4.10.06

Amar, errar e perdoar

A D escreveu um post introspectivo há poucos dias. Li-o umas duas ou três vezes e só então me aventurei a comentar.

Do seu post esta foi a passagem que reli mais vezes:


Hoje acho que é difícil as vezes dizer gosto de ti, mas a arte reside em saber querer como a outra pessoa precisa de ser querida...



Eu não poderia ficar indiferente a esta passagem. Tinha de dizer algo. E disse. Ou melhor, escrevi. Por isso deixei no Morfondírozások o seguinte comentário:


É isso mesmo. Nem sempre é fácil. Aliás é muito difícil. Acho que por vezes projectamos para os outros as nossas próprias necessidades e desejos; outras julgo que estamos demasiado ocupados a olhar para o nossos umbigo e somos pouco sensíveis em relação aos outros, aqueles que amamos.

Somos seres tão imperfeitos. Erramos. Julgamos fazer o bem quando por vezes fazemos o mal. Mas quando amamos genuinamente e quando somos amados do mesmo modo existe também algo muito importante que permite o perpetuar da relação: o perdão. :)



Por vezes até esquecemos que o facto de alguém estar ali do nosso lado, por nos ouvir, por querer a nossa companhia (haverá algo mais valioso que disponibilizarmos o nosso tempo para estar com alguém?) é já de si uma grande prova de amor. O que, por sua vez, é uma grande dádiva.

2 comments:

Dorka said...

Nao podia concordar mais com as tuas palavras.

Anonymous said...

;)