o tempo para conversar como se conversa com um amigo que encontramos quase todos os dias. Também revi uma antiga colega de Faculdade pela qual sempre nutri admiração, mas com a qual nunca tive uma relação próxima.

Não deixa de ser interessante constatar o quanto as pessoas com as quais nos cruzamos enriquecem as nossas vidas. Todos trazem algo de novo. Uns são mais importantes do que outros. Alguns serão sempre lembrados com muito carinho, com amizade, com amor.

7 comments:

Muse said...

Estava aqui a ver o lado direito do teu blog para ir ver posts mais antigos e cheguei a uma conclusão:

aumenta-me o tamanho das letras das coisas que estão mm em baixo, pq cheguei tanto pra frente pra tentar ler que acabei por descobrir oq é o "Matrix" mas não consegui ler nada doq está escrito lá em baixo!!!! ;p

Outra coisa q descobri, mais uma coisa em comum, Bret Easton Ellis!!!! Um dos meus escritores preferidos (apesar do ultimo, o Lunar Park, me ter desiludido um pouco e ainda nao o ter concluido), mas o "Psicopata Americano" é qq coisa de outro mundo, aquelas descrições, a alucinação...

e qd pensava q nunca mais iria ler qq coisa q me surpreende-se daquela forma, eis que leio o "Glamorama" e fiquei completamente de boca aberta, qd aquilo muda eu cheguei a virar a página para trás pra ver se não tinha passado umas 1000 páginas à frente, ou se o livro se tinha transformado noutra coisa qq... é sem sombra de duvida a coisa mais alucinada q alguma vez li!!!!

e assim ficou o Bret na galeria pq gosto de coisas que me surpreendam, que não consiga prever oq vai acontecer a seguir e, sem duvida que ele o consegue... além disso um capitulo inteiro a falar de Whitney Houston como é q alguém o consegue inserir assim num livro e fazer perfeito sentido???
A descrecição dos anos 80, parece que lá estamos outra vez!!! Delicioso!!!

Grande Bret!!!

e tudo a ver com o escreveste neste topico! ;p

Maria Felgueiras said...

Essse problema das letrinhas muito pequenas ao fundo da barra lateral ainda é para mim um mistério; passo a explicar: cá em casa uso sempre o Firefox e a configuração do blog está impecável. Se por alguma razão uso o IE reparo nesse detalhe "à Matrix". Hei-de ir espiolhar o template do blog no IE, mas receio que se aumentar as letras elas fiquem enormes para quem como eu utiliza o Firefox.

Quanto ao Bret Easton Ellis: comecei por ler no 10º ano o Menos que Zero e As regras da atracção (que continuam a ser os meus preferidos). Os Confidentes e o Glamorama têm partes boas e o homem de facto é um génio da descricção, mas não fiquei maravilhada, confesso. O Psicopata Americano é arrepiante. Foi um dos livros que li que mais me incomodou tamanha a brutalidade. O Lunar Park ainda está na prateleira à espera que eu acabe de ler os cinco livros que me lembrei de ler mais ou menos ao mesmo tempo. :-D

Há um autor chamado Mark Lindquist (se não estou em erro) de quem li um livro, cujo título não me recordo agora, que tem algumas semelhanças com o Bret Easton Ellis - embora o seu registo seja mais soft. Caso encontres alguma coisa dele e te suscite curiosidade é uma leitura que sugiro. :-)

Qualquer post é bom para comentar sobre outra coisa qualquer! :-D

Anonymous said...

A amizade… para mim é, talvez, a forma de amor mais profunda e verdadeira. Como tu, acredito que as pessoas aportam sempre algo à nossa vida, nem que seja para constares que “aquilo não é o que tu queres”…

Quanto aos escritores… há muito tempo que não leio nada do Bret Easton Ellis, mas confesso que entre “Menos Que Zero” e “Psicopata Americano”, eu prefiro o primeiro. Eu acho que tem que ver com a época em que li o livro… Eu vi ambas adaptações ao cinema, e apesar das boas interpretações de Robert Downey Jr. (Menos Que Zero) e de Christian Bale (Psicopata Americano) continuo a achar que os filmes estão aquém dos livros.

O Mark Lindquist, tal como o BEE, faz parte do “brat pack” de autores dos 80’s e portanto é natural que haja algumas semelhanças entre eles. Há muitos anos (andava eu no liceu…) li “Sad Movies”… mas não me lembro bem. Mas acho que vale sempre a pena tentar… especialmente quando se gosta de ler!

Maria Felgueiras said...

Nicky

é exactamente esse o livro do Mark Lindquist do qual não me lembrava do título e nem sei onde ele está; nem tive tão pouco pachorra para o procurar nas estantes para confirmar o título.

A adaptação de As Regras da atracção é francamente boa. A do Menos que Zero não gostei e a do Psicopata Americano não vi.

As amizades têm de ser nutridas, de outro modo morrem e depois não há forma de as ressuscitar, não é? Mas o bom é que nós escolhemos os amigos e escolhemos também o que referes: aquilo que nós não queremos. ;)

Muse said...

As Regras de Atracção tenho ali pra ver (são tantos os filmes q tenho para ver)...

O menos que Zero em livro achei bom, mas talvez por ter lido o P.A e o Glamourama antes já não me disse tanto, se o tivesse lido 1º talvez tivesse gostado mais...

Qto à diferença entre livros e as adaptações pra cinema, sinceramente acho q nunca irá existir um filme melhor que um livro, simplesmente pq não consegues por em 2 horas de filme todo o conteudo do livro, por isso o filme acaba sempre por perder em detalhe, não tem a minima hipotese...

a adaptação do P.A. está boa para oq foi feito, o Bale está excelente, mas se eles fossem mostrar oq o livro descreve era o descalabro e teriam certamente que inventar uma nova categoria para classificar o filme pq o R rated não iria chegar de certeza!!!!!!

qto ao Mark, ainda nao li nada dele, agora já nao me lembro, mas acho que ele vem referido várias vezes no Lunar Park, como disse o nicky, como fazendo parte do "Brat Pack" e sendo o maior rival do Brett e o melhor amigo!

Tenho q ir procurar qq coisa dele... q esta noite acabei de ler "O Último Papa" gostei bastante, recomendo!!

Maria Felgueiras said...

Muse,

julgo que talvez tivesses gostado mais do Menos que zero se o tivesses lido antes dos outros dois.

Em relação ao Psicopata Americano mesmos em ter visto o filme julgo entender o que dizes; dificilmente a maior parte das cenas poderiam ser filmadas tal qual o livro as descreve. O Hannibal Lecter ao pé daquele tipo é um menino. :-D

Quanto a adaptações de livros em filme, existem algumas bastante bem conseguidas. O High Fidelity do Nick Hornby, por exemplo. Embora o conteúdo de um bom livro não possa ser condensado em duas horas de filme julgo que nada como fazer-se uma adaptação do texto original sem,no entanto, o corromper.

Anonymous said...

Pois, Muse, eu também acho que as adaptações para cinema nunca conseguirão superar os livros…

Neste momento estou a lembrar-me do desastroso “Meia Noite no Jardim do Bem e do Mal” de John Berendt que foi transformado em filme pelo Clint Eastwood. Apesar de ter o John Cusack e o Kevin Spacey como actores principais, o filme não consegue transmitir a densidade do livro. Aliás, o livro não é uma obra fácil e adaptá-lo ao cinema era, desde o início, um suicídio!

Pois, parece que o ML e BEE são tão amigos quanto rivais!...

Já agora… Muse, eu sou uma rapariga! ;-)