25.11.12

Sem Urgência

Nos últimos tempos ouvi de mais do que uma pessoa expressões como "as coisas acontecem" e "o que tiver de acontecer, acontecerá", entre outras equivalentes. A minha questão a este respeito sempre foi: sentamo-nos passivamente e esperamos que aconteçam ou pomo-nos a mexer para que aconteçam? Porque eu sempre achei que a inação resulta inevitavelmente em nada.

E pus-me então a pensar porque razão ao contrário dos outros eu não espero que as coisas aconteçam e opto por fazer com que aconteçam. Por um lado falta-me a paciência. Por outro, existe em mim uma certa urgência em viver as coisas, em ver acontecer, em fazer acontecer. Trata-se obviamente de controlar as situações de forma direta e os outros indiretamente, o que de facto, concluo agora, nunca leva a bons resultados.

Por isso, deixemos acontecer.

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