Na realidade não posso afirmar que ande esgotada, mas o cansaço começa a pesar. Não obstante, as leituras prosseguem a bom ritmo. Proclamo-me agora grande apreciadora de Saramago. Já havia gostado muito de Memorial do Convento, tendo-o mesmo eleito como um dos meus livros preferidos, e de Ensaio sobre a Cegueira. Poderei agora acrescentar A Caverna à minha lista de preferências. É um livro que convida à reflexão sobre a condição humana, o amor, os laços, a solidão, as raízes, a mudança e a coragem. Ficou a vontade de ler mais obras do polémico autor e Todos os Nomes já ali se encontra na estante à espera que lhe pegue em breve. Por enquanto vou-me dedicando a Conhecimento do Inferno de António Lobo Antunes, autor que só muito tarde descobri e do qual ainda só li Manual dos Inquisidores. O seu estilo mais pesado, mais denso e rebuscado tornam a leitura por vezes algo penosa, assim como os temas: a guerra colonial e seus traumas.
2 comments:
Eu só li o ensaio sobre a cegueira e achei bom...lê-se muito bem!
Já do Lobo Antunes li "Não entres tão depressa nessa noite escura" (ou coisa parecida) e também achei muito penoso. Tive que tirar eu propria ilações e arranjar uma história feita por mim daquilo que li...porque realmente ele não conta nada de jeito! Penoso é a palavra certa sim senhora.
Estou quase a acabar o livro de Lobo Antunes. Não me parece que fique entusiasmada para ler outros do autor... Logo verei.
Hás-de ler o Memorial do Convento. É um livro fantástico.
Post a Comment