Um bocadinho para respirar e referir as emoções sentidas no sábado passado no Pavilhão Atlântico. Os The Cure abriram o concerto com Plainsong. De imediato toda a gente que se encontrava nos balcões se pôs de pé para dar as boas vindas a uma das bandas mais respeitadas do circuito alternativo. Nunca antes os vira ao vivo e fiquei impressionada acima de tudo pelo respeito da banda para com o público e especialmente pela reverência com que fomos tratados por Robert Smith. Um verdadeiro senhor. De poucas palavras, é certo, mas com uma postura deliciosamente envolvente e cativante. A banda não precisava provar absolutamente nada, apenas se confirmou estarmos perante um grupo de músicos muito talentosos que toca somente pelo puro prazer de tocar. Foram 3 horas intensas a ouvir, entre muitos outros temas, The Lovecats, Close to Me, a divina A Forest, Lullaby, Just like Heaven, Pictures of You e o fim, apoteótico a meu ver, com Killing an Arab. Numa altura em que outras bandas se prestam, quase por favor, a fazer um único encore, os The Cure brindaram-nos com três, o que tornou a despedida mais fácil. :)
You
Soft and only
You
Lost and lonely
You
Strange as angels
Dancing in the deepest oceans
Twisting in the water
You're just like a dream
Soft and only
You
Lost and lonely
You
Strange as angels
Dancing in the deepest oceans
Twisting in the water
You're just like a dream
4 comments:
Nessa noite fui buscar à gare uma amiga minha que foi ao concerto e quando íamos no carro, com ela a contar-me o que se passou e da doce tortura que foi ter de esperar pelo fim para ouvir o "Killing an Arab", fiquei mesmo muito arrependida de não ter ido... Enfim, não se pode ir a todos os concertos e ainda bem que foi uma bela noite para quem lá esteve. :)
Quem foi não saíu de lá desapontado de certeza. :)
Ainda bem que gostaste. Nada bate o prazer de vermos uma banda que adoramos ao vivo. Como nada bate a desilusão de ver uma banda que adoramos dar um mau espectáculo.
Miss P
Bem verdade as duas coisas! :D
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