Por fim concluí Neither Here Nor There de Bill Bryson. As narrativas das viagens de Bryson pela velha Europa não me apaixonaram tanto quanto outros livros, já aqui vastamente mencionados, contudo para quem ame a arte de viajar torna-se uma leitura quase obrigatória. Neste livro encontrei um Bill Bryson mais injustamente crítico e acintoso do que nos livros anteriores e isso desagradou-me porque sempre o entendera como um autor com um espírito crítico bastante vincado mas acima de tudo com um sentido de humor genial. No entanto, há uma passagem que me fez sorrir nas páginas finais do livro quando Bryson se encontra no seu quarto de hotel no último destino da sua viagem, Istambul.
I sat on the toilet, watching the water run, thinking what an odd thing tourism is. You fly off to a strange land, eagerly abandoning all the comforts of home, and then expend vast quantities of time and money in a largely futile effort to recapture the comforts that you wouldn't have lost if you hadn't left home in the first place.
in Neither Here Nor There, Bill Bryson
3 comments:
Ele tem uma certa razão. No entanto, apesar de tentarmos procurar o mesmo conforto, procuramos também culturas e cenários diferentes. E se não saíssemos de casa, não teríamos nada disso...
É das citações mais brilhantes sobre viagens que conheço.
Gostei deste, mas o meu preferido continua a ser Crónicas sobre um País Grande.
Tem muita razão de facto: comportamo-nos desse modo quando viajamos, mas é sempre um grande prazer descobrir sítios, costumes e pessoas diferentes.
Post a Comment